segunda-feira, 14 de abril de 2014

'Preciso de ajuda', diz mãe de bebê de 8 meses que pesa 18 quilos

Arthur Gomes da Silva mora no loteamento Santa Cecília, em Natal.
Mãe pede ajuda para descobrir o que faz o filho engordar tanto.

Aos 8 meses de vida, o bebê Arthur Gomes da Silva já pesa 18 quilos e chama atenção por onde passa. A mãe, Ana Paula Gomes da Silva, começou a perceber que o filho estava engordando muito quando ele tinha apenas 4 meses e já pesava 10 quilos. O menino é tão grande que a família compra para ele roupas com tamanho para crianças de 3 anos.
"Os médicos diziam que não era normal ele engordar tanto, mas nunca descobriram o que fazia meu filho ganhar peso. Eu preciso de ajuda para saber o que ele tem", disse Ana Paula.
A família mora em uma casa humilde no loteamento Santa Cecília, na zona Norte de Natal.
Ana Paula conta que o bebê não come muito e até os 6 meses só mamava no peito. "Hoje, ele já come fruta, papinha, mas não come muito, não".
Segundo a mãe, o bebê nunca fez exame de sangue porque ninguém conseguia pegar a veia do menino. Ana Paula tenta agora conseguir uma consulta com um nutricionista ou um endocrinologista para acompanhar o crescimento do filho e descobrir o que faz a criança engordar tanto. "Eu quero descobrir o que ele tem, porque ele vai crescer e isso pode prejudicar a saúde dele", afirmou.
Fonte:G1

Eleição começa sob o fantsma da impugnação

Candidatos à Prefeitura, Larissa Rosado (PSB), Cláudia Regina (DEM) e Francisco Silveirinha (PSD) iniciam campanha sob risco de serem impugnados pela Justiça

 Entre ameças de impugnação dos três principais candidatos, começam hoje as movimentações da campanha para as eleições suplementares de Mossoró.

Ontem, os seis candidatos que no último fim de semana homologaram suas candidaturas nas convenções partidárias fizeram seus pedidos de registro das mesmas no Tribunal Regional.
Na disputa, a ex-prefeita Cláudia Regina (DEM) tenta retomar o cargo ao lado do vice, advogado e contador, Canindé Maia, numa chapa puro sangue.

Ela enfrenta a deputada estadual Larissa Rosado (PSB) que tem o vereador Alex Moacir (PMDB) como vice. Em outra vertente o prefeito interino Francisco Silveira Júnior (PSD) com o vereador, Luís Carlos (PT) como vice.

Além da chapa puro sangue do DEM, também brigam nas urnas com candidaturas próprias o PSDC, com o professor Josué Moreira e o vice-presidente da Associação dos Deficientes Físicos de Mossoró (ADEFIM), Aremir Gonzaga; o PC do B, com Gutemberg Dias e Neto Vale, além do PSOL que entra na disputa com o nome de Raimundo Nonato Sobrinho, o “Cinquentinha” e o professor da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), Ronaldo Garcia.

Cláudia Regina, Larissa Rosado e Francisco Silveira são os três que correm o risco de ficarem inelegíveis neste pleito.

Contudo, não vão esperar que isso aconteça e anunciaram que hoje saem por diferentes áreas da cidade mobilizando os eleitores em busca de votos. Cláudia Regina, Larissa Rosado e Francisco Silveira divulgaram que neste primeiro dia de campanha farão passeatas pelo centro da cidade. O prefeito interino, Francisco José Silveira Júnior, solicitou a área do Mercado do Vuco Vuco para início de sua campanha pela manhã e a tarde no centro da cidade, local por onde Larissa Rosado passa
nesta manhã. Ela começa pela Rua Marechal Negócio e à tarde vai para o bairro Belo Horizonte – Boa Vista.

Já a ex-prefeita percorrerá as ruas do centro a partir da Avenida Alberto Maranhão para onde retorna ao fim do cortejo.

De acordo com o juiz da 33ª Zona Eleitoral de Mossoró, Herval Sampaio, que coordena as eleições complementares, a partir de hoje os candidatos podem realizar suas campanhas de rua em comícios, passeatas e também utilizando material na internet.

“O tempo no rádio e televisão ainda será definido em reunião que faremos na próxima semana com os candidatos, visto que a propaganda em rádio e televisão só começa na outra semana”, ressalta o juiz.

A campanha segue para estes veículos entre os dias 24 de abril e 1º de maio, quando também termina o prazo para comícios, porém, até as vésperas das eleições, dia 3 de maio, os candidatos poderão fazer movimentação mediante alto falantes ou amplificadores de som entre 8h
e 22h.

Até esta data também será permitida a promoção de caminhada, carreata, passeata ou carro de som e distribuição de material gráfico de propaganda política, inclusive volantes e outros impressos. A resolução que normatiza o pleito foi publicada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no dia 7 de março passado.

