terça-feira, 5 de novembro de 2013

PT e PMDB discutem aliança e não “acordão”, garante Fátima Bezerra

A pessoas muito próximas, a deputada federal Fátima Bezerra tem mostrado insatisfação com o termo “acordão”, que já começa a fazer parte do discurso de alguns políticos para definir uma possível aliança estadual entre o PT e o PMDB.
Para a deputada federal e provável candidata ao Senado, não se trata de acordão mas da simples reprodução de uma aliança que já existe em nível nacional. São o PT e o PMDB os dois maiores partidos da base de apoio do governo da presidente Dilma Roussef.
“Quer dizer que se o PMDB resolver se compor com a ex-governadora Wilma de Faria é entendimento? Se resolver fazer aliança com Robinson Faria como candidato a governador é entendimento? E se resolver se aliar com o PT é acordão?”, perguntou a deputada em uma conversa política recente.
Para a deputada petista, o projeto eleitoral de Eduardo Campos, governador de Pernambuco, atrapalha o entendimento, no Estado, entre o PT e o PSB de Wilma de Faria. Fátima garante, entretanto, que as relações políticas entre os dois partidos, não vão se alterar.
Quanto ao PSD de Robinson Faria, a parlamentar do PT lembra que o vice-governador tem mantido conversas com o PMDB e com outros partidos que integram o bloco de oposição ao governo Rosalba Ciarlini.
Se está todo mundo conversando como é que o termo “acordão” só é usado para se criticar a possível aliança eleitoral entre PMDB e PT?
Detalhe: quem primeiro usou o termo “acordão” foi o vice-governador Robinson Faria, que deu mostras de estar se sentindo isolado das conversas sobre a formação da chapa majoritária para 2014.
Novas conversas vão acontecer. E o PT e o PMDB se sentarão novamente.
E duas situações são consideradas importantes:
A primeira é que o PMDB quer apresentar a cabeça da chapa, ou o candidato a governador. E isso já exclui, de cara, o projeto de candidatura de Robinson Faria.
A segunda é que a prioridade do PT local e nacional é a candidatura de Fátima Bezerra ao Senado.
Restaria, então, a vaga de vice-governador e os suplentes de senador.

Fonte:Jean Carlos

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