segunda-feira, 17 de março de 2014

Produtora pornô recebe mais de 1 mil currículos para vaga de estágio em 3 dias

Brasileirinhas procura estudante de Comunicação ou Letras para trabalhar com criação de textos e conteúdo

 A produtora e distribuidora de filmes pornográficos "Brasileirinhas" recebeu mais de 1 mil currículos de candidatos à vaga de estágio aberta na última sexta-feira (14). A empresa de São Paulo, que já produziu filmes com Alexandre Frota, Rita Cadillac e Gretchen, procura um estudante de Comunicação ou Letras para trabalhar com criação de textos e conteúdo.

Segundo o diretor da companhia, Clayton Nunes, o número excepcional de candidatos é normal para todas as vagas de emprego anunciadas pela produtora. "O problema é que a gente recebe muito e-mail e dificulta para fazer a triagem. Primeiro tem que eliminar todos os que mandam por brincadeira, alguns nem estão estudando mais", conta.
Apesar de muitos candidatos não corresponderem às expectativas da produtora, Nunes conta que os profissionais que são contratados geralmente se saem bem na empresa. "Teve um cara só que ficou um dia e não voltou, porque ele era religioso e achou que ia aguentar", diz o diretor.

De acordo com Nunes, a produtora não está mais recebendo currículos para a atual vaga de estágio, pois a seleção e triagem já foi iniciada. Os requisitos para o cargo eram: cursar Comunicação ou Letras, domínio da língua portuguesa, conhecimento em SEO (do inglês, Search Engine Optimization), atualização e descrição de conteúdo, ter conhecimento do office (word e excel), ser pró-ativo e ágil na execução das tarefas e ter senso de humor, além de não ter nenhuma restrição com conteúdo adulto.
Já os benefícios são a bolsa de estágio no valor de R$ 900 mensais, vale alimentação no valor de R$ 8,50 por dia, vale transporte e flexibilidade de horário de trabalho.
Fonte:IG

Anatel impedirá operação de celulares piratas

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) começou hoje (17) a fazer um diagnóstico dos celulares  piratas - sem homologação - que operam no país. A ideia é que, após a análise, sejam anunciadas medidas para que só permaneçam os celulares regulamentados, bem como o cronograma para retirada dos aparelhos irregulares.
Não há prazo definido para que a Anatel conclua o levantamento dos aparelhos piratas. Futuramente, os aparelhos sem a certificação do órgão regulador deixarão de ser habilitados pelas operadores do serviço.
Em um primeiro momento, a medida valerá para novas habilitações e a expectativa é que os celulares em funcionamento, mas sem homologação, passem por um processo natural de substituição.
A identificação do aparelho será feita pelas operadoras de telefonia no ato de ativação do acesso do usuário, quando é inserido um chip de celular para a utilização do telefone. Nesse momento, a prestadora faz a leitura de um número de série do terminal, conhecido como Imei. Se o aparelho não é homologado, não será habilitado.
A Anatel recomenda que os usuários só comprem aparelho com selo da agência, uma garantia de que o telefone segue as normas de segurança e de qualidade da regulamentação brasileira.
Fonte:Agência Brasil

José Agripino admite distanciamento da governadora Rosalba

Na entrevista ao jornal de Tribuna do Norte, edição de domingo (16), o presidente nacional do Democratas, senador José Agripino Maia, deixou claro que o partido não tem interesse no único governo estadual que ainda mantém.
Segundo Maia, o DEM vai priorizar a renovação de mandato do seu filho, deputado federal Felipe Maia, e dos deputados estaduais Getúlio Rêgo, José Adécio e Leonardo Nogueira.
Quanto a reeleição da governadora Rosalba Ciarlini, com quem tinha uma parceria política de quadro décadas, José Agripino deixou claro que não é de seu interesse e do seu partido.
Ele, inclusive, foi deixou evidenciado que o seu interesse é se aliar aos Alves, inclusive, indicando os nomes do deputado Henrique Alves e do ministro Garibaldi Filho para governador.
A entrevista de Agripino teve um tom de rompimento com a governadora Rosalba Ciarlini, embora ele não tenha admitido de forma clara.
 
