quinta-feira, 28 de abril de 2016

A “micarlização” de Robinson Faria (PSD): a fórmula para a tragédia.

O desgaste de Robinson Faria é crescente. A crise econômica aprofundada pelo impasse político e alimentado por um judiciário ora covarde, ora seletivo, além de uma mídia manipuladora e degradante da autoestima brasileira – no RN atrelada a opositores do governador – faz ampliar a tendência de que piore a imagem do governador, e que a população não compreenda que nem tudo é resultado da incompetência e falta de ação do governo estadual.
Some-se a isso o caos na segurança, que já passou de sensação de insegurança para se tornar iminência de perigo a qualquer quarteirão próximo, ônibus ou no ingresso ou saída de nossas próprias residências.
E ainda que tudo não seja responsabilidade do governo estadual, há muito o que ser diagnosticado como sendo culpa deste governo. Um governo que traí seus aliados de primeira hora, não atrai confiança dos próximos parceiros. Um governo que não gera confiança não mobiliza a sociedade para suas iniciativas.
Mas o que é pior, um governo que não planeja, não tem projeto claro, nem tem equipe clara e constante não irá implementar as políticas públicas em todas as suas etapas de execução. O governo Robinson Faria tem entrado numa seara perigosa: a fórmula trágica do governo Micarla.
A troca-troca de secretários foi uma marca do início do governo Micarla que resultou em uma gestão desastrosa. Como executar as políticas públicas com uma média de 1 secretário a cada mês e meio? Como esperar um serviço público de qualidade quando as políticas públicas são avaliadas e ganham grau de maior eficácia justamente pelo seu caráter de transversalidade, interação, integração e perenidade resultam nas melhores iniciativas e excelência nos resultados?
O governo Micarla chegou a trocar 10 secretários nos seus primeiros 15 meses. Demonstrando toda falta de programa, planejamento e equipe administrativa para assumir a gestão do município naquela oportunidade. E lembremos que Robinson a apoio, assim como Rogério Marinho e José Agripino, os nossos paladinos da (i)moralidade.
Agora Robinson Faria incorre em mesmo erro, indo além, supera o recorde suicida administrativo de Micarla, e já nos presenteia com a troca de 18 nomes em menos de 16 meses nos cargos de alto escalão. Como se governa assim? A gestão paga, e a sociedade colhe o desgoverno.
O desgoverno Micarla foi tão desastroso que a especificidade do processo de deteriorização da imagem da prefeita e do desgoverno, associados aos altos índices de rejeição, recebeu a pecha de “micarlização”. Será este o futuro de Robinson Faria? Para nosso desespero, a fórmula inicial ele já colocou em marcha, inclusive superando a criatura que ele ajudou a eleger em 2008, e manteve apoio durante todo seu desgoverno.
Ou Robinson Faria repensa sua forma e maneira de governar, ou estaremos vendo reviver a “micarlização” no RN, só que desta vez não só de nossa capital, mas de todo o governo de nosso querido Estado.
Só falta agora Robinson querer trazer para o governo do RN os mesmos que desgovernaram Natal com Micarla: o PSDB de Rogério Marinho, o DEM de José Agripino, ou mesmo o PDMB de Henrique, seu até agora rival. Se assim proceder, só se reafirmará a tendência em querer repetir a fórmula da tragédia.
Melhor sorte ao povo Potiguar!
Texto do colaborador Dennys Lucas Xavier
Fonte:O Natalense

Após boatos, Styvenson dispara: “Se Henrique Alves quer minha cabeça, vai ficar querendo mesmo”

A Portaria de n°078/2016, publicada nessa terça-feira, no Diário Oficial do Estado (DOE), deve ter confundido algumas pessoas, que aproveitaram para disseminar notícias falsas nas redes sociais. A movimentação de oficiais no quadro da Polícia Militar é algo tão comum quanto à promoção. Nesse caso, explica o capitão PM Styvenson Valentim, sua designação junto ao Detran veio de forma retrógrada, já que ele atua no setor administrativo do órgão, desde novembro de 2013, ainda na gestão Rosalba Ciarlini. “O motivo dessa medida é devido à necessidade de abertura de vaga aos novos tenentes da PM. Isso não significa que estarei fora das blitzen”.
O atual comandante da Operação Lei Seca foi convidado a coordenar os trabalhos de fiscalização pelo ex-comandante geral da PM, Araújo Silva. “Na época, eu nem queria. Porém, sou militar e devo obediência aos meus superiores. A missão foi dada e teve que ser cumprida”, disse.
Essa não é a primeira vez que Styvenson é alvo de boatos na Internet. A saída dele da Operação Lei Seca vem sendo especulada há tempos. “Soube hoje pela manhã dessas mentiras. O povo vive vasculhando a minha vida, atrás de algo que venha a manchar minha imagem pública. Não tenho rabo preso e meu passado não me condena. Quero só dizer que não tenho receio ou medo de sair dessa função”.
Hoje, aos 40 anos, cansado e pai de uma criança, o capitão se diz mais acostumado com sua exposição na mídia e garante que não precisa de holofotes e câmeras ao seu redor. Para ele, o importante na vida é a família e, claro, o cumprimento de dever de fiscalizar e punir os infratores que insistem em dirigir sob efeito do álcool ou de outras drogas.
“Se me tirarem da Operação Lei Seca, vou agradecer!”
Quanto à possibilidade de existir alguma pressão política, que venha a influencia decisões de seus superiores na PM em afastá-lo da Operação Lei Seca, Styvenson avisa: “Acredito que não há pressão para isso. Mas, se houver, estarão fazendo um favor a mim, no ponto de vista pessoal. Afinal, trabalho mais de 100 horas semanais e não obtenho nenhuma vantagem. Pelo contrário, hoje, não tenho vida social ou privada”, argumentou.
Por outro lado, o capitão afirma que vem trabalhando com afinco nas blitzens da Lei Seca e nas operações Bairro Seguro, principalmente nas periferias de Natal. “Faço o melhor para a sociedade, doa a quem doer. Podem achar ruim e até tentar me perseguir. Se errou, vai ter que pagar. Não adianta espernear. Se não aguentar a pressão, é melhor sair do RN, como já disse antes”.
Autuação administrativa do ex-ministro do Turismo na blitz
Os boatos ainda davam conta de que a suposta saída de Styvenson da Operação Lei Seca, teria sido uma retaliação do ex-ministro Henrique Alves, depois de ter a CNH retida, por não aceitar soprar o etilômetro, durante uma blitz na zona Sul de Natal. O peemedebista responde administrativamente pela infração prevista em lei e terá que pragar multa de R$ 1.915,40.
Diante disso, o capitão disse não conhecer, pessoalmente, o ex-deputado federal e, principalmente, a suposta perseguição insinuada nas redes sociais. “Não posso acreditar em uma versão dessa. Ele não tem motivos para isso, mas se tiver, vai continuar querendo, assim como qualquer outra pessoa”, avisou.
Fonte:AGORA RN