segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Doença pouco conhecida pode ser confundida com preguiça

UOL - Prolongar o tempo na cama por mais alguns minutinhos, logo após acordar, ou tirar algumas horas no fim de semana para relaxar, sem fazer nada, é um comportamento comum e sadio. Mas quando o desejo de permanecer deitado é constante, pode ser sinal de um distúrbio: a clinomania. O problema é caracterizado pelo desejo incontrolável de ficar deitado, dormindo ou não. E requer acompanhamento médico.
O diagnóstico não é simples e, geralmente, é feito por exclusão. “Como a clinomania pode ser facilmente confundida com outros males, como depressão e síndrome da fadiga crônica, é preciso fazer uma avaliação cuidadosa do quadro do paciente. Só após concluir que não se trata de nenhuma doença orgânica é que diagnosticamos o distúrbio”, explica Shigueo Yonekura, neurologista do Instituto de Medicina e Sono de Campinas e Piracicaba (SP).
Quem sofre de depressão também pode apresentar dificuldade na hora de sair da cama, mas por conta da melancolia, do desânimo e da falta de energia que são característicos da doença. Já no caso da fadiga crônica, segundo o psiquiatra Sergio Tamai, conselheiro da Associação Brasileira de Psiquiatria, o que contribui para que o paciente permaneça deitado é um cansaço persistente, que vem acompanhado por sintomas como dores musculares, cefaleia e fraqueza.
Fonte:Blog do Xerife

Rogério Marinho: “Só falta Dilma acusar FHC de matar Odete Roitman e John Kennedy”

O deputado federal Rogério Marinho (PSDB) criticou a entrevista da presidente Dilma Rousseff (PT), concedida após mais de dois meses de silêncio em meio aos desdobramentos do escândalo do Petrolão. De forma irônica, o tucano disse que só falta a petista acusar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pelo assassinato da personagem fictícia Odete Roitman e do ex-presidente americano John Kennedy.
“A entrevista da presidente foi tão infeliz que gerou uma enxurrada de comentários irônicos nas redes sociais. Estão dizendo que só falta acusar FHC pelo assassinato de Odete Roitman e de John Kennedy”, disse Rogério durante entrevista concedida na manhã desta segunda-feira (23), na 94 FM.
Odete Roitman é uma famosa personagem da novela global Vale Tudo, sucesso nos anos 80. A vilã, interpretada pela atriz Beatriz Segall, acabou sendo assassinada no decorrer do folhetim. Já John Kennedy, considerado uma das maiores personalidades do século XX, foi assassinado em 1963, durante um atentado no Texas. Obviamente, nenhum dos dois casos tem qualquer relação com FHC.
As ironias dizem respeito ao posicionamento adotado por Dilma Rousseff em relação ao escândalo na Petrobras. A presidente disse que, se a corrupção na maior estatal do país tivesse sido investigada entre os anos de 1996 e 1997, ou seja, na gestão de FHC, os crimes identificados na Operação Lava Jato não teriam sido cometidos.
“Era melhor ter ficado calada. Esse é um governo que teima em olhar o passado de forma caolha e vesga. O PT transformou a corrupção em método e prática, passou a ser algo sistematizado, virou regra”, disse Rogério Marinho. O tucano ainda lamentou que a Petrobras tenha perdido grande parte do seu valor de mercado devido ao “desgoverno e aos equívocos cometidos pela atual gestão”.
Rogério defende a tese de que a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), por ter sido presidente do Conselho de Administração da Petrobras, tem responsabilidade sobre os desmandos e prejuízos causados na empresa.
“Qualquer decisão de um presidente de uma empresa precisa ser corroborada pelo seu Conselho de Administração já que é uma empresa que tem ações na bolsa de valores e a presidente do Conselho de Administração por todo o governo de Lula, inclusive na compra de Pasadena, na definição da construção de Abreu e Lima, e das refinarias Premium do Ceará e do Maranhão, a ampliação da Copel no Rio de Janeiro era a então ministra de Minas e Energia e depois chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Então, para mim está claro que houve a responsabilidade da presidenta nas decisões equivocadas que geraram tanto prejuízo para a companhia, como na possibilidade do superfaturamento, do sobrepreço”, disse Rogério.