VEJA O QUE DISSE JOSÉ AGRIPINO
 
A aliança com o PSDB nacional está consolidada?
O deputado Ronaldo Caiado, que é uma das melhores expressões do nosso partido, manifestou desde 2013 o desejo ou colocou o nome dele para sondagem do partido como pré-candidato à presidência. Ele próprio teve oportunidade de conversar com os colegas deputados e de sentir a receptividade e perspectiva de viabilização do objetivo de candidatura presidencial. E ele percebeu que a candidatura prejudicava as alianças, porque imobilizava para as alianças possíveis nos Estados, que viabilizarão a eleição de 35 a 40 deputados federais e até seis ou oito senadores. Os mais simpáticos a candidatura de Ronaldo Caiado, na última reunião do partido, já afirmaram que ele (Ronaldo Caiado) pré-anunciava que seria candidato ao Senado pelo Estado de Goiás. Com o partido não tendo candidatura a presidente, o que se vislumbra é a aliança para o plano nacional.

O Democratas se encaminha para o palanque de Aécio Neves?
Encaminha-se, sim, mas não está definido. Até porque eu coloquei como pré-condição para formação de aliança (com o PSDB) que vai dar o nosso tempo de rádio e televisão (para o PSDB) as alianças convenientes ao partido (DEM) nos Estados. Há uma série de demandas que estão em curso e, nesse momento, sinalizam sim para uma eleição com o PSDB, mas essas conversas
têm que ser concluídas para quea eleição se pragmatize.

Ou seja, a definição do Democratas nacional é priorizar a proporcional para reerguer o partido?
Isso. Assim como esse fato acontece no plano nacional, ele remete ao plano estadual. São os mesmos modelos.

Nessa reunião, na qual foi definida a prioridade para eleiçãoproporcional, algum outro potiguar do DEM, além do senhor, participou? Eu e o ex-deputado Carlos Augusto Rosado, que é o presidente do diretório municipal do partido em Mossoró.
A prioridade do Democratas para proporcional colide com o projeto de reeleição da governadora Rosalba Ciarlini, que vem sendo já sinalizado por ela?
Não sei se colide ou não colide. Até porque nas conversas que eu tinha com Rosalba há algum tempo atrás, ela me dizia que postularia a candidatura à reeleição se estivesse em condições reais de disputar. Não sou candidato a nada nessa eleição, mas tenho a responsabilidade de presidir o partido nacionalmente e estadualmente. E preciso da eleição dos nossos deputados. Tenho que pensar também neles. Então tenho a obrigação de entregar a decisão sobre candidatura própria ou aliança aos que são candidatos. Quem é candidato? José Adécio, Getúlio Rego, Leonardo Nogueira são candidatos à reeleição, Felipe Maia é candidato a reeleição. Se Rosalba quiser ser candidata coloque a postulação dela e a gente vai avaliar, consultando o partido, os prefeitos, os vice-prefeitos, as lideranças do partido sobre a conveniência, no diretório estadual, da candidatura ao Governo, que teria as mesmas conseqüências. Quem seriam os aliados? Qual seria aliança na proporcional para viabilizar a reeleição dos deputados federais e estaduais? Temos uma defecção, o deputado Betinho Rosado nos deixou. Temos só um deputado federal e precisamos manter nossa estrutura e crescer. Temos candidatos novos a deputado estadual com expressão eleitoral e temos a obrigação de oferecer condições de aliança, de soma de voto por coligação, que viabilize a eleição. Isso eles (os deputados) têm direito de opinar. Isso vai ocorrer na hora própria em uma reunião no diretório estadual, que vai definir. Se houver a pretensão de candidatura a reeleição (de Rosalba Ciarlini) o partido vai se reunir e pelo seu diretório estadual vai definir qual a melhor conveniência para o crescimento ou preservação do partido no Rio Grande do Norte, como no plano nacional.

Quem define o rumo do DEM é o diretório estadual? É uma espécie de prévia?
Não é prévia. O diretório estadual, se aparecerem teses de candidatura própria ao Governo ou alianças com outras candidaturas, o diretório estadual decidirá, assim como a executiva nacional vai decidir sobre qual a tese prevalente. Entendendo que, em qualquer circunstância, você tem uma última instância que é a convenção estadual ou nacional.

Quem decidirá o destino do DEM no Estado será a Executiva estadual? Ela é que tem esse poder?
Claro que tem. A executiva estadual tem poderes, só não tem poderes mais do que a convenção. Mas a executiva estadual tem poderes para deliberar, é ela quem fala pelo partido. A executiva traduz a expressão do partido.

