quarta-feira, 13 de julho de 2016

“Febre” Pokémon Go gera dúvidas sobre a privacidade dos jogadores

A febre Pokémon Go levantou, nos últimos dias, dúvidas sobre a privacidade dos jogadores, uma vez que o aplicativo exige acesso total às informações de quem usa a conta do Google para acessar o game. O problema, por enquanto, só foi relatado na versão iOS.
Especialistas em segurança expressaram preocupação com a versão no iOS do aplicativo da Nintendo após descobrirem que ele exige que os usuários deem total acesso a suas contas no Google -um nível de permissão que dava ao aplicativo alcance irrestrito a uma quantidade imensa de informação, incluindo o e-mail do usuário, calendário, mapas, histórico de localização e basicamente tudo que estivesse associado à conta do Google.
Além da preocupação com a privacidade, haveria ainda uma potencial ameaça à segurança. Isso porque a possibilidade de leitura e envio de e-mails daria acesso a informações ainda mais pessoais do usuário.
Em nota, a Niantic, responsável por desenvolver o Pokémon Go, reconheceu que o jogo pede “erroneamente” permissões para acesso total a contas do Google dos usuários no iOS e afirmou que está trabalhando para sanar o problema. A empresa disse ainda que nenhuma informação de usuário foi comprometida.
A Niantic afirma que o game apenas acessa informações básicas de perfil do Google, como a identificação do usuário e o e-mail e que “nenhuma outra informação sobre a conta do Google está sendo ou foi acessada ou coletada”.
“O Google verificou que nenhuma outra informação foi recebida ou acessada pelo Pokémon GO ou pela Niantic”, diz.
Segundo a Niantic, o Google está trabalhando com a empresa para que os usuários não tenham que ajustar as configurações de conta para resolver a questão. A desenvolvedora acrescentou que o Google em breve diminuiria as permissões exigidas por Pokémon Go para pedir apenas acesso a dados básicos de perfil.
A empresa, porém, não informou quanto tempo demoraria para diminuir as permissões de acesso exigidas pelo aplicativo.
Folha Press


Fonte:Blog do BG: 

