quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

RN fica fora do ranking das melhores cachaças do Brasil

Depois de dois dias de provas, de manhã e à tarde, os membros da Cúpula da Cachaça, um grupo de especialistas na bebida, conseguiram fazer um ranking das melhores cachaças brasileiras. A ideia de eleger as melhores vinha sendo amadurecida havia tempo e o processo teve várias etapas até a final (entenda como foi o processo aqui), no último fim de semana, quando os 11 membros do júri se reuniram em Analândia, a 238 km de São Paulo, no noroeste do Estado, e, ao longo de dois dias, provaram as 60 cachaças finalistas – para chegar à lista final das 50 melhores.
A prova foi feita às cegas. Longe da vista dos degustadores, as cachaças foram colocadas em garrafas idênticas – de 600 ml – e numeradas. A prova foi realizada em quatro baterias diárias (duas pela manhã, duas à tarde). Começou com as brancas, mais neutras, até chegar às envelhecidas, mais complexas.
As 50 melhores cachaças formam o 1º Ranking da Cúpula da Cachaça que o Paladar divulga hoje com exclusividade e em primeira mão: até os juízes estão vendo os resultados pela primeira vez nesta edição.
Amostra. As 60 cachaças finalistas foram produzidas em oito Estados: Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Entre as 50 selecionadas, 56% delas são de Minas Gerais, onde quase 50% de todo o volume é produzido em alambiques. O Rio de Janeiro contribuiu com 20% e o Rio Grande do Sul, com 10%.
A predominância de garrafas do Sudeste reflete a tradição de alguns Estados produtores, mas também o mercado distribuidor. Embora existam milhares de cachaças no País, a produção do Sudeste domina mais de 70% do mercado. É um convite para descobrir cachaças produzidas em outros Estados.
As madeiras mais presentes no envelhecimento da bebida são bálsamo, muito apreciado em Salinas, e que confere aromas de especiarias, com destaque para o anis estrelado; a umburana, muito aromática e que dá cor e aroma adocicados de canela às mais envelhecidas; o jequitibá rosa, mais comedido na transferência de aromas e cores; e o carvalho, com sua característica coloração âmbar (atributo das bebidas mais velhas) e notas de baunilha.
Ao longo da prova, o que mais impressionou os juízes foram a qualidade e a diversidade das cachaças. A maioria teve boa avaliação visual, sinal que os produtores estão dominando muito bem a filtragem e o engarrafamento da bebida. Poucas amostras apresentaram problemas. Segundo os degustadores, foi possível identificar tentativas de imitação de cachaças célebres, como o da mítica Anísio Santiago/Havana.
O debate também apontou a necessidade de padronizar as informações contidas nos rótulos da bebida. Um rótulo padrão, com informações básicas sobre o produto, certamente seria vantajoso para quem gosta de saber o que está bebendo.
Algumas garrafas obrigam o consumidor a um trabalho detetivesco para descobrir, por exemplo, se a bebida foi envelhecida, por quanto tempo e em que tipo de madeira. Ou se foi armazenada em inox ou tonéis de madeira e por quanto tempo. Enquanto a legislação define claramente a classificação Envelhecida, Premium e Extra Premium, as armazenadas não precisam dizer no rótulo onde descansaram e por quanto tempo.
O estudo do papel das madeiras nativas no envelhecimento da bebida foi apontado como caminho para a evolução do mercado. No Brasil, há 24 tipos de madeira catalogados e aprovados para envelhecer cachaça.
1º RANKING CÚPULA DA CACHAÇA
1. Vale Verde 12 anos Região: Betim (MG) Envelhecimento: 12 anos Madeira: carvalho
Equilíbrio perfeito no nariz e boca. Aroma de frutas secas, coco e baunilha. Final elegante com notas de cereja (R$ 554, no Empório Chiappetta).

2. Magnífica Reserva Soleira Região: Miguel Pereira (RJ) Envelhecimento: 3 anos Madeira: carvalho
Aromas amendoados, madeira bem trabalhada. Encorpada, com acidez baixa e doçura proveniente do carvalho. Combina com carnes de caça, como paca (R$ 208, no Empório Chiappetta).