Blog do BG: http://blogdobg.com.br#ixzz3SbQzx11q

ITEP confirma que “esquema” da Inspar falsificou assinatura de Robinson Faria

Perícia grafotécnica atesta que despacho que permitiu a tramitação mais rapida na AL foi fraudado

Perícia grafotécnica do Instituto Técnico e Científico de Polícia do Rio Grande do Norte (ITEP-RN), revelada na última sexta-feira pelo Ministério Público do RN, atesta que a assinatura constante do despacho que incluiu o projeto de lei 2848/2009 na pauta para votação com dispensa de tramitação, de interesse do grupo criminoso investigado na Operação Sinal Fechado, não era do então presidente da Assembleia, o hoje governador Robinson Faria (PSD).  A matéria foi à pauta da sessão plenária do dia 15 de dezembro de 2009, após deliberação do Colégio de Líderes. A assinatura do então presidente chancelaria a participação dele no esquema. E segundo o procurador-geral de Justiça, Rinaldo Reis Lima, “não partiu do punho escritor de Robinson Faria, tendo esta assinatura sido objeto de uma ‘falsificação do tipo imitativa'”.
“Isso quer dizer que, no despacho que documenta a dispensa de tramitação, de responsabilidade do Presidente da Assembleia, a assinatura ali aposta não é a do vice-governador Robinson Faria, então Presidente da Assembleia Legislativa, sendo possível concluir que o referido parlamentar não participou do ato, e que alguém, sem discriminar a sua posição, assinou a dispensa de tramitação, como se fora o Presidente da Casa”, diz o procurador-geral de Justiça, Rinaldo Reis Lima.
Na última sexta-feira, Rinaldo promoveu o arquivamento parcial dos autos do procedimento investigatório da Operação Sinal Fechado no que toca à parte que apurava a participação do governador do Rio Grande do Norte, na época presidente da Assembleia Legislativa, Robinson Faria.  O procurador conclui que os fatos narrados no depoimento de George Olímpio, que apontariam para a participação do então presidente da AL, “não encontram suporte probatório mínimo em relação ao investigado Robinson Faria, a justificar o oferecimento da denúncia em relação a ele, fazendo-se imperativo o arquivamento parcial do presente Procedimento Investigatório Criminal por ausência de justa causa”.
HISTÓRICO
Segundo depoimento do empresário e advogado George Olímpio, o na época deputado estadual Ezequiel Ferreira de Souza teria lhe dito que, para obter a aprovação do projeto de lei de interesse do grupo na Assembleia Legislativa, necessitaria do apoio do então presidente da Casa, Robinson Faria. “No depoimento prestado pelo corruptor em decorrência do acordo de colaboração premiada firmado com o Ministério Público Estadual, Robinson Faria é citado como beneficiário indireto da propina que foi paga a Ezequiel Ferreira de Souza para interceder junto aos demais parlamentares em prol da aprovação da Lei 9.270/09″, afirma o procurador.
“Ainda neste depoimento, o colaborador reconhece jamais ter tratado do assunto com o governador eleito, e que esta notícia implicando o nome do ex-presidente da Assembleia foi referida por Ezequiel Ferreira de Souza, que afirmou necessitar da colaboração do então Chefe da Casa para atingir o fim visado pelo grupo criminoso liderado por George”, relata Rinaldo.
Ao investigar o fato, o Ministério Público concluiu, porém, que, em relação a Robinson Faria, “não há prova direta do fato criminoso, motivo pelo qual há de se perquirir a sua autoria por meio de indícios, valorando assim os elementos secundários que circundam a prática delituosa”. Sob este enfoque, a suposta adesão do então presidente da Assembleia ao intento criminoso do grupo que criou o Consórcio INSPAR estaria na suposta ascendência política do Chefe da Casa sobre o Colégio de Líderes, órgão interno do Poder Legislativo Estadual que detém a competência para “dispensar exigências e formalidades regimentais para agilizar a tramitação das proposições”.
