segunda-feira, 13 de julho de 2015

Brasileiros conquistam 13 medalhas no Pan-Americano de Toronto

Até este domingo, 12, foram 4 de ouro, 4 de prata e 5 de bronze. As premiações saíram para o judô, ginástica artística, hipismo, tiro esportivo e canoagem.
O primeiro fim de semana dos Jogos Pan-Americanos foi de tirar o fôlego. Para atletas e torcedores. Se antes de Cerimônia de Abertura, na sexta-feira, 10, algumas modalidades esportivas já haviam começado a disputa discretamente, agora é pra valer. Judô, rúgbi, tiro, saltos ornamentais, canoagem, levantamento de peso… É esporte o dia todo!
Até este domingo foram 13 medalhas para o Brasil. 4 de ouro, 4 de prata e 5 de bronze.
O primeiro dia dos Jogos Pan-Americanos de Toronto ficou marcado por conta de pontos positivos e negativos nos esportes, além da belíssima cerimônia de abertura com a presença do Cirque du Soleil. Dono de 18 medalhas na competição, o nadador Thiago Pereira, o Mister Pan, foi o responsável por carregar a bandeira brasileira no desfile das delegações.
O ponto baixo de aconteceu nos saltos ornamentais, com Ingrid Oliveira. Considerada uma das musas brasileiras na competição, a atleta errou um dos saltos na sua apresentação e caiu de costas na água. Resultado: nota zero dos jurados e choro após o resultado
Ainda nos saltos ornamentais, César Castro, fera brasileira, ficou com a terceira melhor marca do dia e garantiu vaga na decisão do trampolim de três metros.
A primeira medalha do Brasil saiu no sábado, 11, e veio do judô, com Nathalia Brigida, que conquistou o bronze na categoria até 48 kg ao derrotar a equatoriana Diana Cobos com dois yukos.
Na sequência, mais medalhas para o Brasil. Felipe Kitadai perdeu por ippon para o equatoriano Lenin Preciado e ficou com a prata.
Prata no Pan do Rio em 2007 e bronze em Guadalajara 2011, Erika Miranda alcançou agora o ouro em Toronto ao vencer com dois wazaris a canadense Ecaterina Guica na noite de sábado.
A quarta medalha do dia para os brasileiros veio na ginástica artística. Na categoria por equipes, os atletas ficaram com a medalha de prata, atrás apenas dos Estados Unidos, que ficaram com o ouro.
O futebol feminino também teve um dia especial no sábado. Diante da Costa Rica, as meninas venceram com autoridade, por 3 a 0, e começaram bem a caminhada rumo à medalha dourada.
Já no domingo, 12, o quarteto brasileiro da canoagem K4, formado por Roberto Maehler, Vagner Junior Souta, Celso Dias de Oliveira e Gilvan Bitencourt Ribeiro, conquistou a terceira medalha de prata do País no Pan de Toronto.
No triatlo masculino, Reinaldo Colucci não conseguiu repetir o ouro de Guadalajara 2011 e terminou apenas na 21ª colocação. O melhor brasileiro foi Diogo Sclebin, que registrou o tempo de 1h50min24seg, terminando em 15ª. O ouro foi do mexicano Crisanto Grajales.
A segunda medalha de ouro do Brasil saiu no tiro esportivo. Aos 23 anos, Felipe Wu foi o grande campeão na prova de pistola de ar 10 m.
As meninas do Brasil provaram o crescimento do rúgbi no Brasil e garantiram o bronze com goleada sobre a Argentina: 29 a 0
O hipismo conquistou a medalha de bronze por equipes, em adestramento. A equipe foi formada por João Victor Oliva (filho da ex-jogadora de basquete Hortência), João Paulo Santos, Leandro Aparecido da Silva e Sarah Waddel.
Na ginástica artística feminina, o Brasil também chegou ao pódio por equipes nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, obtendo a medalha de bronze neste domingo (12). No masculino, já havia ficado com a prata, no sábado.
No judô, mais medalhas para o Brasil no domingão. Charles Chibana foi ouro na categoria até 66 kg e Rafaela Silva (esq.) ficou com o bronze até 57 kg. Alex Pombo terminou em 4º lugar.
Nunca na história de Jogos Pan-Americanos o Brasil teve um atleta que conquistou quatro medalhas de ouro em quatro Pans consecutivos. Até este domingo . Marcel Sturmer venceu na patinação em Santo Domingo 2003, Rio de Janeiro 2007, Guadalajara 2011 e agora em Toronto 2015.
Fonte: R7

