terça-feira, 12 de julho de 2016

Chikungunya desafia ciência e já mata mais que dengue e zika no Nordeste; RN é estado que tem maior incidência do país

O alto número de mortes confirmadas por chikungunya no Nordeste está desafiando médicos e pesquisadores a buscar explicações do porquê de uma doença de taxa de mortalidade baixa apresentar saltos fora do padrão normal. A doença é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.
A chikungunya foi motivo confirmado de 45 mortes no 1° semestre na região, contra 35 mortes por dengue e cinco pelo vírus da zika. O número de mortes ainda deve crescer consideravelmente, já que há outras 400 mortes por arboviroses em investigação nesses Estados, todas sem causa confirmada.
O levantamento feito pelo UOL inclui dados das secretarias estaduais de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. O governo de Sergipe não indica a quantidade de mortes em seus boletins divulgados nem a secretaria estadual de Saúde informou o número.
O Nordeste é a região do Brasil que mais sofre com o vírus, segundo o Ministério da Saúde. Até o fim de maio, 107 mil pessoas foram infectadas pela febre chikungunya –a região tem 87% das infecções registradas em todo o país. O número de pessoas infectadas no Brasil em 2016 já é quase nove vezes maior que as registradas em todo o ano passado: 13 mil.
Assim como dengue e zika, não existe um tratamento específico para chikungunya. Os sintomas são tratados com medicação para a febre e dores articulares.
Gravidade da doença assusta
A dispersão da febre chikungunya pelo Nordeste tem deixado um rastro de adultos e idosos com dores crônicas graves que sobrecarrega os serviços de saúde, além de um número ainda não explicado de mortes. Os boletins das secretarias de saúde estaduais trazem aletas da gravidade da situação.
O cenário epidemiológico das arboviroses urbanas em nosso Estado revela a ocorrência de grande número de óbitos, caracterizando uma situação preocupante para a vigilância epidemiológica”
Boletim do Rio Grande do Norte
No primeiro semestre de 2016, o número de mortes por arbovirores cresceu 426% no Rio Grande do Norte. O Estado é o que tem maior incidência de chikungunya do país.
Mais fatal que dengue
Os índices de mortes apontados pelos Estados apontam para mais vítimas fatais entre os infectados por chikungunya do que entre os infectados por dengue.
Em Pernambuco, Estado líder em mortes pela doença na região, o índice de mortalidade de chikungunya é seis vezes maior que o da dengue. Até junho, foram sete mortes confirmadas de dengue para 19.304 pessoas infectadas (média de 0,4 morte para mil casos). Já no caso da chikungunya, são 11.273 casos confirmados de infecção, com 26 mortes: 2,1 para cada mil casos.
O índice é maior do que o apresentado na literatura médica. A letalidade de dengue nas Américas em 2014 foi de 0,7 óbitos por mil casos, enquanto o de chikungunya era de 0,2 por mil casos.
O infectologista Kleber Luz, integrante do grupo de cientistas do Ministério da Saúde que investiga o problema, diz que essa taxa de mortalidade “aparentemente” maior para a febre que no caso de outras arboviroses intriga os especialistas.
[As mortes] têm preocupado muito a comunidade científica, realmente é um comportamento estranho da doença. A expectativa é que a chikungunya não produzisse óbitos. A coisa ganhou uma dimensão maior” Kleber Luz, professor da UFRN
Para o Ministério da Saúde, ainda é preciso investigar mais detalhadamente as mortes por chikungunya “para que seja possível determinar se há outros fatores associados, como doenças prévias, comorbidades, uso de medicamentos, entre outros”. Luz diz que o Ministério da Saúde vai debater um protocolo para investigar o problema. Ele diz que, no final de julho, um grupo da comunidade científica deve se reunir em João Pessoa para essa discussão.


