sábado, 21 de dezembro de 2013

Acreano cria moto que usa combustível à base de água e faz 60 km por litro

Após ler um artigo na internet sobre uma motocicleta que utilizava água como combustível, o cineasta acreano Delande Holanda ficou pensando se seria realmente possível. A curiosidade o levou a estudar e fazer diversas experiências até conseguir fabricar sua primeira moto que funciona parcialmente à base de água.

“Isso tudo iniciou quando vi um artigo que dizia que seria possível retirar um combustível alternativo à base de água. Comecei a partir daí a fazer um estudo sobre isso. A gente sabe que a água é formada por H2O [ dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio] e sabe também que o hidrogênio queima. Diante disso, achei que seria possível tirar um combustível da água”, conta.

Mas o grande desafio para Holanda foi descobrir como utilizar esse hidrogênio presente na água como combustível. A resposta ele diz ter encontrado relembrando os tempos de escola.

“A gente vê isso em ciências na 5ª série do ensino fundamental. Se você pegar duas chapas de aço, colocar uma pilha, ligar um fio nos pólos negativo e positivo e jogar água entre essas placas, vai conseguir separar o hidrogênio da água”, explica.

A partir desse conceito, ele começou a fazer estudos e montar a sua ‘célula geradora de hidrogênio’, que ele batizou como Nativos HHO. “Eu engano o carburador e ele queima o hidrogênio como se fosse gasolina”, diz.

‘Ameaça de separação’

Durante quase um ano o inventor trabalhou para montar seu protótipo, o que ainda quase lhe custou alguns amigos e o casamento. “Fui tratado como doido, disseram para que eu parasse com isso. E houve até uma ameaça de separação, porque é meio difícil acreditar nisso”, conta.

Porém, ele não desistiu do projeto. Sem formação em engenharia ou mecânica, ele contou com a ajuda de um amigo mecânico para desenvolver os experimentos e o primeiro protótipo ficou pronto no mês de novembro.

De acordo com o inventor, depois que adaptou a moto ele conseguiu uma economia de 40% no uso de combustível. “Se antes eu rodava 35 km com 1 litro de gasolina, hoje rodo 60 km”, diz.

Combustível sustentável

O cineasta diz que agora pretende aprimorar os experimentos para conseguir adaptar sua moto para que ela funcione totalmente a partir da queima do hidrogênio. Ele ainda quer fazer testes em veículos maiores como carros.

E para quem pensa que Holanda resolveu investir na ideia com objetivo de ficar rico, ele explica que não é bem assim.

“Não fiz isso com interesse comercial. Existem muitas pessoas querendo, mas estou evitando porque não existe estudo finalizado para isso. Quero que vejam como  uma coisa boa para o meio ambiente, levando em conta que se hoje tiro 40% do consumo da gasolina, tiro 40% da poluição que esse combustível iria emitir e não precisa ser ‘Expert’ para saber que é um combustível limpo”, afirma.

Ele diz que com o invento quer estimular uma discussão sobre a utilização de combustíveis menos agressivos ao ecossistema. “Quero mostrar para a sociedade que existe sim um combustível limpo que pode ser estudado e inserido no mercado como combustível alternativo à base de água. Já que água é o que mais temos na Amazônia”, enfatiza

Fonte:Só em Rondonia

Emparn prevê chuvas até o dia 25 em todo o Estado

O serviço de meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) prevê a continuidade das chuvas em todas as regiões do estado até o dia 25, inclusive em Natal, devido à influência de um vórtice ciclônico de ar superior que está atuando no Oceano Atlântico.

Permanece chovendo nesta sexta-feira em alguns municípios do semiárido potiguar. A Emparn registrou chuvas em 37 municípios entre a manhã de ontem e as 7h desta sexta-feira (20). Boa parte dos municípios com incidência de chuvas está na região Oeste potiguar, onde também ocorreram as maiores precipitações.
Fonte:Tribuna do Norte

MEC divulga lista atualizada de municípios que disputam implantação de curso de medicina

A meta é que, até 2022, haja uma média de 2,7 médicos por mil habitantes. Hoje a média é 2 médicos por mil habitantes.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou a lista atualizada dos municípios pré-selecionados para implantação de cursos de medicina por instituições privadas, com 49 cidades pré-selecionadas. A primeira lista, divulgada no dia 3 de dezembro, tinha 42 municípios. Sete tiveram recurso deferido pela pasta e foram acrescentados. Segundo o MEC, a previsão é a oferta de 3,5 mil vagas. A medida faz parte do Programa Mais Médicos. 
Foram indicados municípios de 15 estados das cinco regiões do país. A maior parte das cidades está na Região Sudeste, 26. Em seguida, vêm Nordeste (dez), Sul (nove), Norte (três) e Centro-Oeste (um). O Maranhão, estado com a menor média de médicos por mil habitantes, 0,71 – conforme documento do Conselho Federal de Medicina -, tem apenas um município pré-selecionado, Bacabal. Já São Paulo, com a terceira maior média, 2,64 médicos para cada mil habitantes, tem 17 municípios pré-selecionados.
Entre os critérios de seleção está a carência de médicos no local. Além disso, os municípios devem ter pelo menos cinco leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) por aluno, ter serviço de urgência e emergência e ter pelo menos três programas de residência médica nas especialidades prioritárias, que são clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria e, ainda, medicina de família e comunidade. 
Antes de serem considerados aptos, os municípios receberão visitas in loco de comissão de especialistas para verificação da estrutura de equipamentos públicos e programas de saúde existentes. O MEC recebeu e analisou recursos de 72 municípios. As instituições de ensino que funcionarão nesses locais também serão escolhidas por edital. Um dos critérios é a contrapartida de investimentos no SUS. 
O MEC espera criar, até 2017, 11.447 vagas de medicina – 3.615 em instituições públicas e 7.632 nas particulares. A meta é que, até 2022, haja uma média de 2,7 médicos por mil habitantes. Hoje a média é 2 médicos por mil habitantes. Clique aqui para baixar a lista dos 49 municípios.
Fonte:Nominuto