A decisão em plenário, aprovando a realização do pleito, ocorreu no último dia 25 de fevereiro. 

Fonte:JH

Itaú Unibanco é condenado a pagar R$ 5 milhões por dano moral coletivo no RN

O Itaú Unibanco acaba de ser condenado a pagar R$ 5 milhões por dano moral coletivo, devido à sobrecarga de trabalho imposta aos bancários no Rio Grande do Norte. Trata-se de sentença resultante de ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT/RN), que revela metas abusivas, quadro insuficiente de funcionários, jornadas excessivas, adoecimento de trabalhadores e discriminação dos empregados afastados para tratamento de saúde.
Em decisão liminar, o banco já estava obrigado a cessar as irregularidades, sob pena de multa de R$ 20 mil por dia de descumprimento, medida que foi mantida na condenação.
O procurador do Trabalho Fábio Romero Aragão Cordeiro, que assina a ação, alerta que “o objetivo do lucro não pode atropelar a proteção à saúde física e mental do trabalhador”.
De acordo com o procurador, “ao reduzir o quadro de empregados, o banco não levou em conta a qualidade de vida dos bancários que permaneceram nos postos de trabalho, obrigados a exercerem jornadas extenuantes em busca de metas inatingíveis, sem sequer receberem pelas horas extras, chegando a sacrificar a vida pessoal e a própria saúde”.
As irregularidades trabalhistas foram comprovadas pelos depoimentos de empregados atuais e ex-funcionários, colhidos durante investigação do MPT/RN. Segundo apurado, as metas aumentavam subitamente de um mês para outro, alcançando um incremento de 100%, sendo exigidas, ainda, metas coletivas, que dependiam de todos os empregados de uma agência. O não atingimento das metas implicava na redução da remuneração e até na demissão do bancário.

Os depoimentos também dão conta de que os trabalhadores possuíam transtornos psicológicos em razão das cobranças excessivas e aqueles que gozavam de licença médica, muitas vezes em virtude do adoecimento provocado pela sobrecarga de trabalho, ainda sofriam discriminação. Para o procurador do Trabalho Fábio Romero, “os bancários eram vítimas de verdadeiro assédio moral coletivo, com repercussão inclusive no convívio familiar”.

Os argumentos apresentados pelo MPT/RN foram reconhecidos na sentença condenatória, assinada pelo juiz substituto da 5ª Vara de Trabalho de Natal, Carlos Eduardo Marcon. O juiz considerou que “a reclamada, de forma clara, consciente e deliberada, pratica condutas com nítido interesse de obter vantagem econômica, reduzindo o número de funcionários, aumentando as metas, exigindo forças superiores dos trabalhadores, com vistas a incrementar seu lucro desmedidamente”, enfatiza a sentença.
A condenação recente manteve as determinações da decisão liminar e fixou ainda a indenização por dano moral coletivo, no valor de R$ 5 milhões. Vale destacar que representantes do banco sequer compareceram ao julgamento, sendo a empresa, com isso, considerada revel e confessa. Dentre as obrigações impostas, o Itaú Unibanco terá que contratar em seis meses, bancários em quantidade suficiente para pôr fim ao ambiente hostil à saúde física e mental dos bancários, atualmente existente nas agências do RN.

Para mais informações, acesse aqui a notícia anterior, referente à decisão liminar: http://www.prt21.mpt.gov.br/imprensa-noticias.php?pagina=0&noticia=463

Breve Histórico - O caso é investigado pelo MPT/RN desde 2012, tendo sido proposto Termo de Ajustamento de Conduta ao banco, para corrigir a conduta, o que foi recusado pela empresa. Diante da recusa, foi ajuizada a ação civil pública, que teve decisão liminar proferida no mês de fevereiro, com uma série de determinações ao banco, para que regularizasse imediatamente a conduta às exigências normativas.
Bancário: profissão de risco
Segundo dados da Previdência Social, os bancários integram o grupo de profissões mais atingidas pelo adoecimento mental e físico causados pelo ambiente de trabalho. Pesquisa realizada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, no início de 2011 revela dados alarmantes que, apesar de não terem sido obtidos no âmbito do Estado do Rio Grande do Norte, merecem atenção, diante da semelhança que se observa no contexto dos bancários em todo o país. De acordo com o estudo, apesar de a maioria dos bancários ser jovem (65% têm até 35 anos), 84% relataram já ter sentido algum problema de saúde acima do normal, sendo o estresse o mais apontado. Na mesma pesquisa, 42% dos consultados dizem que já foram vítimas de assédio moral, envolvendo sobretudo cobrança excessiva de metas. Desse universo, metade aponta que não há reconhecimento dos esforços para se bater as metas. A cobrança de metas é apontada por 65% dos trabalhadores como principal agente causador do estresse. Estudo realizado na Universidade de Brasília afirma que no período de 1993 a 2005, um bancário cometeu suicídio a cada 20 dias no Brasil.
Fonte:Defato