terça-feira, 26 de outubro de 2010

Conheça os tipos mais comuns de perda de memória

É normal esquecer coisas de tempos em tempos e é mais normal ainda tornar-se mais desmemoriado à medida que se envelhece. Só não é normal esquecer muito e o tempo todo. Mas como medir esta frequência? Como saber se um esquecimento não passa de um lapso de memória ou trata-se de um sintoma de algo mais grave? Aqui vamos listar sete problemas de memória que não significam patologia alguma.
1 - Transitoriedade
Esta é a tendência de esquecer fatos ou eventos o tempo todo. As pessoas têm mais chance de esquecer alguma informação assim que a aprendem. Mas a memória tem um mecanismo de funcionamento que é usar-ou-esquecer: acontecimentos que são usados com frequência têm menos risco de serem esquecidos. Apesar de a transitoriedade parecer um sinal de memória fraca, neurocientistas veem como um benefício porque limpa o cérebro de memórias inúteis, abrindo espaço para as mais novas e mais úteis.
2 - Distração
Este tipo de esquecimento ocorre quando você não presta atenção suficiente. Você se esquece de onde pôs a caneta porque não focou em colocá-la onde estava da primeira vez. Talvez você estivesse concentrado em outra coisa ou em nada especificamente e seu cérebro não registrou a informação de forma segura. Distração também envolve esquecer de fazer alguma coisa num tempo predeterminado, como, por exemplo, tomar um remédio ou comparecer a algum compromisso.
3. Bloqueio
Alguém te faz uma pergunta e a resposta está na ponta da língua, mas não sai de jeito nenhum. Você sabe a resposta, mas por alguns instantes, ela some da memória. Este provavelmente é o tipo mais comum de bloqueio e, em muitos casos, acontece quando existem várias informações 'competindo' por espaço no seu cérebro. O bloqueio também é o responsável quando confundimos o nome de uma pessoa ou chamamos um amigo pelo nome de outro. Este tipo de perda de memória fica mais comum com o passar dos anos, mas, felizmente, estudos mostram que bastam alguns minutos para recuperar a memória perdida.
4. Confusão nos detalhes
Este problema é bem comum e acontece quando as pessoas lembram um acontecimento quase por inteiro, esquecendo pequenos detalhes como a hora, o local ou a pessoa envolvida. Às vezes, isto pode ocorrer quando a pessoa lê algo no jornal ou escuta uma notícia no rádio e, anos depois, acha que aquilo aconteceu com ela. Esta confusão pode explicar alguns casos de plágio e vai piorando com o passar dos anos. A medida que as pessoas envelhecem, fica mais difícil absorver detalhes de um acontecimento ou lembrar de um evento que se passou há décadas.
5. Sugestionabilidade
A Sugestionabilidade acontece quando a memória passa a sofrer com o poder da sugestão. Informações recebidas após o evento ter ocorrido podem mudar a percepção do indivíduo sobre o incidente. Às vezes, um fato que não aconteceu acaba sendo incorporado na memória por pura sugestão.
6. Preconceito
Nem mesmo a memória mais afiada está livre do preconceito. No cérebro, as percepções são moldadas pelas experiências pessoais, crenças, educação e até mesmo o humor. Sempre que lembramos de algum evento, ele é influenciado por estes fatores e, muitas vezes, a memória acaba não sendo 100% correta.
7. Persistência
A maioria das pessoas se preocupa em esquecer informações importantes, mas outras são atormentadas por memórias que não conseguem apagar. A persistência é comum em quem passou por traumas, como acidentes, perda de um ente querido ou abusos. A persistência também é mais comum em pessoas com depressão e estresse pós-traumático.

Cenas da natureza reduzem dor de pacientes com câncer, diz estudo

Uma combinação de imagens de belas cenas da natureza e música com sons relaxantes ajuda a amenizar dores de pacientes com câncer durante procedimentos invasivos como punções e biópsias, segundo cientistas americanos.




Pesquisadores da Universidade de Baltimore fizeram testes para encontrar formas de aliviar a dor em pacientes submetidos a mielogramas, um exame doloroso em que é feita uma punção óssea.



Apenas com anestesia local, uma grande agulha é inserida em um osso, geralmente nas costas, de onde é retirada uma amostra da medula óssea. Tal procedimento pode prolongar-se por até dez minutos.



- Queríamos encontrar um jeito de tornar essa experiência mais tolerável - disse Noah Lechtzin, do departamento de medicina da Universidade de Baltimore. - Então fizemos um estudo no qual pacientes olhavam dois tipos de imagem durante o exame: cenas da natureza acompanhadas de sons agradáveis ou cenas da cidade, com seus barulhos típicos.



A imagem relaxante mostrava uma região próxima às Cataratas Vitória, na Zâmbia, e era acompanhada de passarinhos cantando. A da cidade retratava uma rua movimentada, com vários carros e pessoas caminhando apressadamente.



Pacientes que viram essa imagem tiveram dores semelhantes aos que não viram nenhuma foto durante o exame. Os pesquisadores mediram então o nível da dor dos grupos de pacientes e perceberam mudanças significativas.



Pacientes que fizeram o exame sem ver nenhuma foto registraram dores no nível 5,7 de uma escala conhecida como Hopkins Pain Rating.



Já os que observaram a paisagem natural relataram, em média, níveis 3,9 de dor.



Os pacientes que viram as fotos da cidade registraram índices semelhantes aos dos que não viram nenhuma imagem. Isso, segundo Lechtzin, prova que a redução da dor não é apenas uma questão de distrair o paciente.