No Recife, Rei do Brega foi maior que Rei Roberto

O Recife acordou de luto neste sábado, pois perdeu seu "rei". Para os pernambucanos, não adianta a TV Globo fazer um especial todo fim de ano chamando Roberto Carlos de rei. Roberto Carlos pode ter sua relevância histórica nacional, pode escapar do rótulo de brega (apesar de muitas vezes o ser) e pode ser protegido pela crítica carioca e paulista, mas em Pernambuco, o rei é outro. Seu nome éReginaldo Rossi.
E não apenas o "rei o brega", como Rossi é tradicionalmente chamado em referências nacionais, que diminuem sua importância. Simplesmente "o rei", um dos nomes mais marcantes da vida cultural de todos os pernambucanos. Não importa a faixa de renda, não importa o nível cultural, não importa nem mesmo o gosto musical - no Recife, Rossi era rei do povão, da elite, dos acadêmicos, dos analfabetos, dos fãs de brega, mas também dos mangueboys, dos roqueiros e dos metaleiros. Sua importância para a cultura local não tem medida.
Nos últimos anos, é verdade que o próprio Rossi permitiu ser transformado em uma caricatura de si mesmo. Uma de suas últimas grandes aparições foi no quadro Dança dos Famosos, em 2009. Ali, e em muitas outras vezes em que o cantor ganhou espaço na mídia nacional, sua presença se resumia à de um coroa tarado e engraçado, com um sotaque estranho que misturava o "pernambuquês" com puxada carioca, que falava de cornos e cantava uma única música brega: "Garçom".
Esqueça "Garçom" por alguns minutos. Reginaldo Rossi é muito maior de que "Garçom". Rossi era um músico excelente, versátil, e suas primeiras composições, na época da Jovem Guarda, são surpreendentes pela qualidade. Muito além de "Garçom" e do rótulo "brega", Rossi compôs belas canções românticas, criou refrães marcantes. "Mon Amour, Meu Bem, Ma Femme", "A raposa e as uvas", "O pão", "As Quatro Estações", "Tão Sofrido", "Pedaço de Mau Caminho", todas canções que, só de pensar, colocam um sorriso alegre no rosto de quem as conhece.
Para quem duvida, para quem não conhece, ou para quem tem preconceito, vale lembrar que suas canções viraram um belíssimo tributo em 1999, com regravações de algumas dessas canções por nomes "mais respeitados" da música nacional, como LenineZé Ramalho,Otto e Geraldo Azevedo. Todos com pelo menos um pé no Recife, o suficiente para conhecer e respeitar a obra do rei. "Reiginaldo Rossi - Um tributo" permite conhecer as letras e as melodias fora dos arranjos simples, mais associados à música brega.
Ao contrário do que pode parecer para quem vê de fora, não existe ironia quando Reginaldo Rossi é chamado de rei no Recife. Ele realmente fez parte da formação de todos os pernambucanos, e foi muito mais do que um cancioneiro popular. Em um país do tamanho do Brasil, a importância regional dele era muito maior do que a de qualquer de qualquer nome da MPB, da bossa nova, samba ou qualquer outro estilo que se pretenda nacional.
A relação dele com o Recife dos anos 1960 em diante poderia ser comparada com a relação da bossa nova com o Rio de Janeiro - tanto que ele cantou a capital pernambucana em "Recife, minha cidade". O "problema" é que sua popularidade e sua influência se concentraram em uma única região mais "periférica" do país, e ele passou a ser visto de fora apenas como "brega".
O rei era um psicólogo que ajudou gerações de pernambucanos a lidar com paixões e frustrações amorosas. Ele era um showman, que subia em qualquer palco da cidade e sabia conquistar o público com monólogos geniais. Mas o mais importante é que ele sabia da importância do entretenimento, e por isso não se levava excessivamente a sério. A autoironia dele ao abraçar o rótulo de "rei do brega", ao abraçar as brincadeiras de corno, ao repetir milhares de vezes "Garçom" fazem parte deste trabalho, e isso ajudou a popularizar seu nome. Mas a verdade é que mesmo que houvesse ironia, suas músicas realmente passaram a fazer parte da vida do Recife.
Parafraseando o rei, lembro com muita saudade das primeiras idas ao Boteco do Mauro, as primeiras cervejas em um pequeno pé-sujo de calçada no Recife, no final dos anos 1990. Toda semana, depois de horas de acirrados debates musicais em que cada membro da "galera do mauro" defendia sua banda de rock preferida (Metallica x U2 era um duelo frequente), a noite acabava com todos cantando juntos alguma canção de Reginaldo Rossi. Depois de algumas cervejas, todo mundo se torna um pouco brega, e o hábito de "tomar uma ouvindo o rei" era comum por toda a cidade - podia haver um tom de brincadeira, mas aquilo fazia parte da vida no Recife, e marcou a todos os pernambucanos.
O Recife perdeu seu rei, mas fica a lembrança de todos os shows, todas as canções, todas as brincadeiras que marcaram a cultura local. O rei merece todas as homenagens. Parafraseando mais uma vez, agora com o lugar-comum da sua música mais famosa: pra matar a tristeza, só mesa de bar.
Daniel Buarque é jornalista pernambucano com passagens pela Folha de S.Paulo, G1 e Terra. É autor do livro "Brazil, um país do presente" (Alameda editorial) e atualmente vive em Londres onde estuda Brasil em Perspectiva Global no King's College.
Fonte:UOL

