Com o objetivo de buscar uma solução para o impasse da greve na
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), a Associação dos
Docentes da Uern (ADUERN) enviou ofício para o Governo do Estado
solicitando, com urgência, uma reunião com equipe da administração
estadual. A solicitação foi motivada pela falta de resposta, por parte
do Governo, da proposta encaminhada no dia 09 de maio, além disso, o
movimento paredista já está em seu 37º dia.
Para o professor Flaubert Torquato (na
foto), presidente da Aduern, com esta atitude, a categoria demonstra
mais uma vez que está disposta a negociar para pôr fim à greve, além
disso, está à disposição para participar e contribuir com qualquer
discussão que trate de buscar melhorias para a Uern, patrimônio
educacional, cultural e social do Rio Grande do Norte.
Suspensão dos salários
A Assessoria Jurídica da Aduern enviou
ofício ao Banco do Brasil e à Reitoria da Uern solicitando informações
sobre a retenção dos salários dos servidores da Universidade ocorrida no
dia 30 de maio. O objetivo é identificar os responsáveis pelo ato que
ocasionou a suspensão dos salários, quando o dinheiro para o pagamento
já constava na conta da Uern. O ato ilegal gerou vários prejuízos aos
professores e técnicos administrativos da instituição.
Conforme explica o professor Lindocastro
Nogueira, assessor jurídico da Aduern, o sindicato irá buscar a
responsabilidade pessoal de quem praticou o ato, já que a assessoria
entende que a responsabilização do ente público é um autoflagelo.
Judicialização da greve
Depois que a desembargadora convocada
Sulamita Pacheco indeferiu o pedido de liminar do Governo do Estado que
pedia a ilegalidade da greve na Uern, o Governo recorreu da decisão no
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN). O recurso será
julgado pelo Pleno do TJRN. Segundo Lindocastro Nogueira, a votação
ainda não tem data, mas pode entrar na pauta a qualquer momento.
Fonte:jean carlos