quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Senador exige desculpas do SBT após piada de Danilo Gentili sobre Roraima

O senador Romero Jucá (PMDB), de Roraima, exigiu, nesta quarta-feira (19), um pedido de desculpas do SBT ao seu estado, após uma piada de Danilo Gentili no “The Noite” de terça-feira (18).
“O povo de Roraima foi agredido covardemente”, disse o político, em discurso no Senado. “Usando palavras de baixo calão ele agrediu o estado de Roraima e a nossa gente. Quero desafiar o SBT e pedir ao dono, Silvio Santos, que é um homem honrado e trabalhador, que peça desculpas às agressões que foram feitas”, completou Jucá.
Na atração, o comediante entrevistou Maurício Meirelles e decidiu fazer a brincadeira do “Facebullying”, na qual o repórter do “CQC” invade a rede social de um convidado.
Na trollagem, Gentili respondeu uma seguidora do colega, que pedia para que ele fizesse um show em seu estado. “Roraima? Tá louca que vou fazer show nessa bosta de lugar? Vocês vão pagar meu cachê com que, com peixe ou com prostituta? Prefiro fazer show no inferno”, afirmou Danilo
Fonte:RD1

Trabalhar mais de 55 horas semanais aumenta risco de enfarte

Trabalhar 55 horas ou mais por semana aumenta em 33% o risco de enfarte, quando se compara com uma jornada de 35 a 40 horas semanais, mostra estudo divulgado hoje (20).Com base em investigações envolvendo 528.908 homens e mulheres, seguidos durante 7,2 anos, o aumento do risco de enfarte mantinha-se mesmo quando se retirava o consumo de cigarro e álcool e a atividade física.
Publicado pela revista The Lancet, o estudo conclui que, em comparação com pessoas que têm uma semana regular, aqueles que trabalham entre 41 e 48 horas tinham um risco acrescido de 10%, enquanto os que trabalham entre 49 e 54 horas enfrentam risco extra de 27%. No caso de a pessoa trabalhar 55 horas ou mais por semana, o risco de enfarte aumenta 33%, indica o estudo
Fonte:blog do Xerife

Câmara aprova em segundo turno PEC que reduz a maioridade penal

A Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 171 que reduz a maioridade penal de 18 anos para 16 nos casos de crimes hediondos – como estupro e latrocínio – e também nos de homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte.
Foram 320 votos a favor, 152 contrários e 1 abstenção. O texto da PEC vai agora para apreciação e votação dos senadores.
Na votação em primeiro turno, no início de julho, a PEC, que tramita na Câmara há mais de 20 anos, foi aprovada por 323 votos a favor, 155 contrários e 2 abstenções.
Ao contrário das discussões e votações anteriores da PEC na Comissão de Constituição e Justiça, na comissão especial e em primeiro turno; no plenário, a votação de hoje (19) ocorreu sem grandes disputas. Os contrários à proposta defenderam seus pontos de vista, enquanto os favoráveis à matéria colocaram suas posições em defesa da PEC. 
Na orientação do voto das bancadas, encaminharam contra a aprovação os seguintes partidos: PT, PSB, PDT, PCdoB, Pros, PPS, PV e PSO. Orientaram a favor o bloco do PMDB, PSDB, PRB, PR, PSD, DEM e SD. 
Ao todo, tramitavam na Câmara 39 PECs propondo a redução da maioridade penal. Todas foram apensadas à PEC 171, pela medida ser a mais antiga em tramitação na Casa. A PEC original, apresentada pelo então deputado Benedito Domingos (DF), propunha a redução da maioridade penal de 18 anos para 16 em relação a todos os crimes.
A proposta aprovada em primeiro turno já havia excluído do primeiro texto, votado pelos deputados e rejeitado, os crimes de tráfico de drogas, tortura, terrorismo, lesão corporal grave e roubo qualificado entre aqueles que justificariam a redução da maioridade. Na votação final, tanto do primeiro quanto do segundo turno, os deputados aprovaram a diminuição da idade penal para os crimes hediondos – como estupro e latrocínio – e também para homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte. 
O texto da PEC prevê a construção de estabelecimentos específicos para que os adolescentes infratores cumpram a pena. Eles não poderão ficar em estabelecimentos prisionais destinados a maiores de 18 anos nem para os menores de 16 anos.
Fonte:De Fato

Operação do MPRN investiga desvio de R$ 5,5 milhões da Assembleia Legislativa

Uma operação deflagrada nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (20) pelo Ministério Público cumpre mandados de busca e apreensão em condomínios do bairro de Candelária, na zona Sul de Natal. Segundo o MP, os trabalhos são coordenados pela Promotoria do Patrimônio Público e investigam um suposto desvio de R$ 5,5 milhões dentro da Assembleia Legislativa e de setores administrativos do órgão. A operação foi batizada de "Dama de Espadas".
De acordo o MP, servidores públicos do órgão, com o auxilio de um gerente do banco Santander, se utilizavam de cheques-salário para desviar os recursos em benefício próprio ou de terceiros. Foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 8ª Vara Criminal de Natal. Ao todo, 17 promotores de Justiça e cerca de 60 policiais militares participam dos trabalhos, que acontecem em Natal e nos municípios de Santa Cruz e Areia, na Paraíba.

Ainda segundo o MP, os desvios eram operacionalizados por meio de inserção fraudulenta de pessoas na folha de pagamento da ALRN. Desta forma, eram emitidos cheques-salário em nome dos servidores fantasmas e sacados pelos investigados ou através de terceiros, que se utilizavam até mesmo de procurações inexistentes para ter acesso ao dinheiro.

O Ministério Público informou que o total desviado é de R$ 5.526.169,22. A operação segue em andamento. Não há a confirmação de servidores presos até o momento. A sede da Assembleia Legislativa está fechada enquanto são desenvolvidos os trabalhos do MP. Do lado de fora, alguns servidores aguardam para poder entrar. Os envolvidos no esquema criminoso podem responder pelos crimes de associação criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
A Assembleia Legislativa confirmou através de sua assessoria de comunicação que irá comentar o caso durante a manhã desta quinta-feira.

Trabalho

A Polícia Militar está realizando uma espécie de triagem para a entrada dos servidores. As pessoas que atuam em setores que não estão sendo alvos de investigação estão sendo liberados para adentrarem a sede. Segundo relatos iniciais, não há buscas em gabinetes dos parlamentares.

O alvo da operação, no momento, são setores administrativos da Casa.

Fonte:Tribuna do Norte