Mas, ainda assim, poderá ir para a convenção duas teses a serem definidas? Nada impede. A executiva estadual sinaliza a vontade do partido. Se a executiva definir uma coisa que conflite com o interesse de alguns, a democracia reserva a instância da convenção.
O senhor disse que em uma das últimas conversas que teve com a governadora, ela afirmou que seria candidata se “estivesse condição de reeleição”. Na sua visão, Rosalba está em condição de reeleição? É muito difícil dizer isso. Não tenho, feita pelo partido, nenhuma pesquisa de opinião. Agora o grande instrumento de avaliação, de possibilidade, é pesquisa de opinião feita um pouquinho mais para frente e avaliar se a governadora estaria em condição de pleitear ou não. Pelos dados que foram exibidos por pesquisas divulgadas há pouco de tempo, a condição dela não é confortável.
O senhor tem conversado com a governadora ou com o ex-deputado Carlos Augusto?
Não tenho.

Faz quanto tempo que o senhor não conversa com eles?
Nada impede que conversemos a qualquer hora, mas não tem havido oportunidade de conversarmos.

Há, de fato, um distanciamento do senhor da governadora e do ex-deputado Carlos Augusto Rosado? Desde o começo do governo me coloquei o tempo todo à disposição dos interesses do Estado do Rio Grande do Norte através da interpretação da governadora e me mantenho nessa mesma disposição. Sempre que ela precisa de mim, sabe que encontra um guardião dos interesses do Estado. É só ser procurado.
O senhor concorda que a governadora tem sinalizado para um projeto de reeleição pela agenda que adota e pelo discurso? Não sei, uns me dizem que sim  outros que não. Prefiro dizer que não sei. E se houver essa pretensão ela será remetida à executiva estadual. O papel que me cabe como dirigente estadual do partido é fazer a avaliação por aqueles que falam pelo partido e que têm interesse, os três deputados estaduais, o deputado federal haverão de colocar sua argumentação e tentar convencer em um rumo e outro. Democraticamente, quem vai decidir não é o presidente do partido. A lógica, o bom senso é quem conduz e remete a definições. Não sei o que pensarão os três deputados estaduais e um federal se uma candidatura ao governo engessaria de tal forma as alianças partidárias que poderia até inviabilizar suas próprias reeleições. Esse é um assunto que se for provocado pela tese da governadora de candidatura à reeleição será colocada para deliberação da executiva estadual.
O senhor tem conversado com o PMDB, com o PR. Essas conversas remetem à aliança do Democratas com esses dois partidos? Quem levou, quem trabalhou, quem se esforçou para levar o apoio de pessoas que não votaram em Rosalba, mas apoiaram o seu governo? Fui eu, com João Maia, com Henrique (Eduardo Alves). Tenho uma proximidade com eles de muito tempo. Tenho uma relação muito positiva e muito robusta com o PMDB de Garibaldi Filho e Henrique, com o PR de João Maia, com o PSDB de Rogério Marinho e Aécio Neves, com o PROS de Ricardo Motta. Tenho uma relação com essas forças todas e tenho estado dentro das conversas desse grupo.
Falando em hipótese, o Democratas, partindo para candidatura majoritária com Rosalba Ciarlini, quais seriam os prováveis partidos aliados? Infelizmente, não vejo. Não vejo parceiros de expressão para eleição majoritária.
A governadora Rosalba, sua aliada, vem enfrentando dificuldades na administração. Em que ou onde ela está errando? Eu preferia olhar outro lado, qual o papel dela? Vejo nela uma mulher esforçadíssima, dedicada, trabalhadora, incansável, mas ela tem cometido equívocos. A perda do apoio do PR, do PMDB, por mais recomendação foi uma coisa negativa para o governo dela. O que está faltando a ela? É difícil entender porque, para mim, Rosalba tinha tudo para ser uma grande governadora. Ela foi uma grande prefeita, uma senadora que se destacou, ganhou eleição no primeiro turno, tinha suportes muito bons. Mas, infelizmente, falhou. Não sei, exatamente, a que atribuir. Agora sei sim que a aposta que fizemos no nome dela era respaldada no caminho só de sucessos. Infelizmente, não tenho um raciocínio pronto para justificar porque a governadora não vai bem como eu gostaria que ela estivesse indo bem.
O senhor já foi aliado e oposição à vice-prefeita Wima de Faria. Haveria hoje reaproximação com a vice-prefeita? Não tenho conversado com Wilma. Cumprimento quando me encontro com ela em evento.
Mas o PMDB conversa e negocia com ela uma aliança. O Democratas, em caso de aliança com o PMDB, apoiaria Wilma de Faria para o Senado? Vejo com naturalidade.
O DEM poderia apoiá-la para o Senado? Na hora em que a tese da aliança for colocada para avaliação dos que vão decidir, claro que vai ser colocada a hipótese de candidatura própria, se for colocada, e aliança com A, B e C. A decisão não será de José Agripino, mas dos protagonistas que são do partido e se submeterão a voto agora em 2014.
De todos os partidos que o senhor tem conversado, o único que já definiu candidatura própria é o PMDB. Como o senhor avalia essa pretensão? Quem seria o potencial nome do PMDB?
Essa definição cabe ao PMDB, não cabe a mim dizer que o candidato ideal é A, B ou C. O PMDB aspirar a candidatura própria ao Governo é legítima porque o partido cresceu bastante no Estado. O PMDB, pelas funções que ocupa — Garibaldi ministro e Henrique presidente da Câmara — conseguiu fazer um bocado por aquilo que é interesse do Estado. Isso fortaleceu Garibaldi e Henrique e ao partido PMDB. Em função disso, dessa conjugação de fatores, o PMDB tem legitimidade para pleitear candidatura própria.

