sábado, 2 de fevereiro de 2013

APÓS DENUNCIAS POLICIA PRENDE QUADRILHA QUE PRETENDIA AGIR EM JANDUÍS


Francisco Luciano

Francinaldo

Fredson

Material encontrado com os acusados

Na tarde desta quarta-feira (30), a Polícia Civil de Janduís, com o auxílio da Polícia Militar, prendeu dois foragidos do sistema penitenciário, juntamente com uma adolescente e outro comparsa.
Após receber denúncias anônimas de que havia um grupo suspeito hospedado em uma pousada da cidade, os Agentes de Polícia Civil, com apoio dos Policiais Militares da cidade, realizaram uma abordagem no grupo. Questionados sobre o motivo da vinda a Janduís, os suspeitos apresentaram a desculpa de que vieram “só andar” e, por apenas um deles apresentar documento, a atitude foi considerada suspeita, de modo que foram todos conduzidos à delegacia para levantamentos de praxe.

Diante da suspeita de que o grupo estava objetivando praticar crimes, após autorização dos suspeitos, foi realizada busca nos quartos da pousada ocupados por eles. Na ocasião, foi encontrado um revólver cal. 38 com cinco munições intactas, além de vários celulares, e dois capacetes. Vale ressaltar que ninguém da dupla estava de moto. Como havia uma adolescente envolvida, esta assumiu a propriedade da arma, como é de costume.

O grupo foi autuado por formação de quadrilha armada e corrupção de menor. Já a adolescente responderá pelos atos inflacionais análogos aos crimes de formação de quadrilha e porte ilegal de arma de fogo.

Após consultas aos bancos de dados, foi descoberto que FREDSON IRINEU SANTIAGO DE FREITAS recebeu progressão de pena para responder no semi-aberto em Macau, mas como não compareceu, encontra-se na condição de foragido.

Já FRANCISCO LUCIANO DA SILVA, é foragido da Penitenciária Mário Negócio, e por este motivo, apresentou identidade falsa com o nome de MARCOS ANTÔNIO GOMES DE LIMA, sendo autuado também por uso de documentos falsos.

O último integrante do bando é FRANCINALDO GALDINO DE OLIVEIRA. Foi detida, ainda, SILANE DO VALE COSTA, mas esta foi solta após prestar esclarecimentos.

FREDSON e LUCIANO são de Mossoró e já respondem a um assalto em conjunto, e os demais são de Governador Dix-sept Rosado.

A polícia continua as investigações para descobrir outros crimes praticados pelo bando e identificar possíveis comparsas.
Fonte:Carinha da Net

Dez anos depois, Guaribas deixa para trás o título de cidade mais pobre do país e a população faz planos para o futuro


