terça-feira, 17 de junho de 2014

Em nota,Robinson Farias lamentou a exclusão de Rosalba do processo eleitoral

Todo o Rio Grande do Norte conhece a divergência política que tive com a governadora Rosalba Ciarlini no episódio que resultou no meu rompimento e afastamento político no primeiro ano de governo, em 2011. As razões e motivos recíprocos foram divulgados, mas devo lembrar que jamais existiu entre nós desrespeito recíproco, prevalecendo sempre o direito de opinião e de posicionamento partidário. Ao tomar conhecimento de fatos públicos ocorridos na Convenção do DEM, partido ao qual a governadora Rosalba Ciarlini é filiada desde a fundação, não desejo emitir opinião política, por tratar-se de assunto interno de uma agremiação partidária, nem tão pouco buscar proveito eleitoral.

Como cidadão, lamento o ocorrido. Foi no mínimo um desrespeito e um mau exemplo para a história política do Rio Grande do Norte, cujo futuro depende do comportamento ético e democrático dos eleitos pelas urnas. O pleito de outubro se aproxima e os eleitores terão a oportunidade de reagir ao ocorrido. O princípio do respeito à cidadania, pluralismo político e dignidade estão consagrados na Constituição Federal Brasileira, dentre os princípios fundamentais do nosso Estado Democrático. Um partido político e seus dirigentes têm o dever de preservar tais valores.

Ao excluir a governadora do direito a concorrer a reeleição por um conchavo político para beneficiar grupos familiares que dominam o Rio Grande do Norte há anos, eles mostraram mais uma vez o pensamento pequeno, antidemocrático e desigual a Rosalba e mais ainda aos eleitores. Se uma palavra pudesse dirigir aos que foram vencidos na recente Convenção do DEM, repetiria o poeta Jorge Luis Borges: ”Há derrotas que têm mais dignidade do que a vitória”.

Vamos em frente!

Robinson Faria Vice-governador do RN

"25", último cangaceiro do bando de Lampião é sepultado em Maceió

Está sendo velado em uma das capelas do Cemitério Parque das Flores, no bairro do Farol, em Maceió, o corpo do último componente do bando de Virgulino Ferreira da Silva, o "Lampião", na manhã desta segunda-feira (16). Ele morreu neste domingo depois de ter complicações respiratórias em casa, no bairro do Salvador Lyra, região localizada na parte alta de Maceió.
José Alves de Matos era conhecido entre os companheiros como "25". Ele tinha 97 anos e estava na companhia dos netos quando sentiu falta de ar e foi socorrido imediatamente até um hospital particular da cidade, mas não resistiu e morreu.
O cangaceiro compôs o grupo liderado por Lampião que atuou entre os anos de 1922 e 1938, quando o bando foi capturado e a maioria de seus componentes degolada. Eles costumavam invadir várias cidades do interior nordestino, praticar saques e enfrentar a polícia local. Conhecidos por sua valentia, até hoje os fatos geram polêmica. Enquanto alguns consideram Virgulino herói, para outros ele foi um vilão sanguinário. 
Fonte:TNH1 UOL