Bloqueada no Brasil a TelexFree continua em atividade para brasileiros

A Telexfree ainda permite cadastros de moradores do Brasil – apesar de uma decisão judicial ter impedido o negócio no País há seis meses, por suspeita de ser uma pirâmide financeira. Nesta semana, a reportagem conseguiu se inscrever e indicar um endereço brasileiro no sistema de pagamentos contratado pela empresa, o E-Wallet.
Apresentada como um modelo de ganhar dinheiro com venda de serviço de telefonia VoIP e colocação de anúncios na na internet, a Telexfree conquistou 1 milhão de pessoas no País, chamados de divulgadores. Para se ter uma ideia do sucesso, o termo “Telexfreee” foi o segundo mais buscado no Google em 2013. Bateu, inclusive, a novela “Salve Jorge” e o reality show “A Fazenda”.
Desde junho, quem acessa o site em português da Telexfree encontra um aviso de que a “estão proibidas novas adesões à rede Telexfree”. A determinação foi imposta pela 2ª Vara Cível de Rio Branco, a pedido do Ministério Público do Acre (MP-AC), que investiga a empresa.
Para driblar o bloqueio, basta um clique, conforme explica um divulgador que conversou com a reportagem por meio do Skype – em tese, um concorrente do Voip da Telexfree – sem se identificar.
“Acessa o site normal [da Telexfree] e clika [sic] na bandeira americana”, orienta o divulgador João*, que indicou a reportagem para que fizesse parte do grupo de divulgadores. “Vamos acessar o site americano.”
Orientação semelhante foi recebida do divulgador Sílvio*, ao qual a reportagem chegou por indicação de Fanny*, apontada como uma da “top 10” integrantes da Telexfree nos Estados Unidos.
Para o MP-AC, o serviço de Voip, apontado como uma das principais fontes de faturamento da empresa, é apenas uma fachada. Os recursos obtidos pela empresa viriam das taxas de adesão pagas pelos divulgadores, que vão de US$ 289 a a US$ 1.375.
“Quando entrei, eu pretendi apenas fazer as postagens [de anúncios], mas a Fanny começou a enviar pessoas. Aí eu fui cadastrando e fazendo binário e trinário e residual [termos usados para identificar os bônus pagos pela Telexfree].  Agora minha renda ao todo é R$ 5.200″, conta Sílvio, que afirma estar há cinco meses “na rede dos EUA”.
Fonte:O xerife

Ministro confirma eliminação de 1.522 candidatos por irregularidades no Enem

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, confirmou hoje (20) a eliminação de 1.522 candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2013 por tentativa de fraude. "Só em Minas Gerais, foram 396", disse o ministro, após participar do lançamento da Frente de Prefeitos para o Desenvolvimento da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ele garantiu, porém, que não houve fraude na organização do exame deste ano.
Segundo Mercadante, o Ministério da Educação (MEC) trabalha antes, durante e depois do Enem, para evitar qualquer tipo de irregularidade, como a que foi investigada pela Polícia Civil de Minas Gerais.
Ele disse que o MEC e a Polícia Federal, que agora está com o caso, formaram uma parceria muito construtiva, trabalhando até no dia do exame, para ter o flagrante.
De acordo com investigações da Polícia Civil de Minas Gerais, a quadrilha suspeita de ter fraudado as provas do Enem deste ano é também acusada de fraude de vestibulares de medicina. Conforme as apurações, os criminosos agiram em Barbacena, região central do estado, vendendo gabaritos a candidatos por preços que variavam de R$ 70 mil a R$ 100 mil. Os resultados repassados aos candidatos eram do caderno amarelo de questões do exame.
Mercadante ressaltou que a Polícia Civil de Minas Gerais, que investigou o caso durante nove meses, ainda não encaminhou ao MEC o nome dos envolvidos na fraude e garantiu que as irregularidades serão apuradas com rigor.
Fonte:Jean Carlos