quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Emparn prevê melhor pré-estação chuvosa dos últimos quatro anos

As chuvas devem continuar no Rio Grande do Norte, nos próximos dias, mas, por enquanto, a Emparn afirma não ter como precisar em quais municípios. As condições dessa pré-estação chuvosa no Estado são favoráveis e as melhores dos últimos quatro anos, mas as áreas onde há indicação para início do plantio são bastante restritas.

Gilmar Bristot, chefe do setor de meteorologia da Emparn, afirma que essa intermitência de chuvas a cada três ou quatro dias  é algo bastante positivo. Os relatos de chuvas em municípios da região Seridó e Central começam a chegar à Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte. A previsão é que volte a chover nesta quarta-feira, na região oeste potiguar, e haja chuvas mais intensas na capital.

“As temperaturas mínimas no continente ainda estão altas, e praticamente iguais àquelas registradas nos oceanos, e isso não vinha contribuindo para chover no litoral. Precisa haver um contraste”, afirmou. A temperatura mínima está em média 25ºC.

Os agricultores dos municípios de Messias Targino e São Miguel podem iniciar o ciclo de plantio porque há solos que retêm mais umidade e mesmo que haja um espaçamento maior no ciclo de chuvas, essas características acabam compensando. A indicação, no entanto, não vale para a maioria dos municípios das regiões Central e Seridó potiguar, mesmo com as chuvas do final de semana.

“Exceto para aqueles localizados no Vale do Piranhas-Açu, se houver registro de mais chuvas esses dias”, orientou no meteorologista.

Os municípios de São Miguel, Coronel João Pessoa e Viçosa — na mesorregião Oeste potiguar — são os que a Emparn registrou o maior acumulado de chuvas entre a sexta-feira e manhã da segunda-feira (5). Nessa região, está a maioria dos municípios onde houve registro de chuvas no final de semana. Na região Seridó, o município de São José do Seridó, de acordo com o pluviômetro da fazenda Caatinga Grande, registrou o maior acumulado (10,8mm entre a sexta-feira e manhã desta segunda-feira).

Chuvas entre o dia 2 e 5 de janeiro:

Messorregião Oeste Potiguar
  • São Miguel - 66,0mm
  • Coronel João Pessoa - 57,0mm
  • Vicosa - 47,6mm
  • Portalegre - 37,7mm
  • Baraúna - 35,0mm
  • Itaú - 32,0mm
  • Messias Targino - 30,0mm
  • Venha Ver - 22,0mm
  • Dr. Severiano - 20,0mm
  • Rodolfo Fernandes - 19,2mm
  • Grossos - 15,3mm
  • Francisco Dantas - 15,0mm
  • Sao Francisco Do Oeste - 13,0mm
  • Umarizal - 12,0mm
  • Janduis - 9,4mm
  • Olho D'agua Dos Borges - 9,0mm
  • Paraná - 9,0mm
  • Tabuleiro Grande - 9,0mm
  • Tenente Ananias - 9,0mm
  • Severiano Melo - 8,0mm
  • Riacho Da Cruz - 7,1mm
  • Encanto - 5,0mm
  • Pau Dos Ferros - 5,0mm
  • Caraúbas - 4,8mm
  • Porto Do Mangue - 3,5mm
  • Martins - 3,0mm
  • Patu - 3,0mm
  • Campo Grande - 2,1mm
  • Serrinha Dos Pintos - 1,0mm
  • Campo Grande - 0,8mm


Mesorregião Central Potiguar
  • São José do Seridó - 10,8mm
  • Santana do Seridó - 4,0mm
  • Cruzeta - 3,8mm
  • São João do Sabugi - 2,0mm


Messoregião Agreste Potiguar
  • Campo Redondo - 2,5mm


Mesorregião Leste Potiguar
  • Natal - 0,2mm



Lava Jato: Fora das investigações, Henrique agora pode ser ministro

Investigadores que atuam na Lava Jato também entendem que o atual presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), deverá se livrar das investigações do caso em fevereiro.
Conforme a Folha apurou, são considerados fracos os indícios contra Henrique, contra quem não deve haver nem um pedido de abertura de inquérito para analisar suposta ligação com o esquema de desvio de recursos da Petrobras e lavagem de dinheiro.
Sem investigação, ele terá o caminho aberto para assumir um ministério no governo de Dilma Rousseff, provavelmente a pasta do Turismo.
Deputado que não disputou a reeleição, Henrique Alves informou publicamente ter pedido aos seus correligionários que não trabalhassem para ele assumir uma cadeira na Esplanada até que ficasse claro que o peemedebista não estava entre os alvos da Operação Lava Jato. (Folha)
Fonte:Blog do Xerife

“Não posso mudar em dois dias o que existe há 10 anos”, diz Robinson sobre a segurança

Cúpula da Sesed reuniu hoje a imprensa para anunciar os planos para diminuir a violência no Estado