De acordo com o procurador-geral, era de se crer que sem o interesse e esforço do Presidente da AL, que à época era adversário político do governo, a matéria jamais receberia a tramitação em regime de urgência que tanto interessava ao grupo. No entanto, ressalva Rinaldo, o único meio de prova a apoiar esta versão que estende o pagamento da vantagem indevida ao ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado é, tão somente, a citação indireta contida nas declarações de George Olímpio, “as quais, todavia, não foram confirmadas com o resultado das diligências de checagem determinadas ao longo da instrução do presente procedimento investigatório criminal”.
Getúlio e Zé Dias defenderam Robinson em depoimento
No curso do procedimento investigatório criminal contra Robinson, tomou-se o depoimento dos deputados estaduais José Dias (PSD) e Getúlio Rego (DEM), os quais, segundo o Ministério Público, trouxeram três esclarecimentos fáticos importantes acerca do funcionamento interno dos trabalhos na Assembleia, pontuando aspectos que findaram por debilitar a consistência da ilação apresentada por George Olímpio contra Robinson.
Tal ilação consistia no fato de que a dispensa dos trâmites pelas comissões temáticas, de um dado projeto de lei, exigiria, necessariamente, ato funcional do Presidente da Casa, o que terminaria implicando Robinson Faria no crime de corrupção passiva atribuído a Ezequiel Ferreira de Souza.
“Com efeito, ao contrário daquilo que foi suposto pelo colaborador (George Olímpio), os dois deputados ouvidos pelo Ministério Público Estadual foram uníssonos em pontuar que qualquer uma das lideranças na Casa tem a prerrogativa de convocar a reunião do Colégio de Líderes, com vistas a obter a dispensa da tramitação ordinária de uma determinada proposição legislativa. Além disso, o Presidente da Assembleia não preside e nem vota na Reunião de Lideranças e tampouco tem o poder de se opor às deliberação nela tomadas. Por fim, é praxe na citada Casa Legislativa, no final do ano legislativo, a votação em massa de diversos projetos de lei em regime de urgência, tal como ocorreu com o PL 203/09, com objetivo de esvaziar a pauta para o ano seguinte”.
Na visão do procurador-geral de Justiça, portanto, todos esses fatores, analisados em conjunto, demonstram que a atuação do então Presidente da Assembleia Legislativa não constituía “conditio sine qua non” para que o Colégio de Líderes deliberasse por submeter o PL 203/09 à tramitação em regime de urgência, atendendo, assim, ao plano da organização criminosa, que era lograr a aprovação da matéria ainda no ano de 2009.
“É que a praxe legislativa na Assembleia do Estado reserva ao seu Presidente, no particular, um papel de distanciamento e respeito à autonomia das decisões tomadas na Reunião de Lideranças, motivo pelo qual não era essencial à consecução do objetivo da organização criminosa a adesão do então Chefe da referida Casa Legislativa ao projeto de lei da inspeção veicular”, afirmou Rinaldo Reis Lima.
RESISTÊNCIA
Por fim, ainda conforme o procurador geral de Justiça, os deputados Getúlio Rego e José Dias afirmaram em seus depoimentos que não foram procurados pelo então Presidente Robinson para tratar dessa matéria, podendo-se destacar que eles não faziam parte da base governista e seriam exatamente eles, dentre os integrantes do colégio de líderes, os deputados que, em tese, manifestariam resistência à matéria e haveriam de ser acionados pelo investigado.
Rinaldo conclui o arquivamento da investigação contra Robinson salientando que a promoção deste ato não reduz a eficácia das declarações prestadas por George Olímpio, posto que teve ele a cautela de ressalvar este ponto do seu depoimento, assinalando que o fazia na condição de testemunho indireto, com o cuidado de esclarecer que não entabulou qualquer negociação com o vice-governador, retratando, fielmente, em relação a este, a estória que lhe teria sido contada pelo deputado Ezequiel Ferreira de Souza como razão para justificar o incremento do valor da vantagem indevida solicitada.
Fonte:JH