3. Boazinha Região: Salinas (MG) Envelhecimento: 2 anos Madeira: bálsamo
Aroma marcante de fubá, encorpada, agradável na boca. Sabor adocicado, lembrando baunilha e coco. Baixa acidez (R$ 18,60, na Bandeira Paulista).

4. Reserva do Gerente Região: Guarapari (ES) Envelhecimento: 5 anos Madeira: carvalho
Dourada, boa viscosidade, de natureza alcóolica suave, no aroma e sabor. Macia na boca, com toques de castanha. Retrogosto harmônico e agradável (R$ 47, no Empório Chiappetta).

5. Anísio Santiago – Havana Região: Salinas (MG) Envelhecimento: 8 anos Madeira: bálsamo
Cor dourado brilhante, aroma intenso de especiarias, com destaque para o anis. Encorpada, é agradável na boca e acompanha bem queijos como gorgonzola (R$ 356, na Casa Santa Luzia).

6. Leblon Signature Merlet Região: Patos (MG) Envelhecimento: 2 anos Madeira: carvalho francês
mbar, tem aroma intenso de baunilha e bolo inglês. Sabor adocicado, untuoso. Bebida elegante, remete a bons conhaques. Acompanha bem sobremesas e chocolate (R$ 72, 375 ml, no A Rota do Acarajé).

7. Companheira Extra Premium Região: Jandaia do Sul (PR) Envelhecimento: 8 anos Madeira: carvalho
Aroma marcante de coco, levemente adocicada com toques de figo seco e baunilha. Encorpada, com final de boca untuoso (R$ 126, no Empório Chiappetta).

8. Germana Heritage Região: Nova União (MG) Envelhecimento: 5 anos Madeira: bálsamo e carvalho
De coloração âmbar, tem notas herbais, com aroma marcante de baunilha e doce de banana. Baixa acidez (R$ 313, na Casa Santa Luzia).

9. Weber Haus Região: Ivoti (RS) Envelhecimento: 1 ano Madeira: Cabreúva e carvalho
Cor brilhante, aroma com toques de castanhas e amêndoas, bom equilíbrio entre álcool e ésteres (compostos aromáticos). Combina com queijo e frutas (R$ 55, no A Rota do Acarajé).

10. Canarinha Região: Salinas (MG) Envelhecimento: 2 anos Madeira: bálsamo
Aroma pungente, notas de baunilha, toque de especiarias, com destaque para o anis estrelado. Cachaça potente, faz bom contraponto a doçura de coquetéis com vermute (R$ 122,80, na Bandeira Paulista).

11. Nega Fulô Região: Nova Friburgo (RJ) Envelhecimento: 3 anos Madeira: carvalho
Visual leve, com boa perlage (nem muito oleosa, nem muito aguada). Nariz bastante floral. Sabor frutado, com final de madeira.

12. Salineira Região: Salinas (MG) Envelhecimento: 3 anos Madeira: bálsamo
Aroma de especiarias, com predominância do anis estrelado. Encorpada e equilibrada, com final abaunilhado.

13. Casa Bucco 6 anos Região: Bento Gonçalves (RS) Envelhecimento: 6 anos Madeira: carvalho e bálsamo
Bastante equilibrada. É suave, com aromas frutados e acidez baixa. Na boca, revela surpreendentes notas picantes muito bem integradas.

14. Porto Morretes Ouro Região: Morretes (PR) Envelhecimento: 3 anos Madeira: carvalho
Âmbar, com aromas de coco e baunilha, típicos do carvalho. Acidez baixa, com final de boca longo e adocicado.

15. Ypióca Ouro Região: Maraguape (CE) Envelhecimento: 1 ano Madeira: carvalho
Aroma de nozes e amêndoas, presença marcante de álcool no nariz. Sabor bastante adocicado com fundo pronunciado de baunilha.

