terça-feira, 23 de março de 2010

POLÍTICA


João Maia afirma que PR terá que "recomeçar as negociações"

Após decisão do TRE na tarde desta terça, deputado encaminha nota explicando procedimento da legenda.

O deputado federal João Maia (PR) disse que, após a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte (TRE) sobre as regras para as coligações majoritárias e proporcionais, a legenda terá que recomeçar as rodadas de negociações com vistas a fechar alianças para 2010.

O PR e PMDB estavam quase certos em fechar aliança na proporcional, mas o TRE decidiu, na tarde desta terça-feira (23), que o partido que não estiver coligado na chapa majoritária pode se coligar como quiser na proporcional, desde que com outros partidos que também não façam parte de nenhuma majoritária.

O PMDB não pretende oficializar coligação na majoritária. O PR, por sua vez, declarou aliança com o PSB e, com isso, o partido ficaria impedido de se coligar com o PMDB na proporcional (para deputados estaduais e federais).

Diante deste novo cenário, o deputado disse que “a decisão do Tribunal Regional Eleitoral veio de encontro a algumas convicções do partido e nos leva a uma nova rodada de conversas e negociações com os outros partidos aliados”.

Segue a nota na íntegra:

Caro Jornalista,

Diante da posição do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em resposta à consulta do Partido da República (PR), o presidente do PR no Rio Grande do Norte e deputado federal João Maia declara:

“A decisão do Tribunal Regional Eleitoral veio de encontro à algumas convicções do partido e nos leva a uma nova rodada de conversas e negociações com os outros partidos aliados”.

O deputado João Maia faz também questão de agradecer a resposta ao juiz federal Marco Bruno Miranda Clementino e ao advogado Wlademir Capistrano, responsável pela consulta junto ao TRE.

Decisão do TRE:
De acordo com o Tribunal Eleitoral Regional, o partido que não estiver coligado na chapa majoritária pode se coligar ao seu critério na chapa proporcional, desde que com outros partidos que também não estejam coligados na majoritária.