sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

SOPRANDO VELINHAS

                                                          Julio Cesar
                                                         Izaldo Morais

Site do Banco do Brasil sai do ar em 3° ataque de hackers

Operação #OpWeeksPayment, do Anonymous, vai derrubar um site por dia até sexta-feira
Foto: Reprodução
Hackers ligados ao grupo Anonymous seguem com a semana de ataques a sites de bancos e tiraram do ar a página do Banco do Brasil nesta quarta-feira, por volta das 10h. Este é o terceiro ataque da operação #OpWeeksPayment, que na segunda-feira derrubou o site do Itaú e na terça, o do Bradesco.

Segundo informações dos grupos @AntiSecBrTeam e @iPirateGroup, que coordenam a ação, será atacado um banco por dia até sexta-feira, com indisponibilidade prevista de 12 horas. Esta semana foi escolhida por ser o período de pagamento das principais empresas, com grande volume de transações pela internet. O objetivo, de acordo com os hackers, é chamar a atenção das pessoas para o Anonymous e o objetivo do movimento.

Consultado, o Banco do Brasil afirmou, em nota, que "registrou picos no volume de acessos" durante a manhã, o que teria causado "lentidão no sistema em algumas regiões do País". "O site, no entanto, permaneceu disponível durante todo o período", continua o comunicado. A equipe do Terra tentou acessar a página do BB durante a manhã e no início da tarde e constatou inconstância no acesso. O texto do Banco informa, ainda, que o ataque "não compromete, de forma alguma, a segurança dos dados de seus clientes". "O Banco do Brasil também rechaça qualquer especulação sobre ameaça à segurança dos servidores e sistemas operacionais", conclui a nota.

Febraban
Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirmou que "os ataques a sites dos bancos, se bem sucedidos, atingiriam e prejudicariam a população que utiliza os serviços eletrônicos para obter informações e realizar transações bancárias". O texto também menciona "mecanismos e contingências" das instituições financeiras para impedir os ataques. O comunicado conclui afirmando que a federação "vem postulando com empenho a aprovação de lei especifica que criminalize ataques e fraudes eletrônicas".

Controverso
No Facebook, a página Plano Anonymous Brasil - também atribuída ao grupo hacker - nega que os ataques desta semana tenham relação com o coletivo de ciberativistas. "Anonymous não tem como alvo a sociedade, os prejudicados por esta ação são única e exclusivamente os cidadãos", diz a mensagem publicada por volta das 14h30 desta terça-feira. Segundo o texto, a operação seria obra dos hackers do "@AntisecBrTeam, @iPiratesGroup e a @Lulzsecbrazil, grupos estes, que se declararam contra o Anonymous abertamente, e estão executando essa ação como tentativa de desmoralizar o coletivo". A nota termina pedindo para que as pessoas que não concordam com o ataque compartilhem o post.

FONTE: PORTAL TERRA/RG NEWS

Ministério Público discute custo para manter hospitais no RN

A Promotora de Justiça, Iara Pinheiro apresentou ontem, 1º de fevereiro, em plenário no Conselho Estadual de Saúde (CES/RN), um relatório sobre a "Realidade da Rede Hospitalar da SESAP". A iniciativa contou com o apoio da coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de defesa da Cidadania, Danielle Fernandes.

O relatório é um estudo feito pela 47ª Promotoria de Justiça com apoio do CAOP Cidadania no período de janeiro a agosto de 2011, com o objetivo de "trazer uma realidade numérica" de quanto os Hospitais Regionais do Estado custam aos cofres públicos e se o retorno que eles dão é satisfatório à sociedade. Segundo Iara Pinheiro, ele é apenas um "desenho preliminar que não permite ainda conclusões específicas", pontuou.

A 47ª Promotoria já entregou o levantamento ao MPJTC (Ministério Público Junto ao Tribunal de Contas) que através do Procurador Geral do MPJTC, Thiago Martins Guterres, conseguiu a aprovação para realizar uma auditoria operacional.

Foram levantados dados e informações referentes aos 23 Hospitais Regionais do Rio Grande do Norte, junto a órgãos da própria SESAP e em visitas à COHUR (Coordenadoria de Operações de Hospitais e Unidades de Referência), UNICAT (Unidade Central de Agentes Terapêuticos) e CPCS (Coordenadoria de Planejamento e Controle do Sistema de Saúde).

Informações do MP-RN

Alerta para risco sobre Ponte da Redinha

A ponte Newton Navarro não precisa apenas de proteção dos pilares principais que dão passagem aos navios.
Há dois tipos de proteção.
O primeiro foi feito, mas a construção dos “dolfins”, acredite quem quiser, não estava prevista no orçamento original. Há fatos mais graves.
Já passou a hora dos ajustes e verificações dos estais e uma vistoria completa da obra de R$ 200 milhões. O Estado deveria ter executado essa vistoria após os primeiros 18 meses de uso, tempo suficiente para acomodação do material.
A partir de então, a manutenção dos estais precisará ser feita a cada três anos, para o correto tensionamento de seus cabos.
As obras complementares que facilitarão o escoamento do trânsito na zona Norte também foram descartadas pelo poder público. O dinheiro existe, o contrato está vivo e a construtora responsável (a EIT) aguarda apenas que a Prefeitura de Natal (ou o Governo do Estado) desaproprie um terreno.
Pelo contrato, dizem, esta parte ficou sob a responsabilidade da prefeitura. Ah! A ponte não é de todos? Alguém vai ter que responder pela pequenez do abandono da obra pública.
O Ministério Público também não precisa ser provocado para cobrar providências.
Fica o aviso, pois, infelizmente, no Brasil, obra pública é coisa descartável, não importa o valor investido.
Fonte:o xerife/Por Aluisio Lacerda