16. Weber Haus Extra Premium 6 anos Região: Ivoti (RS) Envelhecimento: 6 anos Madeira: carvalho e bálsamo
Cristalina, aroma herbal fresco, bom equilíbrio entre álcool e acidez. Combina com uma fatia de caju com flor de sal.

17. Salinas Região: Salinas (MG) Envelhecimento: 3 anos Madeira: carvalho
Leve, mas encorpada. Aroma adocicado, com notas de frutas tropicais, final seco e prolongado. Sutil, refinada. Vai bem com carnes vermelhas.

18. Seleta Região: Salinas (MG) Envelhecimento: 2 anos Madeira: umburana
Coloração levemente dourada, aroma marcante de umburana. Sabores de baunilha bem pontuados pelo álcool.

19. Canabella Região: Paraibuna (SP) Envelhecimento: 1 ano Madeira: jequitibá, castanheira, umburana
Coloração brilhante, olfativo suave, com madeira presente e fundo que lembra frutas secas. Por ser mais adocicada, pode acompanhar o café.

20. Bento Albino Região: Maquiné (RS) Envelhecimento: 2 anos Madeira: carvalho
Aroma frutado, lembrando frutas tropicais como banana e manga. Tem sabor levemente adocicado puxando para castanhas e amêndoas.

21. Vale Verde Extra Premium Região: Betim (MG) Envelhecimento: 3 anos Madeira: carvalho
Dourada com aroma marcante de baunilha e sabor de fruta madura. Tem álcool suave, com aromas e sabores bem integrados. Ideal para se tomar pura.

22. Dona Beja Região: Perdizes (MG) Envelhecimento: 3 anos Madeira: carvalho
Visual e olfato muito bom. Aroma suave, levemente seco. Sabores de natureza frutada com álcool presente. Encorpada.

23. Da Quinta – Umburana Região: Carmo (MG) Envelhecimento: 1 ano Madeira: umburana
Apesar da coloração clara, tem aroma adocicado, frutado com toques de especiarias que remetem à madeira. Acompanha bem castanhas e petiscos salgados.

24. Tabaroa Região: Prados (MG) Envelhecimento: 2 anos Madeira: carvalho
Dourada, de aroma adocicado, com toques de especiarias e sabor pungente com notas de cravo e canela.

25. Rainha do Vale Região: Belo Vale (MG) Envelhecimento: 18 meses Madeira: Jequitibá
Aroma alcoólica com fundo levemente herbal. Suave na boca, com final persistente e untuoso. Boa para ser tomada como aperitivo antes das refeições.

26. Germana Ultra Premium Região: Nova União (MG) Envelhecimento: 2 anos Madeira: carvalho francês
Cor dourada brilhante, aroma de bolo assando, levemente maltado. Sabor equilibrado de baunilha, puxando para o adocicado, com final longo e seco.

27. Santo Grau – Minas Gerais Região: Coronel Xavier Chaves (MG) Armazenada: 6 meses
Inox
Sutil aroma herbal, tem acidez equilibrada e traduz bem a cachaça brasileira. Encorpada e untuosa na boca. Referência de boa cachaça branca.

28. Sinhá Brasil Região: Sumidouro (RJ) Envelhecimento: 6 anos Madeira: carvalho
Dourada, com aroma de amêndoas, baunilha e coco. Sabor suave e frutado. Levemente alcóolico.

29. Weber Haus Região: Ivoti (RS) Envelhecimento: 2 anos Madeira: umburana
Aroma acentuado de umburana, mel e canela. Leve gosto de milho, cachaça suave e equilibrada. A transparência não estava perfeita na amostra provada.

30. Velha de Januária Região: Januária (MG) Envelhecimento: 2 anos Madeira: umburana
Encorpada, tem acidez acentuada e aroma frutado. Apesar de não ser muito expressiva no nariz, é complexa na boca. Vai bem com carnes gordas, como cupim.

31. Providência Região: Buenópolis (MG) Envelhecimento: 6 meses Madeira: bálsamo
Cor suave, aroma frutado com toques de baunilha. Acidez e álcool estão bem equilibrados. Boa como aperitivo, acompanhando petiscos ou uma refeição leve.

