sexta-feira, 1 de maio de 2015

Pesquisadora da UFRN cria remédio que combate o câncer de próstata

Medicamento foi desenvolvido pela médica e farmacêutica Regina Esposito

O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, ficando atrás somente do câncer de pele. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é o sexto tipo mais comum no mundo, representando cerca de 10% do total de cânceres em homens. Neste sentido, a médica e farmacêutica, Regina Carmen Esposito vem desenvolvendo um remédio homeopático que possa contribuir para a diminuição dessa estatística.
A pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) utilizou um bioativo da folha do Melão de São Caetano para desenvolver o remédio homeopático. Ao fazer os testes em laboratório, foi observado que as células de câncer humano morriam ao entrar em contato com o composto. Então, a farmacêutica e médica decidiu fazer testes clínicos.
Para a realização dos testes em humanos, Regina Esposito explica que não havia possibilidade de fazê-los em pacientes portadores de câncer, pois para melhor observação dos dados, ela haveria de administrar placebo além do remédio desenvolvido, o que não seria indicado, uma vez que os pacientes já possuem a doença. “Não seria ético”, avalia a pesquisadora.
A solução encontrada foi a realização de testes em pacientes portadores de Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP), uma vez que essa doença causa o aumento da próstata de forma benigna. “A proposta do trabalho é dar o medicamento, acompanhar pelo ultrassom e acompanhar a Interleucina”, diz Esposito.
Estudos indicam que quando há aumento de Interleucina, citocina pró-inflamatória que aumenta quando o organismo possui uma determinada inflamação e quando há, por exemplo, aumento de colesterol, de triglicerídeos ou da glicemia, há maior tendência de o indivíduo desenvolver HBP.
Observando essa relação, a pesquisadora pode comparar os índices de Interleucina nos pacientes antes e após administrar o medicamento. “Se eu tenho um aumento de citocina em uma pessoa que tem Hiperplasia, ao dar um remédio que estimula a citocina eu faço uma doença artificial maior que essa natural, já esta com o IL6 (Interleucina 6) aumentada e essa IL6 artificialmente aumentada faz com que o organismo direcione toda sua defesa para essa artificial o que acaba curando a natural”, explica Regina Esposito.
Para a pesquisadora, o grande desafio da pesquisa é encontrar pacientes compatíveis com todos os critérios exigidos, pois os homens ainda possuem dificuldade de procurar ajuda médica, em especial de um urologista. Para participar do projeto, o paciente deve ser homem, ter 45 anos ou mais, ter queixas urinárias e possuir pontuação adequada após aplicação de questionário específico.
Segundo Regina Esposito, que coordenou a ação Novembro Azul no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) em novembro de 2014, dos 431 pacientes atendidos no ambulatório, somente 44 foram aproveitados no projeto. Cerca de 10% dos pacientes atendidos durante a campanha foram encaminhados para biópsia, dos quais 2% foram diagnosticados com câncer. “Muitos tiveram que fazer biópsia e eu tenho que deixar eles esperando seis meses depois de fazer esse procedimento”, afirma.
Medicamento
Na medicina convencional, alopatia, os remédios e as doenças possuem compostos diferentes. Então, se o paciente está com febre, administra-se uma dose de anti-térmico; se está com dor, dá-se um analgésico contra a dor e assim por diante. O tratamento visa principalmente a doença, os testes de medicamentos são feitos em pacientes doentes ou em animais, as substâncias agem por quantidade de massa – podendo ser medidas em miligramas –  e  são dispensadas no limite da toxicidade – causando, muitas vezes, efeitos colaterais.
Já o princípio que rege a homeopatia é o de que remédios e doenças possuem compostos semelhantes. A técnica foi desenvolvida em 1779, pelo médico alemão Samuel Hahnemann e possui quatro princípios básicos: lei da semelhança, experimentação em homem são, doses mínimas e remédio único. O atendimento homeopático é diferenciado, pois é feito observando-se o paciente como um todo, tratando a causa da enfermidade não a doença propriamente dita.
Os remédios são administrados em doses menores e não apresentam toxicidade, pois passam por um processo de diluição onde retira-se toda a substância material do medicamento, porém deixa-se uma informação no medicamento que vai aumentar as defesas do organismo para combater a doença.
O medicamento desenvolvido pela médica e farmacêutica, Regina Esposito é homeopático, não tóxico e dinamizado. “Quando testei a toxicidade, se mostrou, sem ser tóxico, dinamizado. Ou seja, a dinamização manteve a ação”, observa. Um remédio ser dinamizado indica que houve diluições, excluindo a matéria, mas conservando a ação do medicamento. Segundo Esposito, seu medicamento é diluído “10 a -24, ou seja, não tem matéria, não tem Número de Avogadro lá dentro”, explica.
Para produzir um remédio homeopático é diluída uma parte de remédio, neste caso extrato da folha do Melão de São Caetano, em 99 partes de álcool, chamado de veículo. Bate-se essa solução, sucussiona, 100 vezes para obtenção de uma Centesimal Hahnemanniana (1CH). Depois, pega-se uma parte desta solução e dilui-se em 99 partes de veículo, obtendo-se 2CH. Para obtenção deste medicamento específico, Regina Esposito repete este procedimento 12 vezes, obtendo 12CH. Até a 11CH a solução possui matéria, a partir da 12, não. “Eu escolhi uma potência que ninguém pode dizer que eu estou trabalhando com fitoterapia”, afirma a pesquisadora.
Fonte:JH

