quinta-feira, 3 de março de 2016

MP denunciou prefeita de Janduís por contratar motorista sem carteira

A prefeita de Janduís, Lígia de Souza Félix (PSDB), está sendo processada por improbidade administrativa. Contra ela pesa a acusação de contratar irregularmente empresa para transporte escolar.
Segundo denúncia do Ministério Público, a prefeita contratou motoristas para o transporte escolar sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Lígia é suspeita de omissão na fiscalização dos serviços. Cabe recurso nesse processo.
Fonte:Blog do Xerife

Anvisa aprova novo medicamento contra a obesidade

Um novo remédio para tratar a obesidade em adultos foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta semana. O Saxenda, que tem como princípio ativo a liraglutida, deve chegar ao mercado no segundo semestre, no formato injetável, sob preço de aproximadamente R$ 400.

A liraglutida é também a base do medicamento Victoza, já utilizado no Brasil para tratar diabete tipo 2. Ambos são produzidos pelo laboratório dinamarquês Novo Nordisk. O Saxenda imita a ação de uma substância naturalmente produzida pelo corpo, a GLP1, que reduz o apetite.

Até então, só havia no Brasil dois remédios aprovados para o tratamento da obesidade: a sibutramina e o orlistar, registrados pela Anvisa em 1998. A Anvisa destaca que o fármaco é um tratamento "auxiliar" para o controle do peso em adultos e, sendo assim, é preciso associá-lo a uma dieta baixa em calorias e à prática regular de exercícios físicos. A segurança do produto continuará sendo monitorada com estudos pós-comercialização, informou a agência.

O GLP-1 é um regulador fisiológico da ingestão de calorias. Seu receptor está presente em várias regiões do cérebro envolvidas com a regulação do apetite. O remédio é recomendado para adultos com IMC maior que 30 - porém, se houver outro problema de saúde relacionado ao excesso de peso (como diabete ou hipertensão), pode ser utilizado em pessoas com IMC acima de 27.
Fonte:Novo Jornal

Governador quer que filha deixe cargo depois da repercussão negativa dos 'fantasmas' na AL

O governador Robinson Faria (PSD) se pronunciou, pela primeira vez, sobre o escândalo dos “fantasmas” na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, onde tem a filha Janine Faria ocupando cargo sem concurso público, no gabinete do deputado José Dias. O governador defendeu a filha, disse que ela não cometeu nenhuma ilegalidade, mesmo assim, defendeu que Janine deixe o cargo.
Segundo Robinson, a sua filha, que é bacharel em Direito, cumpre o seu dever com expediente de seis horas por dia e que foi chamada por José Dias sem a sua influência. Ele afirmou que quando a filha começou a trabalhar na Assembleia Legislativa, não tinha qualquer influência, ressaltando que era um vice-governador “desprestigiado”.
“Eu acho que, se depender da vontade do pai, eu acho que ela deve entregar o cargo e sair. Não por ter cometido algum erro, ou pecado, ou algum ato ilegal, mas para ela ter paz”, disse Robinson em entrevista ao Bom Dia RN, da Inter TV Cabugi.
Robinson e a filha viraram alvos de críticas após o Portal da Transparência da AL ter revelado, em fevereiro, que mais de 81% dos funcionários da Casa são indicados pela Mesa Diretora ou pelos próprios parlamentares.
Segundo o Portal, Janine ocupa a função de secretária de gabinete parlamentar e recebeu R$ 3.507,07 de salário base em janeiro. No mesmo mês, ela também foi gratificada com R$ 6.924,59 provenientes de outras vantagens. Com o desconto de R$ 1.478,85, o resultado foi o pagamento líquido de R$ 8.952,81.
Atualmente, a Assembleia Legislativa do RN possui 3.181 servidores. Destes, apenas 552 são efetivos, sendo 173 aposentados ou pensionistas. Outros 51 são cedidos de outros órgãos e os demais 2.592 (o equivalente a 81,4%) são funcionários indicados pela Mesa Diretora ou pelos próprios parlamentares.
Somente entre os anos de 2011 e 2015, durante a gestão do deputado Ricardo Motta, foram criados 1.712 cargos de confiança. A partir do início deste ano, já com a presidência de Ezequiel Ferreira, foram 44, o que dá um total de 1.756 comissionados – número que representa um aumento de 86% no total de funcionários ativos. Enquanto isso, os cargos de provimento efetivo e os de livre nomeação e exoneração já totalizam 379 e 2.592 servidores, respectivamente, o que significa que para cada cargo efetivo existem hoje sete cargos em comissão.
Fonte:De Fato