E quem seria o candidato?
Tem que sair da dupla Garibaldi ou Henrique.

E o ex-senador Fernando Bezerra?
É um nome bom, mas entre ser um nome bom e ter condição de ganhar a eleição tem uma distância. O candidato tem que ter elementos políticos e eleitorais importantes. Tenho com ele (Fernando Bezerra) relação confortável. Se ele for o candidato terá que mostrar condição política, que é o mais fácil, e condição eleitoral, que é mais complicada, para ganhar a eleição. O PMDB não vai entrar na disputa sem avaliar muito bem as chances de vitória.

O deputado Henrique Eduardo Alves é o nome?
O deputado Henrique tem o direito de pensar em ser candidato a governador, por toda sua história, pelo espírito público que tem demonstrado com as causas do Estado. Ele tem o direito de pensar nisso.

Algum desgaste pela reportagem veiculada no jornal O Estado de São Paulo, que mostrou gastos do senhor, de R$ 50 mil, no plano de saúde do Senado para um tratamento dentário?
Nenhum. Até porque o que houve foi o uso de um direito. Eu tenho uma cota anual para tratamento médico ou dentário. Não houve reparação estética. O que houve foi reparação estrutural. Eu tive um problema sério de recomposição de toda base dentária que foi ao longo de quase dois anos refeita. Todo trabalho que foi feito foi para recuperação de um trabalho mal feito que não foi feito por dentista do Estado. Quando fiz com dentista do Estado foi tudo muito bem feito, mas quando eu fiz em Brasília foi mal feito e me levou anos depois a ter que recompor. Usei o que o Senado dá direito, desde que tenha problema de ordem médica.

Fonte:Defato

Congresso vai decidir sobre criação de novos municípios

Senadores e deputados se reúnem na próxima terça-feira (18), a partir das 19h, para examinar vetos presidenciais a 12 propostas. O primeiro item da pauta é o veto integral ao projeto que trata da criação de novos municípios, que devia ter sido votado no mês passado, mas a sessão acabou suspensa por falta de acordo. Ao vetar o projeto, a presidenta Dilma Rousseff salientou que a proposta contraria o interesse público, uma vez que os novos municípios poderão gerar despesas sem a criação de novas receitas, o que impactaria negativamente a sustentabilidade fiscal e a estabilidade macroeconômica.
 Já o autor do projeto, o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), lembrou que ela foi aprovada por 312 deputados e 53 senadores, o que sugeriria uma propensão à derrubada do veto. Uma alternativa ao impasse é a proposta do governo federal de encaminhar ao Congresso um novo projeto para tratar da criação de municípios. O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), disse que até terça-feira o texto chegará ao Parlamento, o que possibilitará um entendimento e a manutenção do veto. A ideia do governo é regionalizar os critérios para as novas cidades, mantendo os critérios propostos pelo Congresso apenas para Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com regras mais rígidas para Sul e Sudeste.

“Essa proposta vai dar uma conotação mais regional à possibilidade de criação de novos municípios. Isso é uma demanda justa, especialmente para os estados do Norte, e algumas situações do Nordeste. Então, para o Norte, o Nordeste, bem como para o Centro-Oeste haverá uma maior facilitação”, - explicou o líder do PT.