Aprovação a Dilma cai no Nordeste após corte de recursos federais

Salvador - A queda na aprovação da presidente Dilma Rousseff no Nordeste, região que lhe garantiu as maiores votações proporcionais nas eleições presidenciais, é um dos sinais mais eloquentes da crise política que atinge o PT e sua principal representante. Na Bahia, por exemplo, reduto petista, onde a presidente obteve 70% dos votos em 2014 enquanto o candidato do PSDB, Aécio Neves, ficou com 30%, a rejeição à presidente cresce à medida que aumenta o desemprego.
Sob efeitos da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, do recuo nos investimentos do governo federal e de paralisia nos programas-vitrine do governo PT, como o Minha Casa Minha Vida, o Nordeste perdeu 152 mil vagas de emprego nos primeiros cinco meses do ano, a maior taxa de demissões de todas as regiões.
Na Bahia, foram fechadas 16.493 vagas a mais do que todas as contratações. Salvador é a região metropolitana com a maior taxa de desemprego, segundo o IBGE, 11,3%. A segunda maior, também está no Nordeste: Recife, com 8,5%. No País, o desemprego subiu para 6,7% em maio.
Segundo pesquisa Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Região Nordeste, onde a petista tradicionalmente tinha seus melhores índices de aprovação, foi onde a popularidade da presidente mais caiu: de 18% em março para 13% em julho. No País, em média, a aprovação ficou em 9% (quando era de 12% em março) e a reprovação, em 68%.
O boom de empregos no Nordeste ocorreu no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), mas os nordestinos ainda tiveram um período próspero no primeiro governo de Dilma, entre 2011 e 2012, com incremento na renda. No início deste segundo mandato da presidente, porém, a região perdeu terreno, especialmente, em áreas intensivas em mão de obra, como a construção.
Grandes obras de infraestrutura, como a ferrovia Oeste-Leste, "joia" do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e o estaleiro Enseada do Paraguaçu - sociedade de Odebrecht, OAS, UTC, empresas investigadas pela força-tarefa da Lava Jato, e o grupo japonês Kawasaki -, são responsáveis por boa parte das demissões. A ferrovia demitiu 4 mil trabalhadores e o estaleiro, mais de 5 mil operários.
Como consequência, corte de vagas em outros setores, como comércio e serviços. O desemprego atinge até mesmo o Polo Industrial de Camaçari. Inicialmente prevista para ser inaugurada este ano na área, a fábrica da JAC Motors, por enquanto, está só na promessa.
Logo após o 1.º turno da eleição do ano passado, Dilma viajou para a Bahia e subiu a escadaria da Basílica do Nosso Senhor do Bonfim para agradecer pela votação recebida - 2 milhões de votos a mais do que o adversário do PSDB. Ela chegou a se declarar "pardinha" e pediu uma vaga no Olodum, um dos mais tradicionais blocos afros de Salvador.
"A Bahia e o Nordeste todo ajudaram a empurrar o carro ladeira acima, mas a piloto nos jogou no precipício", afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial da Bahia (Sintepav), o deputado federal Bebeto Galvão (PSB). "A curva ascendente do emprego estava relacionada com os investimentos públicos federais. A crise é consequência do amadorismo com que a presidente conduziu a economia", critica.
Desde que o PT chegou ao Palácio do Planalto, a Bahia nunca tinha fechado mais vagas em maio do que aberto. Neste ano, a diferença ficou negativa em 7.419 postos de trabalho. Quase 60% deles na construção civil. O presidente do Sindicato da Indústria da Construção na Bahia (Sinduscon-BA), Carlos Henrique Passos, afirma que o setor vem demitindo pela redução drástica no número de lançamentos e pela paralisia no programa Minha Casa Minha Vida.
Na fase 1, ainda no governo Lula, foram 90 mil moradias construídas no Estado. Na fase 2, de Dilma, foram 60 mil. A fase 3 ainda é uma incógnita. As contratações para as famílias mais pobres, com subsídio de até 95% do imóvel, pararam. Os atrasos no pagamento das obras pelo governo federal complicaram a vida das empresas, que passaram a demitir os funcionários.
"As pessoas colocaram o pé no freio. Percebemos mudanças de consumo de marcas premium para intermediárias e dessas para populares", afirma João Cláudio Nunes, presidente da Associação Baiana de Supermercados (Abase) e do grupo Redemix. O segmento esperava crescer até 3% acima da inflação no início do ano; agora, a meta é fechar 2015 com 1% de expansão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte:UOL/Estadão

Bandidos e vigilantes trocam tiros dentro de hospital na Grande Natal

A noite do domingo (12) foi de tensão no hospital de São José de Mipibu. Dois bandidos tentaram roubar as armas dos dois vigilantes que estavam fazendo a guarda do local. Houve troca de tiros, mas ninguém se feriu.
Nas últimas horas do domingo, os dois bandidos chegaram ao hospital em um carro branco ainda não identificado. De pronto, um deles foi até o local em que estavam os seguranças e tentou rendê-los. Contudo, um dos responsáveis pela vigilância do hospital conseguiu reagir e disparou contra o criminoso, que revidou.

Durante intensa troca de tiros, as pessoas que estavam na unidade correram, enquanto o bandido seguiu para a área externa do hospital para, em seguida, fugir no carro em que chegou e estava o comparsa.

O tiroteio deixou marcas e destruiu a porta do hospital, além de uma divisória de vidro que separava funcionários da área da recepção aos pacientes. Apesar do risco, ninguém se feriu e ninguém foi preso.

Insegurança

Servidores da saúde estadual realizam um ato público na manhã de hoje no hospital pediátrico Maria Alice Fernandes, em Parque dos Coqueiros, na Zona Norte de Natal. A manifestação exigirá mais segurança nas unidades de saúde do estado. O Maria Alice, segundo o Sindsaúde, foi atacado na madrugada de sexta (10). Após troca de tiros, bandidos balearam um vigilante e levaram uma arma. 

Segundo os servidores, a violência nos hospitais não é só de ataques armados. Neste final de semana, a Polícia Militar foi chamada ao hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim, após uma briga entre dois homens, ambos no corredor, acompanhando pacientes internados em macas. Uma das pacientes deixou o hospital, após a agressão.

"Temos esses dois tiroteios no mesmo final de semana. E os servidores convivem com a violência diária: desde ameaças de bandidos internados nos hospitais até agressões de acompanhantes, que nos responsabilizam pela crise da saúde pública e pela falta de atendimento a seus parentes", afirma Simone Dutra, coordenadora-geral do Sindsaúde.

Fonte;Tribuna do Norte