32. Cambraia Região: Pirassununga (SP) Envelhecimento: 3 anos Madeira: carvalho
Coloração palha, bastante untuosa, aroma suave de baunilha, já com sabor bem adocicado e presença equilibrada de álcool.

33. Meia Lua Região: Salinas (MG) Envelhecimento: 2 anos Madeira: bálsamo
Coloração palha dourado, com aromas herbáceos, lembrando especiarias, notadamente o anis. Acidez elevada.

34. Rochinha 5 anos Região: Barra Mana (RJ) Envelhecimento: 5 anos Madeira: cerejeira
De coloração dourada, com aroma intenso de baunilha e groselha. Sabor adocicado e frutado. Uma cachaça superior.

35. Werneck Ouro Região: Rio das Flores (MG) Envelhecimento: 2 anos Madeira: carvalho
Tem cor palha, aroma vegetal e fundo amadeirado. Untuosa, tem bom final de boca com fundo seco e ligeiro.

36. Tabua Região: Salinas (MG) Envelhecimento: 5 anos Madeira: bálsamo
Coloração palha para o dourado, aroma que remete a couro. Sabor condimentado, levemente amanteigado.

37. Piragibana Região: Salinas (MG) Envelhecimento: 20 a 25 anos Madeira: bálsamo e carvalho
Cachaça dourada, aroma que lembra fubá. O aroma de fubá vem da tradição mineira de fermento caseiro. Álcool bem integrado na bebida com final levemente seco.

38. Pedra Branca Região: Paraty (RJ) Envelhecimento: 6 meses Madeira: amendoim
Coloração neutra, oleosidade consistente, densa e persistente. Na boca, frutas maduras. Casa bem com patês e pratos mais gordos.

39. Indaiazinha Região: Salinas (MG) Envelhecimento: 8 anos Madeira: bálsamo
Encorpada, tem elevado teor alcoólico, mas não é agressiva. Acidez na medida certa. Para ser apreciada sozinha. Harmoniza com ela mesma.

40. Leblon Região: Patos (MG) Envelhecimento: 6 meses Madeira: carvalho francês
De coloração clara, tem aroma frutado e sabor levemente adocicado. Álcool bem integrado aos aromas e sabores da bebida – é perceptivo, mas não se sobressai.

41. Beija-Flor Região: Salinas (MG) Envelhecimento: 2 anos Madeira: umburana
De coloração dourada, levemente alcóolica e sabores de frutas secas. Faltou um pouco mais de corpo. Levemente adstringente.

42. Minha Deusa Região: Betim (MG)
Sem envelhecimento
Visual cristalino e brilhante – indicativos de boa destilação. Aromas frutados e personalidade marcante. Vai bem pura, ou na coquetelaria, e com frutos do mar.

43. Áurea Custódio Região: Ribeirão das Neves (MG) Envelhecimento: 3 anos Madeira: carvalho
Coloração palha intenso, bastante frutada, aroma de baunilha, caramelo e chocolate. Álcool bem integrado, bom equilíbrio entre boca e nariz. Final macio e taninos leves.

44. Ferreira Januária Região: Januária (MG) Envelhecimento: 2 anos Madeira: umburana
Aroma seco, com notas vegetais. Remete aos aromas do caldo de cana fresco e aquavit. Na boca é suave, com leve gosto de ameixa.

45. Espírito de Minas Região: São Tiago (MG) Envelhecimento: 1 ano Madeira: carvalho
Corpo suave, aroma de banana passa e toque de milho. Agradável na boca, com leve picante no final. Ideal para quem está passando das brancas para as envelhecidas.

46. Da Quinta Região: Carmo (RJ) Armazenada: 10 meses
Inox
Visual correto, cristalina e untuosa. Álcool perceptível, mas equilibrado. Encorpada, tem leve acidez. Branquinha típica, tem final prolongado.

47. Coqueiro Região: Paraty (RJ)
Sem envelhecimento
Aroma herbal intenso, alcóolico suave. Cachaça encorpada, com leve acidez. Retrogosto ligeiro. Ideal para fazer caipirinha.