Pesquisadores da UFRN descobrem novo inseticida contra o Aedes Aegypti

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) iniciaram estudos de novos inseticidas de combate ao mosquito Aedes Aegypti. A substância é produzida a partir de uma planta típica da mata atlântica, a clitória, muito comum nas áreas verdes do campus universitário.
Os estudos foram feitos pelo laboratório de Entomologia Médica do Departamento de Microbiologia da UFRN. O órgão estuda insetos transmissores de doenças aos humanos.
Os resultados são oriundos da dissertação de mestrado apresentada neste ano por Juliana Macêdo Chagas, do Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas da UFRN, com orientação da professora doutora Maria de Fátima Freire de Melo Ximenes.
A escolha de pesquisar o potencial inseticida de plantas se deu por essas serem uma alternativa menos tóxica aos produtos químicos comumente utilizados para a batalha contra o Aedes aegypti. Foram analisadas sementes das espécies Clitoria fairchildiana (clitória); Adenthera pavonina (carolina); Prosopis juliflora (algaroba); Leucaena leucocephala (leucena); Delonix regia (flamboyant); e Canavalia ensiformis (feijão de porco), todas facilmente encontradas na região de Mata Atlântica do país.
Dessas, a que mais apresentou eficácia foi a Clitoria fairchildiana, conhecida popularmente como clitória. Nos testes feitos, a semente da clitória conseguiu eliminar o mosquito em todas as suas fases (ovo, larva, pupa e adulta) e apresentou características de repelente, afastando a fêmea dos líquidos que continham seu extrato.
A professora Maria Fátima Ximenes, orientadora do estudo, observa que todos os extratos das espécies analisadas apresentaram nível de toxicidade capaz de matar seres vivos sensíveis, como o microcrustáceo Ceriodaphnia dubia, utilizado nos ensaios da pesquisa. Mas destaca a necessidade de que os estudos avancem para diagnosticar os componentes que combatem o Aedes aegypti e seu real impacto no meio ambiente. “A pesquisa identificou potenciais inseticidas, mas ainda estamos no nível das perspectivas”, afirmou.
Segundo a professora, a busca por novos componentes que possam combater o Aedes aegypti é constante. Nos seus vinte anos de experiência em pesquisas na área de Entomologia Médica, Maria de Fátima Ximenes afirma que o mosquito sempre foi objeto de interesse e estudo por seus alunos, independente das épocas de epidemia das doenças transmitidas pela espécie, como dengue, zika e chikungunya.
Há dois anos, por exemplo, ela foi orientadora da tese de doutorado de Patrícia Batista Barra, que pesquisou tema muito semelhante: o potencial das sementes extraídas de plantas da caatinga no controle do Aedes Aegypti. O trabalho demonstra que o interesse em identificar plantas com propriedades inseticidas cresceu nos últimos anos, após serem observados os mecanismos químicos de defesas de algumas espécies contra insetos predadores.
A importância desses resultados reside na possibilidade de gerar uma pluralidade de composições inseticidas que sejam menos prejudiciais ao meio ambiente e evitem a resistência do mosquito aos produtos. Em Fevereiro deste ano a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), vinculada ao Ministério da Saúde, divulgou relatório onde aponta que quatro dos cinco inseticidas utilizados no Brasil não são mais eficazes no combate ao Aedes Aegypti.
De acordo com a professora Maria Fátima Ximenes, a área de Entomologia Médica é sempre procurada por quem está começando a graduação. Dali, muitos acabam ficando na área de iniciação científica, e o interesse de novos estudantes pelo tema também é uma aspecto  importante para a continuidade das pesquisas. “Só assim é possível saber se esses extratos analisados poderão vir auxiliar em novos produtos para a batalha contra o mosquito”, afirma a professora.
Aedes aegypti
Segundo a Fundação Fiocruz, o Aedes aegypti é um mosquito que reside em áreas urbanas, sendo sua infestação mais comum em áreas com grande densidade populacional. Sobretudo as regiões onde há alta desocupação propiciam um lugar ideal para as fêmeas se alimentarem e desovarem. A infestação do mosquito é sempre mais intensa no verão, em função da elevação da temperatura e da intensificação de chuvas – fatores que aumentam a reprodução do mosquito. Para tornar o combate mais eficiente, a Fiocruz diz que é preciso que as ações preventivas aconteçam durante todo o ano, com o objetivo de eliminação dos focos do vetor.

Fonte:Novo jornal

Aprovados em concurso público para agente penitenciário são convocados

Portaria da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) convoca 33 aprovados no último concurso para agente penitenciário. O documento foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) na edição desta quarta-feira, 13.
A Sejuc esclarece que os convocados devem apresentar a documentação exigida no edital no período de 18 a 22 de julho, no horário das 8h as 12h, no Setor de Informações Penitenciárias-INFOPEN da Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (SEJUC), localizada no Centro Administrativo do Estado.
A medida atende o interesse do Estado e da sociedade que espera uma diminuição do déficit de agentes nas unidades prisionais do Estado.

PORTARIA N.º 0362/2016 - GS/SEJUC
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA JUSTIÇA E DA CIDADANIA, no exercício das atribuições legais, que lhe confere o art. 34, XIV do Regimento da Secretaria da Justiça e da Cidadania, aprovada pelo Decreto nº 11.359, de 10 de junho de 1992,
CONSIDERANDO a determinação judicial contida processo número 0805876-14.2013.8.20.0001, a Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania – SEJUC,

R E S O L V E:
Art. 1º. Convocar os candidatos na relação abaixo (anexo 1), para apresentarem a documentação exigida no item 14.3 do edital Nº 001/2009 SEARH/SEJUC do Concurso Público para provimento de cargos de Agente Penitenciário, a fim de se submeterem à 4ª fase, correspondente a Investigação Social.

Art. 2°. Fica estabelecido o período de 18 a 22 de julho do corrente ano para a entrega da referida documentação, no horário de 08h às 12h, no Setor de Informações Penitenciárias-INFOPEN da Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (SEJUC), localizada no Centro Administrativo do Estado - BR 101, Km 0, Lagoa Nova - CEP: 59064-901 - Natal/RN.

Art. 2º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Gabinete do Secretário de Estado da Justiça e da Cidadania, em Natal, 12 de julho de 2016.
Publique-se

Cumpra-se.

WALLBER VIRGOLINO DA SILVA FERREIRA
Secretário de Estado da Justiça e da Cidadania