quarta-feira, 19 de julho de 2017

Usuários terão de pagar para ler notícias no Facebook

Prepare-se para pagar pelas notícias que circulam dentro do Facebook. A rede social confirmou uma história que surgiu no mês passado sugerindo que a rede social implementaria um sistema de acesso pago a conteúdo jornalístico.
A ideia já tinha sido aventada por representantes da indústria de notícias internacional e, nesta terça-feira, 18, a diretora do Facebook que negocia parcerias com esse mercado, Campbell Brown, disse que é tudo verdade.
“Uma das coisas que ouvimos (…) de muitos jornais e publicações digitais é: ‘Queremos um produto por assinatura — queremos poder ver um paywall no Facebook'”, disse ela durante uma conferência em Nova York que foi acompanhada pelo TheStreet.
“E isso é algo que estamos fazendo agora”, continuou a executiva. “Estamos lançando um produto de assinatura.”
O esquema funcionará em conjunto com os Instant Articles, ferramenta que leva as notícias para dentro do Facebook em um formato mais leve. A ideia é deixar que os usuários leiam 10 notícias gratuitamente e comecem a pagar a partir daí, um modelo já adotado por diversos sites noticiosos.
De acordo com Brown, os testes iniciais da novidade serão abertos em outubro. Uma fonte ouvida pela CNET disse que, caso a resposta seja positiva, o produto pode estar funcionando de forma mais abrangente em 2018.

Polícia Federal desarticula plano para assassinato de agentes penitenciários federais

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira, 19, uma operação para desarticular movimento arquitetado em unidades prisionais federais que tinha como objetivo o assassinato de Agentes Públicos em resposta ao que internos do Primeiro Comando da Capital (PCC) chamam de “opressão”, o que na verdade é a aplicação de regime disciplinar mais rígido, legalmente imposto dentro das Penitenciárias Federais.
Cerca de 30 policiais federais estão cumprindo 8 mandados de busca e apreensão, sendo 4 no Rio de Janeiro, 4 em São Paulo, 1 mandado de condução coercitiva no Rio de Janeiro, além de 5 mandados de prisão preventiva, 1 em Mossoró e 4 em São Paulo.
De acordo com os levantamentos, a facção criminosa PCC assassinou dois Agentes Penitenciários Federais, em menos de um ano: Alex Belarmino Almeida Silva em setembro de 2016, na cidade de Cascavel/PR e Henry Charles Gama Filho em abril de 2017, em Mossoró/RN.
No decorrer da investigação do homicídio do Agente Federal de Execução Penal Alex Belarmino, foi descoberto que a facção tinha planos de executar dois Agentes Públicos por unidade prisional.
Já em relação ao Agente Henry, as investigações apontaram que sua morte havia sido planejada há dois anos na cidade de São Paulo e teve início através de integrantes do PCC envolvidos na coleta de dados, preparo da ação e com participação de pessoas próximas da vítima.
As investigações demonstraram, também, que não há pessoalidade nas ações do PCC, que escolhe seus alvos em razão das informações e de uma maior vulnerabilidade com o fim de se executar um plano preciso e sem deixar indícios de autoria.
Font:De Fato

População de Apodi protesta contra fechamento de hospital

A população de Apodi, no Rio Grande do Nortes, realizou na manhã desta quarta-feira, 19, protesto contra o fechamento do Hospital Regional Hélio Morais Marinho. O movimento começou no Centro da cidade e teve concentração em frente ao Hospital.
O protesto em Apodi recebeu o apoio do prefeito da cidade, Allan Silveira, que publicou decreto determinando ponto facultativo na manhã desta quarta-feira para que os servidores públicos pudessem participar do ato.
Em razão de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com o Ministério Público, o Governo do Estado analisa transformar sete hospitais regionais do RN em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou até mesmo Unidades Básicas de Saúde (UBSs). A decisão gerou revolta.
Além do Hospital Regional de Apodi, estão na lista do Governo do Estado as seguintes unidades:
  • Hospital Regional Professor Dr. Getúlio de Oliveira Sales, em Canguaretama;
  • Hospital Regional Dr. Aguinaldo Pereira, em Caraúbas;
  • Hospital Regional de João Câmara, em João Câmara;
  • Hospital Regional Dr. Odilon Guedes, em Acari;
  • Hospital Regional de São Paulo do Potengi, em São Paulo do Potengi;
  • Hospital Regional de Angicos, em Angicos;
  • Fonte:O mossoroense

Justiça decide manter Cunha e Henrique Alves na prisão

A Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) negou habeas corpus para o deputado cassado Eduardo Cunha e para o ex-ministro Henrique Eduardo Alves e os manteve na prisão. Cunha está preso desde outubro do ano passado em Curitiba e Alves está preso desde o mês passado.

Os desembargadores também decidiram manter a prisão domiciliar de Geddel Vieira Lima. A decisão foi unânime. Geddel deverá ser monitorado pela Polícia Federal, uma vez que está sem tornozeleira eletrônica. O TRF-1 determinou que o monitoramento poderá ser feito por “outros instrumentos”, mas não especificou quais seriam eles.

O deputado cassado Eduardo Cunha havia impetrado mais um habeas corpus para reverter sua prisão preventiva, mas os desembargadores negaram o pedido por entenderem que Cunha poderia voltar a cometer crime de lavagem de dinheiro com movimentação em contas no exterior. Ele permanece na carceragem do Complexo Médico-Penal de Curitiba. No início do mês, Cunha entregou os anexos de sua delação premiada.

O recurso de Cunha pedia reversão da prisão preventiva nas operações Cui Bono? e Sépsis. Entretanto, mesmo se os desembargadores concedessem habeas corpus, o deputado cassado permaneceria preso por outras três decisões: da Justiça Federal em Curitiba, da Justiça Federal em Natal e do Supremo Tribunal Federal.

O Ministério Público Federal (MPF) também havia pedido para o ex-ministro do Turismo fosse transferido para o Distrito Federal, onde um de seus mandados de prisão foi expedido pela Operação Sépsis. Contudo, ele continuará detido no Rio Grande do Norte.

Henrique Eduardo Alves está preso preventivamente desde o dia seis de junho. Ele tinha dois pedidos de prisão preventiva, um expedido pela Justiça Federal do Rio Grande do Norte, pela Operação Manus, e outro pela 10ª Vara Criminal de Brasília, pela Operação Sépsis. Foram dois votos a um para manter a prisão de Alves. Os desembargadores consideraram a possibilidade de Eduardo Alves tem contas no exterior e voltar a movimentá-las ou trabalhar para eliminar ou ocultar provas.

O ex-ministro do Turismo dos governos Dilma e Temer é suspeito de participar do esquema que realizou pagamentos de propina durante a construção do estádio Arena das Dunas, em Natal, capital do Rio Grande do Norte. Já na Operação Sépsis, Eduardo Alves é réu. Ele teria recebido dinheiro de empresas que foram beneficiadas com aportes do FI-FGTS.

A prova apontada pelo MPF aponta repasses feitos pela Carioca Engenharia para uma conta no exterior, da qual Enrique Alves seria o beneficiário. A empresa recebeu aportes do Fundo de Investimento. A defesa nega envolvimento do ex-ministro e afirma que não há como provar que ele era o responsável pela conta.
 
Fonte: Isabella Macedo/ Congresso em Foco