segunda-feira, 2 de junho de 2014

Rei da Espanha anuncia que vai deixar o trono

O rei Juan Carlos anunciou a intenção de renunciar ao trono e abrir o processo de sucessão, informou hoje o presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy. “Sua majestade, o rei, acaba de comunicar-me a sua vontade de renunciar ao trono e abrir o processo sucessório. Os motivos que levaram o rei a tomar esta decisão é algo que sua majestade quer comunicar pessoalmente a todos os espanhóis ainda hoje de manhã”, acrescentou Rajoy. O chefe do governo espanhol disse que encontrou o rei “convencido de que este é o melhor momento para produzir esta mudança (…) e ceder a coroa ao príncipe das Astúrias”.
Numa declaração institucional inesperada, anunciada hoje de manhã, Mariano Rajoy disse ter sido contactado pelo monarca espanhol, que o informou que quer abdicar para o seu filho, Felipe de Borbón, que reinará como Felipe VI. “Este processo vai desenvolver-se com plena normalidade, num contexto de estabilidade institucional e como mais uma expressão da maturidade da nossa democracia”, afirmou Rajoy.
Fonte:O Xerife

Democratas nega candidatura de Rosalba à reeleição

O Democratas decidiu que a governadora Rosalba Ciarlini não será candidata à reeleição. Em votação realizada nesta segunda-feira (2), a legenda discutiu os rumos da legenda para as eleições desse ano e decidiu que o objetivo é fortalecer a chapa proporcional, abrindo mão da candidatura própria para ampliar a possibilidade de composição com outras legendas. Rosalba deixou a reunião antes do fim e deixou no ar a possibilidade de recorrer a instâncias superiores para garantir o direito de disputar a reeleição.
Na reunião, dois grupos estavam esboçando os posicionamentos com relação à eleição. O senador José Agripino, o deputado Felipe Maia e o deputado Leonardo Nogueira foram alguns dos que se posicionaram contrários à candidatura de Rosalba para que seja viabilizada uma ampla aliança na chapa proporcional. Por outro lado, Rosalba, Carlos Augusto e o ex-deputado Ney Lopes defendem que a governadora busque a reeleição, além de defenderem também que o caso seja definido somente na convenção partidária - o que não foi acatado.

José Agripino negou animosidade dentro da legenda e disse que sempre teve postura leal com todos os correligionários. Felipe Maia, por sua vez, também disse que não havia indisposição, e sim uma "luta pela sobrevivência do partido". 
Magnus NascimentoFelipe Maia, José Agripino, Rosalba Ciarlini e Leonardo Nogueira abriram a reunião do DemocratasFelipe Maia, José Agripino, Rosalba Ciarlini e Leonardo Nogueira abriram a reunião do Democratas

Em seu discurso, Rosalba se emocionou, chorou e pediu que fosse dada a oportunidade de que ela defendesse seu Governo das críticas que vem sofrendo. Para ela, a disputa pela reeleição é um direito e seria importante para a legenda. Porém, como não notou a disposição da legenda em cooperar com o tema, Rosalba deixou a reunião e se queixou dos rumos da discussão.

"Para fazer um arco de alianças eu precisava ter solidariedade do partido. Isso não está sendo colocado. Só estão se preocupando com a questão da proporcional. Então, vamos trabalhar", disse Rosalba, saindo da sede da legenda.
Anna Ruth Dantas/CelularFelipe Maia e José Agripino acompanharam votaçãoFelipe Maia e José Agripino acompanharam votação

Questionada se iria recorrer a instâncias superiores, sejam na Justiça ou dentro do Democratas, para garantir a candidatura (caso o DEM vote contrário ao interesse de Rosalba), a governadora despistou. "Vamos aguardar".

Apesar da ausência, a reunião continuou transcorrendo. Para a votação, os filiados deveriam decidir entre a preferência pela "majoritária" ou "proporcional". A tese vencedora para prioridade à chapa proporcional, negando a Rosalba a candidatura à reeleição, foi a vencedora com 45 votos favoráveis e 10 contrários, com um voto nulo, um voto branco e duas abstenções.
A convenção da legenda vai ocorrer no dia 15 de junho, quando os membros do Democratas ratificarão os nomes dos candidatos e as alianças para a disputas vagas na Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados.

Resultado
O presidente do Democratas, senador José Agripino, admitiu que foi um dia tenso para os filiados ao partido, mas que era necessário para se decidir os rumos. Com o resultado da votação, o senador disse que não tinha o que se comentar e acredita que não haverá problemas para que a Executiva Nacional homologue a postura adotada pela legenda. 

"Os números falam por si só. Não preciso tecer nenhum comentário. De 57 votos, 45 membros do diretório votaram pela coligação proporcional (...). Todos tiveram a oportunidade de falar, manifestar as suas opiniões, o contraditório se estabeleceu, para que cada um votasse conforme as suas convicções. O resultado está anunciado e as providências estão programadas. A reunião da Executiva vai homologar, com certeza, a deliberação do diretório estadual e vai encaminhar à convenção nacional a recomendação do partido", disse Agripino.

Fonte:Tribuna do Norte