Guaribas (PI) - Lançado no dia 3 de fevereiro de 2003, no município com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país, o Programa Fome Zero foi criado com o objetivo de erradicar a miséria, com a transferência de renda e garantindo o alimento para as famílias que viviam na extrema pobreza. Hoje, o Brasil ainda tem pelo menos 5,3 milhões de pessoas sobrevivendo com menos de R$ 70 por mês, diferentemente do início dos anos 2000, quando eram 28 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza.
Nos último dez anos, esse número vem diminuindo. Em parte, por causa de políticas públicas de ampliação do trabalho formal, do apoio à agricultura e da transferência de renda. Hoje, a iniciativa, que ganhou o nome de Bolsa Família, chega a quase 14 milhões de lares. Ela nasceu do Programa Fome Zero, criado para garantir no mínimo três refeições por dia a todos os brasileiros. E foi do interior do Nordeste que essa iniciativa partiu para o restante do país.
Depois de dez anos, a Agência Brasil voltou a Guaribas, no sul do Piauí, escolhida como a primeira beneficiária do programa de transferência de renda. Localizada a 600 quilômetros ao sul da capital, Teresina, Guaribas não oferecia condições básicas para uma vida digna de sua população: faltava comida no prato das famílias, que, na maioria das vezes, só tinham feijão para comer. Não havia rede elétrica e poucas casas tinham fogão a gás.
Mulheres e crianças andavam quilômetros para conseguir um pouco de água e essa busca, às vezes, durava o dia inteiro. A dona de casa Gilsa Alves lembra que, naquela época, “era difícil encontrar água para lavar roupa”, no período de seca. “Às vezes, até para tomar banho era com dificuldade".
O aposentado Eurípedes Correa da Silva não se esquece daquele tempo, quando chegou a trabalhar até de vigia das poucas fontes que eram verdadeiros tesouros durante os longos períodos de seca, com água racionada. Hoje, a água chega, encanada, à casa dele.
Pai de sete filhos, Eurípedes tem televisão e geladeira. Além do dinheiro da lavoura e da aposentadoria, ele recebia o benefício do Fome Zero e agora conta com o Bolsa Família. O benefício chega a 1,5 mil lares e a meta é alcançar 2 mil neste ano, o que representa oito em cada dez moradores da cidade. A coordenadora do programa em Guaribas, Raimunda Correia Maia, diz que “o dinheiro que gira no município, das compras, da sustentação dos filhos, gera desenvolvimento".
A energia elétrica também chegou a Guaribas e trouxe com ela internet e os telefones celulares. No centro da cidade, há uma praça com ruas calçadas e uma delegacia, além de agências bancárias, dos Correios e escolas. A frota de veículos cresceu e, hoje, o que se vê são motos, em vez de jegues.
O município conquistou o principal objetivo: acabar com a miséria. Mesmo assim, ainda está entre os mais pobres do país e enfrenta o êxodo dos jovens em busca de emprego em grandes cidades. Segundo o IBGE, entre 2000 e 2007, quase 10% dos moradores deixaram Guaribas.
Alan e Rosângela podem ser os próximos. O Bolsa Família e as melhorias na cidade não foram suficientes para manter o casal no município, já que ali os dois não encontram trabalho. Os irmãos já foram para São Paulo e é impossível sustentar a família de oito pessoas com um cartão (do Bolsa Família) de R$ 130.
Quem escolheu ficar na cidade sabe que muita coisa tem que melhorar. O esgoto ainda não é tratado; algumas obras não saíram do lugar, como a do mercado municipal. Até o memorial erguido em homenagem ao Fome Zero está abandonado há anos. Longe de Teresina, os moradores se sentem isolados, principalmente por causa da dificuldade de chegar à cidade mais próxima: são 54 quilômetros de estrada de terra, em péssimo estado, até Caracol.
Isso torna difícil escoar a produção de feijão e milho e faz com que todos os produtos cheguem mais caros. A dificuldade de acesso também prejudica uma das conquistas da região: a unidade de saúde. A doméstica Betânia Andrade Dias Silva levou o filho de 5 anos para uma consulta e não encontrou médico. Ela desabafa: “É ruim né?! Principalmente numa cidade pequena, na qual você precisa de um atendimento melhor, tem que sair para ir para outra cidade, Caracol, São Raimundo, que fica longe daqui. Por exemplo, caso de urgência, se você estiver à beira da morte, acaba morrendo na estrada… Então, é difícil".
Há mais de um mês, o atendimento é feito apenas por enfermeiras e por um dentista. Mesmo oferecendo um salário que chega a R$ 20 mil, a prefeitura diz que não consegue contratar médicos. O jeito é mandar os pacientes mais graves para as cidades vizinhas.
Mas essa situação pode começar a mudar ainda neste ano. Segundo informou a Secretaria de Transportes do Piauí, o trecho da BR-235 que liga Guaribas a Caracol deve começar a ser asfaltado em outubro. Por enquanto, está sendo asfaltado outro trecho da rodovia, entre Gilbués e Santa Filomena.
O casal Irineu e Eldiene saiu de Guaribas para procurar trabalho em outras cidades, mas voltou. Agora eles levantam, pouco a pouco, uma pousada no centro da cidade. Irineu diz que a obra que está fazendo não é “nem tanto pensando no agora”, é para o futuro. “Estou vendo que a cada ano que está passando, Guaribas está desenvolvendo mais”.
A expectativa de Irineu e Edilene é resultado da mudança dessa que já foi a cidade mais pobre do país. Mesmo com dificuldades, os moradores de Guaribas, agora, olham para o futuro com mais esperança e otimismo. Eldiene garante que vai ficar e ver a pousada cheia de clientes.
Veja aqui galeria de fotos de Guaribas na época do laçamento do Fome Zero.
Fonte:Agência Brasil

Descubra se seu nome está sujo


Setenta por cento dos consumidores que procuram o Serviço de Proteção ao Crédito em São Paulo descobriram que estavam com problemas de inadimplência na hora que foram fazer uma compra ou obter um empréstimo.

A cada 10 pessoas que vão ao serviço de proteção ao crédito, sete só descobriram que estão com o nome sujo porque foram fazer uma compra ou pegar um empréstimo e não conseguiram.

A arquiteta Luciane Braga enfrentou a fila para descobrir que tem uma dívida de R$ 970. “Não faço ideia. Em dezembro fui mandada embora da empresa, como posso ter comprado alguma coisa nesse valor? Agora vou tirar cópias dos meus documentos e vou contestar isso aqui por aqui mesmo”.

O que muita gente não sabe é que dá para ver se o nome está sujo ou não pela internet. O cadastro é de graça e pode ser feito em qualquer computador.

É preciso informar alguns dados pessoais e também um endereço eletrônico e número do celular. “São formas de garantir que o consumidor que está fazendo o cadastro é a pessoa que diz ser”, explica Fernando Cosenza, diretor de sustentabilidade.

Depois o consumidor consegue ver a lista completa das empresas para as quais está devendo. Com os detalhes na mão, fica mais fácil limpar o nome, explica Fernando: “Vai poder verificar se tem registro de débito e, se tiver, quem são os credores, qual o valor original da dívida e quais são os meios de contato com esse credor. Para a pessoa procurar credor e sentar para fazer a negociação”.


Fonte: G1