quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Escola Estadual Apolinária Jales melhora seu desempenho no ENEM

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou na manhã desta terça-feira (04) as notas das escolas no Exame Nacional do Ensino médio de 2015 e, pelo terceiro ano seguido, o Colégio Ciências Aplicadas, é a única escola do Rio Grande do Norte a ficar entre as 100 melhores do país.
Com base nas notas das quatro provas objetivas (Linguagens, Matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza), o Ciências obteve uma média de 679,79 pontos. Este é o sétimo ano seguido que a escola permanece entre as 100 primeiras do Brasil.
“Nosso principal ingrediente é, sem dúvida, o comprometimento dos nossos alunos. Somado a isso temos uma equipe de professores engajada, que trabalha de forma interdisciplinar; um relacionamento estreito com os pais, que são fundamentais nesse processo; além de uma administração séria, que tem uma atenção redobrada com o bem-estar dos alunos. É desta forma que conseguimos potencializar nossos resultados”, disse Alexandre Pinto, diretor do Colégio Ciências Aplicadas.
A Escola Estadual Apolinária Jales que ano passado tinha ficado em ultimo lugar no estado, e foi motivo de muitas discussões políticas em nosso município,esse ano melhorou sua colocação saindo da incômoda lanterna,mostrando que os professores e alunos começaram a caminhar por caminhos corretos,esperamos que a escola continue no caminho certo e recupere o prestígio que sempre teve.a escola esse ano conquistou a nota de 432,98 pontos ficando na posição 14916 a nível nacional.
Com informações do INEP

MEC trabalha com possibilidade de aplicar novo ensino médio apenas em 2019

O Ministério da Educação (MEC), que previa a implementação da reforma do ensino médio em 2018, já trabalha com a hipótese de que o novo currículo só valha a partir de 2019 nas escolas brasileiras. A aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), essencial para concretizar as mudanças, “é algo que demora”, disse a secretária-executiva da pasta, Maria Helena Guimarães de Castro. “A reformulação também vai exigir muito de cada Estado”, completou.
Em evento para divulgar os resultados do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) 2015 por escola, autoridades do MEC não quiseram comentar se a reformulação desta etapa – considerada o gargalo da educação básica no Brasil – vai alterar o estilo da prova nas próximas edições. “Só vamos falar do Enem 2017 depois que o deste ano estiver finalizado”, afirmou a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini. O exame é, hoje, a principal via de acesso ao ensino superior.
Apesar de ter havido piora nas médias de três das cinco áreas de conhecimento requeridas no Enem, a titular do Inep, órgão responsável pela aplicação das provas, pediu à imprensa para “ressaltar os dados positivos”. A queda nas notas em Matemática, Linguagens e Ciências da Natureza, para ela, são “lições” que apontam para a “urgência” da reforma do ensino médio. “Hoje temos um currículo conservador e tradicionalista, em que os alunos estão aprendendo muito pouco”, disse.
Ela também afirma que os resultados do Enem por Escola revelam uma “enorme desigualdade”, já que as maiores notas são de escolas privadas ou federais – essas últimas aplicam um “vestibulinho” para selecionar os melhores alunos. Outro motivo, segundo ela, é o fato de os estudantes de nível socioeconômico baixo terem pouca participação no Enem, ao contrário dos de classes média e alta. “Alunos de estratos inferiores de renda nem se inscrevem”, constatou Fini.
“A autoexclusão é algo a ser combatido. Eles têm autoestima tão baixa que sequer se apresentam para fazer a prova, mesmo com a disponibilidade de recursos como bolsas de ProUni e Fies. Não veem o ensino médio como uma chance de promoção pessoal. A reforma vai promover mais equidade”, complementou Maria Helena Castro.
Ambas informaram que ranquear todas as escolas em uma única lista de resultados é “inapropriado” para indicar à sociedade e aos pais a qualidade do colégio que o aluno frequenta. Por isso, os rankings foram separados em 14 “contextos”, que consideram o índice de permanência na escola, o porte da instituição e indicadores socioeconômicos. Presente no início da coletiva, o ministro Mendonça Filho pediu licença logo após a primeira pergunta e se retirou, pois teria de viajar.
Portal no AR 