Dúvidas

O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), disse ter dúvidas quanto ao apoio à manutenção do veto presidencial. Para ele, houve um erro de origem, quando o governo não negociou o projeto durante a tramitação no Congresso. Além disso, explicou, a questão ultrapassa os limites entre governo e oposição e entre lideranças e liderados.

“É uma questão federativa que envolve municípios em vários estados. Como sou municipalista, sou a favor da matéria. Como líder, vou ter que reunir a bancada para ouvi-la em relação a essa questão. Na questão pessoal, sou favorável, obviamente que dentro de determinados critérios, à criação de novos municípios”, esclareceu.

A melhor saída para o impasse, na avaliação do líder do PMDB, é que a proposta a ser enviada pelo Executivo possa ser votada, pelo menos no Senado, ainda na tarde de terça-feira (18), antes da sessão do Congresso.

Oposição

A oposição não manifestou uma posição consensual em relação ao projeto. O líder do PSDB, Aloysio Nunes Ferreira (SP), disse que os tucanos estão liberados para votar como acharem mais apropriado. “Cada um tomará a decisão que achar melhor. A minha posição pessoal é pela manutenção do veto. Votei contra esse projeto quando foi apreciado pelo Senado e vou manter minha posição”, afirmou. O autor do projeto, Mozarildo Cavalcanti, participa da costura para uma nova proposta, mas confessa achar uma desconsideração com o Congresso o veto a um projeto que tramitou por mais de 12 anos. “Não consigo entender o motivo da preocupação do governo. O nosso projeto é moralizador. Se tivesse sido aprovado há 17 anos, teria evitado a farra da criação de cerca de 2,5 mil municípios, como aconteceu de duas décadas para cá”, afirmou.

Doze vetos deverão ser apreciados

Em meio à crise com a base aliada, o Palácio do Planalto corre o risco de sofrer um novo revés nesta semana no Parlamento. Está marcada para esta terça-feira (18) a sessão conjunta do Congresso Nacional para a apreciação de 12 vetos presidenciais, entre eles o veto integral ao projeto que estabelece critérios para a criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios. Após uma semana onde 10 ministros foram chamados a dar explicações aos deputados, o veto do projeto sobre os municípios é um dos que mais têm chances de ser derrubado.

Ao rejeitar o projeto que abriria espaço para a criação de 400 novos municípios, o governo alegou que a medida aumentaria os gastos da máquina pública. O veto à criação de municípios entrou na pauta da sessão conjunta de fevereiro e na época já havia uma disposição dos parlamentares para derrotar a vontade presidencial. Com a falta de quórum por parte dos senadores, os deputados entraram em obstrução temendo não conseguir dar seu “recado” ao governo e a sessão caiu.

Na próxima semana, outros vetos que não foram analisados em fevereiro também retornarão à pauta, entre eles o veto parcial ao projeto que disciplina a parceria com as universidades comunitárias, além das rejeições integrais aos projetos sobre a normatização para implantação de travessia de pedestres próximos às escolas e a regulação da condução de veículos de emergência.

Foram acrescentados na pauta de março os vetos parciais ao projeto de minirreforma eleitoral e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A presidenta Dilma Rousseff vetou dispositivos da LDO que definiam tabelas oficiais como referência de preços para projetos de construção civil e rodoviários. O veto abre brecha para afrouxar o controle sobre custos de obras públicas em 2014 e preocupa órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União (TCU).

Outros seis projetos vetados também passarão pela a análise dos parlamentares, entre os quais o que autoriza a criação de Conselhos Federal e regionais de Zootecnia e o que determina a construção de estações de apoio a motoristas em rodovias federais sob concessão.

Fonte:Tribuna do Norte

Sequência de assassinatos coloca cidades do Oeste potiguar na rota das mais violentas do Nordeste


Somente nos últimos três dias, pelo menos cinco pessoas foram assassinadas em cidades da região Oeste do Rio Grande do Norte, onde os crimes têm se tornado frequentes e a população refém do medo e da bandidagem. As ocorrências têm colocado as cidades oestanas na rota dos municípios mais violentos do Nordeste.

Como destaque de cidades com alto índice de criminalidade na região Oeste, aparece os municípios de Mossoró e Baraúna, onde as duas juntas já contabilizaram quase 40 homicídios este ano. Se a soma inclui cidades como Serra do Mel, Caraúbas, Assú, Areia Branca, o numero de pessoas mortas em homicídios ultrapassa as 50 vítimas.