Na volta do tenente Styvenson, 4 são presos e 35 autuados na Lei Seca

Quatro pessoas foram presas e 35 motoristas foram autuados durante a blitz da Lei Seca, realizada na madrugada desta sexta-feira (1º), na zona Sul de Natal. A ação marca o retorno do tenente Styvenson Valentim ao comando da operação, da qual estava afastado, por motivos pessoais, desde o carnaval.

A operação ocorreu em dois locais no bairro de Ponta Negra. A primeira blitz foi realizada na rua Doutor Manoel Araújo, conhecida como "Rua do Salsa". Na sequência, entre as 0h e as 6h, a equipe comandada por Styvenson se dirigiu para a rua do cemitério do bairro.

De acordo com o tenente, foram registradas quatro prisões de condutores por dirigirem sob o efeito de álcool. Além destes casos, 35 motoristas foram autuados administrativamente.

Tenente Styvenson de volta

O tenente Styvenson Valentim já havia confirmado no mês passado que retornaria ao comando da Lei Seca, após reunião com o governador Robinson Faria, que garantiu melhorias na estrutura da operação.

Nesta quinta-feira (30), em um áudio divulgado através do aplicativo de troca de mensagens WhatsApp , o tenente confirmou a primeira operação após o seu retorno. "Eu e os policiais podemos esperar, mas a população não. Encerrou essa história de pessoas mortas no trânsito por irresponsabilidade. A educação no trânsito de Natal vai ser devolvida através de blitz e de punição para quem erra", disse.

Os trabalhos da Operação Lei Seca aconteceram menos de 24 horas após a morte do ciclistaCarlos Augusto de Souza, de 51 anos, que foi atingido por um motorista na Rota do Sol. Segundo a Polícia Militar, o teste de bafômetro do condutor confirmou o consumo de bebida alcóolica.

Fonte:Tribuna do Norte

MEC diz que vai recorrer de decisão que prorroga prazo de inscrição no Fies

O Ministério da Educação (MEC) informou hoje que, assim que for notificado, vai recorrer da decisão da Justiça Federal de Mato Grosso que determinou a prorrogação do prazo de inscrição para novos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
O juiz federal Raphael Cazelli de Almeida Carvalho acatou, ontem, uma ação civil pública movida pela Defensoria Pública da União e determinou que a União e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) prorroguem o prazo de inscrição por tempo indeterminado para os alunos que tentavam ingressar no programa pela primeira vez.
O prazo para a adesão ao Fies terminou no último dia 30. O magistrado determinou, ainda, multa diária de R$ 20 mil caso o governo não cumpra a prorrogação do prazo. A medida vale até nova decisão da Justiça. Procurada pela Agência Brasil, a assessoria do MEC informou que o ministério ainda não foi notificado e, tão logo o seja, irá recorrer da decisão por meio da Advocacia-Geral da União (AGU).
Fonte:Blog do Xerife