48. Maria Izabel Região: Paraty (RJ) Armazenada: 6 meses Madeira: jequitibá
Tem cor discreta, aroma com notas marcantes de baunilha, indicando uma troca maior com a madeira. Sabor de cana-de-açúcar ainda está presente. Bem equilibrada.

49. Século XVIII Região: Coronel Xavier Chaves (MG)
Armazenada
Inox
Harmoniosa, o aroma de álcool é perceptível, mas não agressivo. Lembra caldo de cana começando a fermentar. É suave e agradável. Para ser tomada pura.

50. Sapucaia Velha Região: Pindamonhangaba (SP) Envelhecimento: 10 anos Madeira: carvalho
Destaque para os aromas amadeirados, com predominância de frutas secas. Sabor suave e final com taninos marcantes.


As demais finalistas
51. Volúpia Região: Alagoa Grande (PB) Envelhecimento: 1 ano Madeira: Freijó
Aroma levemente alcoólico, corpo médio, acidez suave e retrogosto ligeiro. Cachaça neutra, boa para caipirinha e coquetelaria em geral.

52. Rochinha 12 anos Região: Barra Mansa (RJ) Madeira: carvalho francês Envelhecimento: 12 anos
Cristalina, notas marcantes de coco e baunilha, com final de boca untuoso. Acompanha bem sobremesas.

53. Claudionor Região: Januária (MG) Madeira: amburana Envelhecimento: 1 ano
Aroma herbal, que lembra a grama, e preserva características de cana-de-açúcar. Apesar da passagem por madeira é neutra, tem acidez moderada.

54. Mato Dentro Região: São Luiz do Paraitinga (SP) Envelhecimento: 12 meses Madeira: Amendoim
Cristalina, aroma suave, com frescor vegetal. Levemente adocicada, afável na boca, com notas de ameixa passa e coco verde.

55. Poesia Região: Munhoz (MG)
Branca
Sem envelhecimento
Cachaça brilhante, untuosa. Aroma levemente desequilibrado, que remete a acetona. Encorpada, com leve acidez, final ligeiro.

56. Harmonie Schnaps Região: Harmonia (RS)
Branca
Sem envelhecimento
Visual límpido, cristalino e boa viscosidade. Aroma desequilibrado, levemente alcóolico. Falta pungência. Indicada para coquetelaria.

57. Da Tulha Região: Mococa (SP) Envelhecimento: 3 anos Madeira: carvalho
Dourada brilhante, é uma cachaça muito equilibrada, com aromas amadeirados. Encorpada, com notas de frutas, leve acidez e adstringência

58. Magnífica – Ipê Região: Miguel Pereira (RJ) Envelhecimento: 2 anos Madeira: Ipê
Visual atraente, com limpidez e cor brilhante. Aroma presente de fubá, tem acidez moderada, sabor seco e levemente ácido.

59. Engenho Pequeno Região: Pirassununga (SP) Envelhecimento: 2 anos Madeira: jequitibá rosa
Tonalidade suave, quase não mostra a presença da madeira, álcool equilibrado, leve sabor frutado. Acima da média.

60. Serra Limpa Região: Duas Estradas (PB) Envelhecimento: 6 meses Madeira: Jequitibá
Aroma herbal, puxando para grãos, como milho. Álcool suave, bem integrado. Bom corpo, com agradável final seco e adstringente.

Quem foi o júri da cachaça
Manoel Agostinho Lima Novo, autor do livro Viagem ao Mundo da Cachaça; Milton Lima, do site cachaças.com; Leandro Marelli, pós-doutor em tecnologia de bebidas; Glauco Mello, engenheiro químico especialista em fermentação alcoólica; Peter Armstrong, consultor da International Wine & Spirits Record, de Londres; Dirley Fernandes, jornalista e diretor do documentário Devotos da Cachaça (2010); Erwin Weimman, mestre-cervejeiro e autor do livro Cachaça – A Bebida Brasileira; Maurício Maia, do site O Cachacier; Sidney Maschio, jornalista e poeta; Cesar Adames, jornalista especializado em bebidas; e Leandro Batista, sommelier de cachaça do Barnabé – Restaurante e Cachaçaria, em São Paulo.
ONDE COMPRAR
A Rota do Acarajé (3668-6222)
Casa Santa Luzia (3897-5026)
Distribuidora Bandeira Paulista (3168-0481)
Empório Chiappetta (3228-1497)
Supermercado Dias Pastorinho (3862-7595)