A cúpula do sistema de segurança do Rio Grande do Norte concedeu entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (7), para anunciar os planos para minimizar a violência no Estado. Um dos assuntos em pauta foi o alto número de homicídios neste início do ano, que já somam 28 (até o início da manhã desta quarta). Ao falar sobre o assunto, o governador Robinson Faria frisou que a situação irá melhorar, mas que o problema não pode ser resolvido rapidamente.
“Não posso mudar em dois dias o que já vem acontecendo há 10 anos. O Rio Grande do Norte precisava de um governador que se preocupasse com a segurança e, desde a minha campanha, eu falo que a a pasta terá prioridade máxima. Já estamos colocando, em prática, algumas ações emergenciais, e já estamos fazendo planos a médio prazo, que serão adotados permanentemente”. Robinson também lembrou que o Rio Grande do Norte perdeu investimentos pelos altos índices de crimes. “Deixamos de receber muitos voos ao longo do tempo. Tivemos vários crimes contra turistas e isso repercutiu no mundo inteiro. Vários jornais internacionais noticiaram os crimes. Os comerciantes também sofreram nas mãos dos bandidos”.
A secretária de segurança, Kalina Leite, destacou que, semanalmente,, ocorrerá uma reunião do “Comitê de Segurança” para analisar os resultados das ações que estão sendo feitas e o que pode melhorar. “Essa foi uma determinação do governador Robinson Faria. O nosso governo vai ser transparente. Não vamos esconder nada da sociedade e nem da imprensa. O que estiver errado, vamos analisar para tentar melhorar o mais rápido possível”.
De maneira emergencial para diminuir os índices de violência, além da colocação do atual quadro de PMs nas ruas através do pagamento de diárias operacionais, investimentos nas delegacias distritais e de homicídios já estão sendo liberados. “Acredito que até a próxima semana já iremos ter liberado R$ 3,6 milhões para a reforma das delegacias distritais e também das delegacias de homicídios do Estado. Acreditamos que essa seja a forma mais urgente de conseguir um melhor rendimento nas investigações dos homicídios”, explicou Stênio Pimentel, delegado geral da Polícia Civil.
Ainda segundo Stênio, a criação da Divisão de Homicídios se torna indispensável pelo atual quadro da segurança do RN. “A Divisão de Homicídios é essencial. É um projeto que tem que ser feito rapidamente. Com a Divisão de Homicídios nós iremos conseguir ter mais delegados e policiais trabalhando diretamente na solução dos casos. Também estamos analisando a possibilidade de unificar algumas delegacias, que têm menos ocorrências”.
O Instituto Técnico-Científico da Polícia (Itep), também passará por uma grande reformulação durante os próximos quatro anos. “Temos alguns projetos em andamento. Todo mundo sabe da necessidade de se aumentar o efetivo do Itep. Mas somente o aumento de efetivo não é suficiente. Precisamos melhorar a estrutura do Itep. Estamos em processo de aquisição de material. Como ainda não temos o quadro ideal de funcionários, precisamos aumentar a produtividade com o que temos atualmente”, disse Odair Júnior, diretor do Itep-RN, que ainda completou. “Como projeto desse governo, temos a necessidade de mudar a sede atual do Itep, que não comporta mais a demanda atual do Estado. Mas isso é algo que precisa de um tempo maior para ocorrer”.
O coronel Ângelo Dantas, comandante geral da Polícia Militar do Estado, afirmou que na próxima semana o Estado deve ganhar 50 novas viaturas. “Estamos no processo final dessa situação e vamos aumentar esse número de viaturas. Sabemos que é uma necessidade, assim como a melhoria das condições de trabalha e a valorização dos profissionais”.
Sobre o pagamento das diárias operacionais os PMs, Kalina Leite voltou a garantir que o Estado honrará o compromisso e que buscará pagar o que está em atraso. “Não podemos responder pela gestão passada. As garantias que damos aos PMs é o nosso compromisso com a segurança pública e que iremos pagar as diárias operacionais do novo governo. Sobre a dívida da gestão anterior, nós ainda estamos fazendo um levantamento para saber o valor exato e depois iremos chamar os policiais para revolver as pendências”.
Além do pagamento das DOs, os policiais militares podem esperar novas “conquistas” durante os próximos quatro anos. “Vamos valorizar os policiais. Dentro da nossa corporação existem casos de militares que passam vários anos em um mesmo posto. Estamos viabilizando os concursos dentro de corporação e também para aumentar o quadro atual. Para que a população possa voltar a sentir a sensação de segurança, temos que colocar policiais nas ruas e também valorizar os próprios policiais, que assim irão fazer um trabalho melhor”, completou o coronel Dantas.
Fonte:JH

Arena das Dunas e Aeroporto de São Gonçalo podem ser vendidos

De acordo com o site da revista Veja, a Arena das Dunas, que tem como concessionária a construtora OAS, e o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, que tem participação da Engevix, poderão ser vendidos a investidores. O motivo da venda dos ativos seria pelo fato destas construtoras estarem envolvidas na Operação Lava Jato.
Segundo a publicação, A OAS pretende se desfazer da participação na Invepar, concessionária que administra o aeroporto de Guarulhos, além de negócios de saneamento e de dois estádios de futebol.
A revista enfatiza que hoje a OAS administra diretamente a Arena das Dunas (Natal-RN), Arena do Grêmio (Porto Agregre-RS) e a Itaipava Arena Fonte Nova (Salvador-BA), além de participar do consórcio do Engenhão (Rio de Janeiro-RJ).

Os aeroportos em que a Engevix é sócia, de Brasília e Natal, que custaram juntos quase 2 bilhões de reais, também estão sendo cobiçados pelos bancos de investimentos, que têm feito propostas para assessorar a empresa na venda dos ativos.
Alguns potenciais compradores já foram até sondados, mas uma fonte próxima à companhia diz que não há qualquer intenção de se desfazer desses ativos, já que, além de os aportes necessários já terem sido feitos, as concessões estão começando a ter receita, assegura a publicação.
O fato de não ter dívidas de curto prazo alivia a situação da Engevix, já que os bancos se fecharam e não estão concedendo crédito às construtoras envolvidas na Lava Jato. Mas, outras construtoras estão em situação mais grave, como é o caso da OAS, que já nos primeiros dias do ano deixou de pagar 116 milhões de reais em juros e dívidas. A empresa anunciou na segunda-feira que está fazendo um plano de reestruturação, que inclui a venda de ativos.
Fonte:De Fato