- Acredito que há certos tipo de elementos na natureza que relaxam mais as pessoas - afirmou. - Não seria interessante colocar uma foto de pedras que possam esconder animais perigosos. Mas cenas de água correndo, por exemplo, são muito úteis, especialmente se acompanhadas de sons de passarinhos cantando e do vento batendo nas árvores.

Goleiro Bruno e Macarrão dizem que Eliza Samudio está viva, em São Paulo

Ao falar pela primeira vez com imprensa sobre o desaparecimento de Eliza Samudio , o goleiro Bruno Fernandes e seu braço direito, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, afirmaram que a jovem está viva. As declarações foram feitas no Fórum de Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, durante uma audiência de testemunhas do processo sobre o sumiço e morte da ex-amante do atleta.
A imprensa pôde, nesta terça-feira, fazer perguntas diretamente aos réus, que acompanharam os depoimentos de três testemunhas de defesa de Bruno e uma de Fernanda Gomes de Castro. O goleiro disse que " estão fazendo sacanagem" com ele com a "turma toda". Bruno completou, dizendo que "a Justiça dos homens pode falhar, mas Deus está lá em cima vendo tudo. A dele não falha, não".
O atleta voltou a afirmar que não matou Eliza:
- Ela está viva, em São Paulo. Eu jamais mataria, tenho duas filhas para criar - alegou Bruno, que disse ter esperanças de voltar a jogar futebol.
Ao ser algemado, ele começou a chorar. Macarrão também afirmou que nenhum deles matou Eliza. O amigo de Bruno ainda disse que está sofrendo.
- Eliza está viva e a polícia está procurando a pessoa morta. Ela (a polícia) precisa procurar a pessoa vida. É por isso que não acha - completou Macarrão.
Também nesta terça-feira, o advogado de defesa de Bruno, Ércio Quaresma, afirmou que vai pedir a anulação de todos os depoimentos já prestados por testemunhas até agora no processo.
O advogado alega que a divulgação de um vídeo no último domingo, pelo "Fantástico", da TV Globo, significaria um tratamento desigual por parte da Polícia Civil de Minas Gerais, em relação à defesa do goleiro. A reportagem mostrou uma reconstituição feita pelo primo do jogador Sérgio Rosa Sales, o Camelo, no sítio de Bruno em Esmeraldas.
- Aquilo é um absurdo. Como eu faço uma inquirição de pessoas, se existem provas que eu não conheço? Eu não tenho conhecimento daquela prova - criticou Quaresma.

Ficar sentado o dia todo aumenta o risco de infarto mesmo em quem faz exercícios com regularidade

Não pense que sua uma hora de atividade física diária está garantindo a boa saúde do seu coração. Segundo um novo estudo do Centro de Pesquisas Biomédicas de Pennington, em Baton Rouge, na Louisiana, EUA, passar tempo demais sentado trabalhando é um fator de risco para doenças coronarianas. O pesquisador que coordenou o estudo, o médico Marc Hamilton, explica ainda que ficar horas sentado pode causar males na coluna e nos ombros.
- Exercitar-se regularmente não é equivalente a ser ativo - explica Peter Katzmarzyk, que também participou da pesquisa de Pennington, referindo-se à diferença entre a atividade física oficial, como correr, andar de bicicleta, fazer musculação, e a não-oficial, como andar até o carro ou manter-se em pé. - Uma pessoa pode ir à ginástica diariamente, mas se depois se mantiver sentada o resto do dia não estará tendo uma vida ativa.
" Exercitar-se regularmente não é equivalente a ser ativo "

Um estudo da Universidade de Missouri comprova a tese: pessoas com os níveis mais altos de exercícios não-oficiais queimavam mais calorias por semana do que aquelas que corriam 75km por semana mas tinham pouca atividade não-oficial ao longo do dia.
- Só o fato de ficar mais em pé já faz diferença - diz Katzmarzyk. - Por exemplo, uma pessoa que trabalha em pé queima 1.500 calorias enquanto está no trabalho. A que trabalha sentada queima mil.
Mas o problema não está só nas calorias. Em 2009, Katzmarzyk estudou o estilo de vida de mais de 17 mil homens e mulheres e descobriu que os que se mantinham sentados ao longo do dia tinham 54% a mais de risco cardíaco do que os que quase não se sentavam. E, neste caso, não teve relevância a frequência com que se exercitavam.
- São grandes as evidências de que ficar sentado aumenta o risco de problema coronarianos - explica Katzmarzyk. - Vemos pessoas que fumam e as que não fumam, as que se exercitam e as que não se exercitam. Ficar muito tempo sentado é um fator de risco independente. As pessoas ficam tempo demais sentadas e a cura para isso não é se exercitar mais. Não há contraponto para as tantas e tantas horas que alguém passa sentado. A verdadeira cura é manter-se mais tempo em pé.

Dilma mantém vantagem de 12 pontos sobre Serra no Datafolha

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff manteve a vantagem, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira, 26. De acordo com o levantamento, a petista tem 56% dos votos válidos contra 44% de José Serra (PSDB).




A pesquisa foi realizada no dia 26 de outubro com 4020 eleitores de todo o País e está registrada no TSE sob o protocolo 37404/2010. A pesquisa foi contratada pela Globo e pelo jornal 'folha de S.Paulo'.

Morre senador Romeu Tuma aos 79 em São Paulo

O senador Romeu Tuma (PTB), 79 anos, faleceu nesta terça-feira, segundo informações do Jornal Hoje. Ele estava internado no Sírio-Libanês, onde foi submetido a uma cirurgia cardíaca.
Ele estava hospitalizado desde setembro devido, segundo ele e o hospital, a uma afonia. A cirurgia feita foi no último dia 2 para a implatação de um Berlin Heart, espécie de coração artificial.