George Olímpio afirma que Agripino cobrou propina de R$ 1 milhão

Em delação premiada ao Ministério Público do Rio Grande do Norte divulgada no domingo (22), pelo programa Fantástico, da TV Globo, o empresário potiguar George Olimpio acusou o senador José Agripino (DEM), presidente nacional do DEM, de cobrar mais de R$ 1 milhão para permitir um esquema de corrupção no serviço de inspeção veicular investigado pela Operação Sinal Fechado do Ministério Público Estadual, em 2011. A acusação é semelhante à que fez o lobista Alcides Barbosa, em 2012, também em depoimento ao MP
Segundo Olimpio, além de Agripino, participavam do esquema a ex-governadora do Rio Grande do Norte e atual vice-prefeita de Natal, Vilma de Faria (PSB), seu filho Lauro Maia, o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PMDB), e o ex-vice-governador Iberê Ferreira (PSB), morto em setembro do ano passado. Todos negaram envolvimento.

De acordo com a delação premiada feita ao Ministério Público, o acerto com Agripino teria acontecido na cobertura do senador, em Natal. "A informação que temos é que você deu R$ 5 milhões para a campanha do Iberê", teria dito o senador, segundo o delator. Olimpio respondeu que doou R$ 1 milhão para a campanha do ex-vice e prometeu entregar R$ 200 mil imediatamente ao senador e outros R$ 100 mil na semana seguinte. "Aí ficam faltando R$ 700 mil", teria dito Agripino.

O empresário interpretou o comentário do senador como uma "chantagem". "Os R$ 1,15 milhão foram dados em troca de manter a inspeção", disse Olímpio.

Em entrevista ao Fantástico, Agripino confirmou ter recebido Olimpio tanto na cobertura em Natal quanto em seu apartamento em Brasília. De acordo com o senador, o empresário é "parente de amigos" de seu pai.

Agripino, no entanto, negou enfaticamente ter cobrado ou recebido propinas de Olimpio. "Ele não me deu R$ 1 milhão coisíssima nenhuma. Eu nunca pedi nenhum dinheiro, nenhum valor, conforme ele próprio declarou em cartório", disse o senador. "É uma infâmia."

Em 2012 Olimpio registrou um documento num cartório de Natal no qual afirmava nunca ter dado dinheiro ao presidente nacional do DEM.

De acordo com os promotores que investigam o caso, o empresário mudou de ideia em 2014, quando, sentindo-se abandonado pelos amigos, procurou o Ministério Público para sugerir a colaboração em troca de benefícios penais.

Embora tenha feito a delação, Olimpio continua figurando como réu no processo. Os documentos que envolvem Agripino foram remetidos à Procuradoria-Geral da República, já que o senador tem direito a foro privilegiado.

Segundo os promotores que cuidam do caso, Olimpio teria montado um esquema que envolveria as principais autoridades do Estado para aprovar uma lei que criava o sistema de inspeção veicular no Rio Grande do Norte.

Resposta

Em nota, o senador José Agripino negou qualquer cobrança de propina a George Olímpio. Alegando que o próprio empresário já havia afirmado em cartório que não repassou R$ 1 milhão ao senador, Agripino questionou a mudança de postura do empresário.

Desconheço o teor da suposta acusação de que sou vítima. Estaria eu sendo acusado pelo suposto delator de fatos que ele próprio, recente e voluntariamente, contestou e negou em testemunhal registrado em cartório no Rio Grande do Norte? Estaria eu sendo objeto de denúncia de igual teor à que a Procuradoria Geral da República já teria apurado e arquivado? Por que razão estes fatos, que não são novos, estariam sendo retomados neste momento?

Fonte:Tribuna do Norte