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Fonte:Blog do BG

Para acelerar obra do “interminável” São Francisco, governo Temer libera mais verbas

O governo passou a liberar cerca de R$ 100 milhões adicionais por mês para as construtoras responsáveis pelas obras da transposição do rio São Francisco e seus canais complementares nos Estados do Nordeste.
A intenção é acelerar os projetos para que os dois principais canais sejam concluídos em dezembro e, entre abril e maio de 2017, possam abastecer cidades que sofrem com a seca na região.
Segundo o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, o governo passou a garantir um pagamento mensal de R$ 215 milhões para as obras. Antes, esse limite estava em R$ 150 milhões.
Já para os Estados, foram triplicados os repasses mensais para obras feitas em convênio. Os valores passaram de R$ 6 milhões a R$ 10 milhões por mês por Estado para R$ 15 milhões a R$ 30 milhões.
Nas projeções do governo Dilma, a obra estaria concluída entre 2012 e 2013, mas está quase quatro anos atrasada.
A obra dos canais já está estimada em mais de R$ 9 bilhões (ao menos 50% mais que a estimativa inicial). Mas terminar os dois canais, de 477 km de extensão, não basta para garantir que a água chegue a quem precisa —deve abastecer 12 milhões de pessoas pela projeção oficial.
São necessárias obras de barragens e mais 1.300 quilômetros de canais secundários e adutoras. Essas obras foram repassadas para a responsabilidade dos Estados beneficiados —Alagoas, Ceará, Pernambuco e Paraíba—, mas com recursos federais.
O problema é que os recursos federais vinham caindo com o corte do Orçamento em 2015 e 2016, e as obras dos Estados estão atrasadas. Segundo Barbalho, não é possível mais garantir que o canal e os projetos dos Estados fiquem prontos ao mesmo tempo, já que o descolamento é grande.
Mas é possível garantir que obras principais estejam prontas até maio do próximo ano para que, após o enchimento dos canais e barragens que fazem parte da transposição, seja possível jogar água também para esses canais e barragens estaduais.
Folha Press


Styvenson fora das ruas, o capitão terá cargo burocrático na Polícia Militar

É destaque no Novo Jornal. O futuro do capitão Styvenson Valentim, chefe de operações da Lei Seca, muito provavelmente será longe das ruas e avenidas de Natal. O Comando Geral da Polícia Militar aguarda o fim das férias do PM e o seu retorno às atividades, o que deve acontecer até o fim da próxima semana, para definir qual será a nova função atribuída ao icônico agente de segurança pública, notabilizado e reconhecido pela opinião pública em função da sua forma de trabalho à frente da Lei Seca.
A única certeza, no entanto, é de que Styvenson será afastado do trabalho ostensivo que vinha desenvolvendo nos últimos anos e passará a atuar no setor administrativo da Polícia Militar, provavelmente dentro do próprio Quartel da PM. A informação foi confirmada ao NOVO pela assessoria de comunicação da Polícia Militar. Confira todos os detalhe em matéria completa
Fonte:O Natalense

MEC formaliza ampliação da renda familiar para acesso ao Fies

Portaria do Ministério da Educação do Diário Oficial da União,oficializou a ampliação da renda familiar para acesso ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
A partir da portaria, pode participar do processo seletivo o estudante com renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos.Antes, essa renda era de até 2,5 salários mínimos.
A mudança foi anunciada em junho pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, e o presidente interino, Michel Temer, durante cerimônia no Palácio do Planalto.Com a alteração na faixa de renda, o ministério publicou nova tabela com a definição do percentual de financiamento do programa.
Fonte:Blog do Xerife

Uso do farol baixo: cerca 12 mil condutores já foram multados, segundo dados da PRF

Dados preliminares da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgados nesta terça-feira, 12, apontam que aproximadamente 12 mil condutores foram multados por rodarem com os faróis baixos apagados durante o dia em rodovias federais.
Desde a última sexta-feira, 8, que é obrigatório andar com os faróis baixos acesos, mesmo durante o dia, em estradas.
O descumprimento é considerado infração média, com quatro pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 85,13. Este valor será reajustado para R$ 130,16 a partir de novembro.
Fonte:De Fato