Juízes temem fim de privilégios com nova lei da magistratura

A discussão recente sobre os limites do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) acabou suscitando outro tema que inquieta os juízes brasileiros: a edição de uma nova Lei Orgânica da Magistratura (Loman). Foi por falta de uma norma atualizada – a atual é de 1979 – que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) entenderam, por exemplo, que o CNJ pode decidir como investigar desvios cometidos por magistrados.

A Loman é anterior à Constituição de 1988 e à criação do CNJ em 2004, e por isso, muitos pontos precisam ser atualizados. Ainda assim, essa ideia não agrada a todos os setores da magistratura, segundo indicaram as três maiores associações nacionais de juízes à Agência Brasil. Elas acreditam que, caso a nova Loman vá para o Congresso Nacional em um futuro próximo, há risco de os parlamentares derrubarem direitos como férias de 60 dias e aposentadoria remunerada como máxima punição administrativa.

Nos anos 2000, essas entidades participaram ativamente da discussão de uma nova Loman, criando, inclusive, comissões para estudar o assunto. As propostas eram encaminhadas para o STF, responsável por reunir e consolidar as informações. A movimentação mais recente nesse sentido ocorreu entre 2007 e 2009, quando o STF fez uma comissão para tratar da Loman e recebeu as últimas contribuições das associações de juízes.

Fonte:jean carlos

FERNANDINHO BEIRA MAR FOI TRANSFERIDO PARA RONDÔNIA

O avião da Policia federal que pousou na noite de ontem e permaneceu até as 10 horas da manhã de hoje no Aeroporto de Mossoró, levantou voo levando o detento Fernandinho Beira Mar.
Segundo informações, Fernandinho foi transferido de Mossoró para o presidio Federal de Porto velho estado de Rondônia. toda operação foi mantida em sigilo total e ninguém da imprensa de Mossoró conseguiu imagens da transferência do Detento.
A informação nos foi repassada por duas fontes fidedigna e confirmada as 14 horas pelo Bacharel Otoniel Maia Junior, advogado que representava Fernandinho Beira Mar no rio grande do Norte.
Por volta de 9 horas e 30 minutos, havia uma grande movimentação de viaturas da policia Federal e outras do presidio de Mossoró na região do Aeroporto.
Durante a madrugada duas pessoas foram vistas entrando no Instituto técnico cientifico de Policia Itep de Mossoró, para a realização de exames de corpo delito, um homem e uma mulher. As duas eram conduzidas pelos agentes do sistema penitenciário federal.
Fonte:erivan morais

STF decide por 6 a 5 que CNJ tem autonomia para investigar juízes

STF manteve poder de investigação do CNJ.
OSupremo Tribunal Federaldecidiu por 6 votos a 5 que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem autonomia para investigar e punir juízes e servidores do Judiciário. Com o resultado, perde efeito decisão liminar (de caráter provisório) do ministro Marco Aurélio Mello que reduzia a autonomia do CNJ.

Ação proposta em agosto do ano passado pela Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) contestava a competência do órgão para iniciar investigações e aplicar penas administrativas antes das corregedorias dos tribunais.
No processo, a entidade questionava a legalidade da resolução 135 do CNJ, que regulamenta processos contra magistrados e prevê que o conselho pode atuar independentemente da atuação das corregedorias dos tribunais.

Desde quarta-feira (1º), quandoa votação foi interrompidadevido à primeira sessão do ano do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os ministros decidiram debater a legalidade de cada item da resolução.
O 12º artigo da resolução, que trata exatamente da autonomia do conselho para investigar e punir, foi examinado isoladamente pela Corte nesta quinta.
“Para os processos administrativos disciplinares e para a aplicação de quaisquer penalidades previstas em lei, é competente o Tribunal a que pertença ou esteja subordinado o Magistrado, sem prejuízo da atuação do Conselho Nacional de Justiça”, diz o artigo.
Os ministros Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski, Luiz Fux, Cezar Peluso e Celso de Mello foram a favor da limitação dos poderes do CNJ, com base na invalidação desse artigo. Gilmar Mendes, Ayres Britto, Joaquim Barbosa, Cármen Lúcia, Rosa Maria Weber e José Antonio Dias Toffoli por sua vez, votaram contra.
Os ministros que saíram vencidos no julgamento admitiram que o conselho possui competência para iniciar investigações, mas destacaram que o órgão precisa motivar a decisão de agir antes das corregedorias e que essa atuação precisa ser justificável. Para a maioria do Supremo, porém, essa exigência de motivação já limitaria a atuação do CNJ.
Após o término da sessão, Marco Aurélio Mello criticou a decisão da maioria do Supremo.
“É um super órgão a quem o Supremo deu uma carta em branco. Só espero que não haja um despejo do Supremo do prédio que ele hoje ocupa”, afirmou.
Fonte:pola pinto