A distribuidora Solution (3062-3638) forneceu as bebidas para a degustação

Fonte:Defato

 

Arena das Dunas é destaque no site da empresa criadora do seu projeto

A empresa americana de arquitetura Populous, responsável pelo projeto da Arena das Dunas, destacou na capa de sua página da internet uma matéria sobre a inauguração do estádio que será sede da Copa do Mundo da FIFA em Natal, ressaltando a particularidade do seu design – inspirado nas dunas que cercam a capital potiguar – e a sua funcionalidade.
A empresa, de renome internacional, também assinou o projeto do famoso estádio Wembley, em Londres, e também do estádio Olímpico de Sydney, na Austrália. O projeto da Arena das Dunas venceu o 6º Prêmio de Arquitetura Corporativa na categoria Obra Pública e o prêmio Master (geral).
“Nós projetamos um estádio e uma área de entorno que mostra a estética do belo arredor da Arena das Dunas e vai criar uma grande atmosfera para a Copa do Mundo de 2014. A Arena foi projetada para ser um local multiuso. A área principal do estádio vai sediar eventos esportivos, feiras e shows, e os 22 mil metros quadrados da praça ao ar livre do estádio também sediarão eventos”, comentou o diretor sênior da Populous e arquiteto principal da Arena das Dunas, Christopher Lee.
Fonte:O xerife

PROFESSORES DE JANDUÍS NÃO ESTÃO RECEBENDO O PISO SALARIAL E PROTESTAM NA SEMANA PEDAGÓGICA

Educadores podem decidir pela greve, caso Prefeitura não resolva as pendências acumuladas
Categoria que vem sofrendo o descaso por parte da prefeitura municipal, os professores de Janduís reclamam que não estão recebendo o Piso Salarial do Magistério. O Plano de Cargos, Carreira e Salários também não está sendo pago. Apesar de ser Lei Nacional, o Município não cumpre e sequer dá uma resposta aos educadores.
Em 2013, a prefeitura pagou o piso e o plano apenas no mês de fevereiro. Nos demais meses do ano, isso não aconteceu. O Município deve ainda o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) do piso, além do salário e do décimo do mês de dezembro de 2012.
Os problemas estão acumulados por falta de sensibilidade da gestora Lígia Félix e da Secretaria Municipal de Educação que não tenta negociar com os professores tantas pendências. “Falta diálogo e vontade política para resolver essas questões”, afirmou a presidente do Sindicato, Luciene Costa.
Segundo os professores, uma proposta foi enviada em agosto do ano passado, mas até agora a classe não obteve sequer uma resposta. O Sindicato Municipal dos Servidores já enviou vários ofícios tentando dialogar com a prefeitura, mas os esforços estão sendo em vão, diante da falta de respostas e de soluções.
Enquanto a Lei não é cumprida, os professores preparam-se para iniciar mais um ano escolar, ressabiados com a possibilidade de 2014 seguir o mesmo rumo de 2013, o que pode vir a acarretar em greve da categoria.
Fonte: Romário Dantas