Para se ter uma dimensão da violência gerada no Oeste do RN, nas primeiras horas da última quinta-feira, uma operação conjunta das polícias civil e militar de Mossoró terminou com duas pessoas mortas em confronto, no município de Serra do Mel.

A operação que visava cumprir mandados de busca e apreensão, na Vila Goiás, culminou com as mortes de dois irmão, que conforme a polícia, abriram fogo contra os policiais e no revide acabaram morrendo Manoel Diego da Silva Fernandes, o "Dieguinho", e Francisco de Assis da Silva Fernandes, "Assisinho". Eles teriam morrido na troca de tiros.

De acordo com o delegado Renato Oliveira, titular da Divisão de Polícia do Oeste (Divipoe), os dois irmãos eram suspeitos de participação em um crime e estavam sendo investigados.
"Quando chegamos à casa deles, eles abriram fogo contra os policiais e saíram correndo. Houve revide e uma intensa troca de tiros, que, infelizmente, terminou com os dois mortos", explicou o delegado.

Na cidade de Baraúna, três pessoas foram executadas à bala em menos de duas semanas, tendo o último crime ocorrido na sexta-feira (14), onde na rua José Vidalino, centro da cidade, Francisco Clebson Filgueira, o "Guel", 22, foi morto a tiros à queima-roupa. A vítima já tinha passagens pela polícia.

Antes, porém, um duplo homicídio teria chamado a atenção dos moradores baraunenses, quando, na segunda-feira (3), o casal Jonatthan Souza de Lima, 29, e Maria das Dores da Silva Batista, 45, foi executado a tiros dentro de uma bar, de propriedade deles, no bairro da Subestação. Na ocasião, homens armados de pistolas renderam as vítimas e as mataram.

O chefe de investigação João Euzébio Neto, da Delegacia de Polícia Civil de Baraúna, explicou que dos crimes ocorridos na cidade este ano, 100% estão ligados ao tráfico de drogas.

"No ano passado aconteceram 36 assassinatos e 96% dos crimes são de pessoas ligadas ao tráfico e os que ocorreram este ano, todos eles são pessoas envolvidas com entorpecentes", concluiu.

Mossoró registrou cinco assassinatos na semana passada

A cidade de Mossoró lidera as ocorrências de assassinatos. Somente na última semana, cinco pessoas foram mortas a tiros, sendo quatro execuções e uma delas morta em confronto com a PM, na zona rural. A somatória dos assassinatos chega a 31 homicídios em 2014, contabilizando uma pessoa morta a tiros ou facadas a cada dois dias.

O último crime aconteceu na manhã da sexta-feira (14) e teve como vítimaFrancisco Ubiratan Lopes de Souza, 55. Ele foi executado dentro de sua residência, na rua João Damásio, bairro Carnaubal.

Os assassinos invadiram a residência da vítima e o surpreenderam enquanto dormia. Vizinhos ouviram os disparos na madrugada, porém somente pela manhã o corpo foi achado com perfurações de tiros.

Já na quinta-feira,por volta das 13h30, Wesley Victor Sabino, 23, que residia no bairro Lagoa do Mato, foi executado com mais de 20 tiros de pistola em uma oficina mecânica na rua Coelho Neto, bairro Alto da Conceição.

A vítima teria entrado na oficina enquanto aguardava a chuva passar. Na ocasião, Wesley foi surpreendido por dois elementos, em uma moto, que chegaram atirando. A vítima foi alvejado na cabeça e no tórax.Wesley era acusado de homicídios e atentados.

Porém, o crime mais chocante da semana aconteceu na última segunda-feira, quando um casal foi assassinado a tiros dentro de casa, no bairro Quixabeirinha. O casal Edivan Florentino da Silva, 40, e Francidália Maria da Silva, 32, foi executado a tiros na própria residência, em uma vila na rua Dolores do Carmo Rebouças.

Francidália Maria era natural de Catolé do (PB) e Edivan Florentino, de Frutuoso Gomes. Eles foram encontrados mortos a tiros por volta da 1h30, depois que vizinhos ouviram estampidos e dois elementos saindo do local em uma motocicleta.

Principais cidades violentas do Oeste

Mossoró

30 homicídios

Baraúna

7 homicídios

Assú

6 homicídios

Serra do Mel

4 homicídios

Areia Branca

3 homicídios


Via Blog Umarizal em Fotos