Educadores podem decidir pela greve, caso Prefeitura não resolva as pendências acumuladas Categoria que vem sofrendo o descaso por parte da prefeitura municipal, os professores de Janduís reclamam que não estão recebendo o Piso Salarial do Magistério. O Plano de Cargos, Carreira e Salários também não está sendo pago. Apesar de ser Lei Nacional, o Município não cumpre e sequer dá uma resposta aos educadores. Em 2013, a prefeitura pagou o piso e o plano apenas no mês de fevereiro. Nos demais meses do ano, isso não aconteceu. O Município deve ainda o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) do piso, além do salário e do décimo do mês de dezembro de 2012. Os problemas estão acumulados por falta de sensibilidade da gestora Lígia Félix e da Secretaria Municipal de Educação que não tenta negociar com os professores tantas pendências. “Falta diálogo e vontade política para resolver essas questões”, afirmou a presidente do Sindicato, Luciene Costa. Segundo os professores, uma proposta foi enviada em agosto do ano passado, mas até agora a classe não obteve sequer uma resposta. O Sindicato Municipal dos Servidores já enviou vários ofícios tentando dialogar com a prefeitura, mas os esforços estão sendo em vão, diante da falta de respostas e de soluções. Enquanto a Lei não é cumprida, os professores preparam-se para iniciar mais um ano escolar, ressabiados com a possibilidade de 2014 seguir o mesmo rumo de 2013, o que pode vir a acarretar em greve da categoria.comprar direto china
Educadores podem decidir pela greve, caso Prefeitura não resolva as pendências acumuladas Categoria que vem sofrendo o descaso por parte da prefeitura municipal, os professores de Janduís reclamam que não estão recebendo o Piso Salarial do Magistério. O Plano de Cargos, Carreira e Salários também não está sendo pago. Apesar de ser Lei Nacional, o Município não cumpre e sequer dá uma resposta aos educadores. Em 2013, a prefeitura pagou o piso e o plano apenas no mês de fevereiro. Nos demais meses do ano, isso não aconteceu. O Município deve ainda o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) do piso, além do salário e do décimo do mês de dezembro de 2012. Os problemas estão acumulados por falta de sensibilidade da gestora Lígia Félix e da Secretaria Municipal de Educação que não tenta negociar com os professores tantas pendências. “Falta diálogo e vontade política para resolver essas questões”, afirmou a presidente do Sindicato, Luciene Costa. Segundo os professores, uma proposta foi enviada em agosto do ano passado, mas até agora a classe não obteve sequer uma resposta. O Sindicato Municipal dos Servidores já enviou vários ofícios tentando dialogar com a prefeitura, mas os esforços estão sendo em vão, diante da falta de respostas e de soluções. Enquanto a Lei não é cumprida, os professores preparam-se para iniciar mais um ano escolar, ressabiados com a possibilidade de 2014 seguir o mesmo rumo de 2013, o que pode vir a acarretar em greve da categoria.comprar direto china

Homem é morto a tiros no pátio da igreja de Umarizal

Vítima foi identificada como Francisco Raimundo da Costa Diniz, de 33 anos.
Segundo a PM, ele foi atingido por vários disparos no centro da cidade.

 Um homem foi morto na noite desta quarta-feira (5) no município de Umarizal, na região Oeste do Rio Grande do Norte. De acordo com a Polícia Militar, a vítima foi identificada como Francisco Raimundo da Costa Diniz, de 33 anos, que morreu ao ser atingido por vários disparos no centro da cidade.

Segundo a PM, o crime aconteceu no pátio da praça da Igreja de São José, no centro da cidade. Francisco Raimundo estava estacionando a sua motocicleta quando dois homens também em uma moto se aproximaram e efetuaram vários vários tiros contra a vítima. Ele não resistiu e morreu no local.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, foram feitas diligências na região, mas nenhum suspeito foi preso. A PM está investigando o crime, mas ainda não sabe o que pode ter motivado o homicídio. O caso será investigado pela Delegacia de Polícia de Umarizal.
Fonte:G1

TSE mantém casação de Larissa Rosado

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a condenação em desfavor da deputada estadual Larissa Rosado (PSB), que foi candidata à prefeitura de Mossoró, por suposta propaganda irregular e abuso de poder dos veículos de comunicação pertencentes à sua família.

Com a reversão do quadro difícil de reverter, o que a empurra para Larissa a perda do mandato e dos direitos políticos, a alternativa seria lançar seu irmão, o vereador mossoroense Lairinho Rosado (PSB), na disputa pela Assembleia Legislativa.
Fonte: Robson Pires