TCU recomenda que Congresso rejeite contas de 2015 de Dilma

O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou, nesta quarta-feira (5), que o Congresso Nacional rejeite as contas de 2015 da ex-presidente Dilma Rousseff. O plenário apontou 10 irregularidades nas contas do ano passado da ex-presidente.
No relatório, o ministro José Múcio Monteiro apresentou 12 irregularidades nas contas de 2015 da ex-presidente, mas após argumentação dos ministros Bruno Dantas, Benjamin Zymler e Raimundo Carreiro, o ministro relator decidiu transformar duas delas em recomendações.
Com isso, foram retiradas da lista de irregularidades a que questionava o uso de recursos do superávit financeiro de 2014 para finalidade que não é objeto de vinculação e a que questionava a utilização de fundos especiais para outras finalidades, além da que é objeto do fundo.
O ministro também transformou três das cinco irregularidades apontadas pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União em recomendações. As três dizem respeito a abertura de crédito extraordinário por medida provisória. Segundo o relator é preciso que a abertura de crédito por MP contemplem apenas despesas com real carácter de urgência.
Em junho, o TCU havia apontado 23 irregularidades nas contas de 2015 da ex-presidente.
Pedaladas fiscais
Entre as irregularidades está a reedição dos atrasos, pelo governo, nos repasses de recursos a bancos públicos para pagamento de programas.
Essa prática, chamada de “pedalada fiscal”, também foi identificada em 2014 pelo TCU que, por conta disso, acabou recomendando ao Congresso a rejeição das contas de Dilma referentes àquele ano.
Ao atrasar os repasses, o governo obrigou bancos como Banco do Brasil, Caixa e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a financiar as ações com recursos próprios.
Na avaliação do TCU, isso configura empréstimo dos bancos públicos ao governo, o que é proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Além disso, foi uma maneira de o governo “maquiar” suas contas, ou seja, mostrar que suas dívidas eram menores que na realidade.
A defesa da ex-presidente Dilma afirmou que os atrasos nos repasses para os bancos públicos não se caracteriza operações de crédito e, por isso, não há desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal. “O comportamento que o governo adotou até outubro de 2015 eram baseados em pareceres e estavam de acordo com o que havia sido aprovado pelo TCU até então. Não se criou nada de novo para planejar de forma diferente o que até então vinha sendo feito”, afirmou o advogado Ricardo Lodi Ribeiro.
Sobre a defesa apresentada pela ex-presidente Dilma, o relator José Múcio Monteiro afirmou que o prazo desses atrasos se distanciaram da responsabilidade fiscal. “Não seria de fato razoável considerar operação de crédito meros atrasos em curtíssimo prazo. A constância do endividamento para além do prazo para pagamento é que se distancia da responsabilidade fiscal”, afirmou o ministro.
Outra irregularidade apontada pelo relator é o pagamento de dívidas da União com o Banco do Brasil, com o BNDES e com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) sem autorização em Lei Orçamentária Anual ou em lei de créditos adicionais.
A corte também incluiu, entre as irregularidades cometidas pela ex-presidente Dilma nas contas de 2015, o fato de o governo contingenciar despesas discricionárias da União em montante inferior ao necessário para atingir a meta fiscal fixada para o ano.
Ao final do seu relatório, José Múcio afirmou que não queria que o advogado de defesa da ex-presidente Dilma saísse com a impressão de que o TCU trataria o atual governo de forma diferente. “Se esse governo tomar atitudes semelhantes, será tratado de forma igual”, disse.
Como são feitos os julgamentos das contas do presidente da República
Sessenta dias após o início da sessão legislativa o presidente da República apresenta ao Congresso Nacional as suas contas relativas ao ano anterior, que são enviadas pelo Congresso para análise do Tribunal de Contas da União (TCU).
Dentro do TCU, as contas são analisadas na forma de um parecer prévio, que depois de ser aprovado pelo Plenário do tribunal é enviado ao Congresso com a recomendação pela aprovação, rejeição ou aprovação com ressalvas.
Quando a corte de contas encontra irregularidades que podem levar à recomendação pela rejeição das contas, o TCU concede prazo para que o presidente da República apresente suas justificativas.
No Congresso Nacional, a Comissão Mista de Orçamento é a responsável por analisar a decisão do TCU e emitir outro parecer. É o parecer da CMO que será analisado pelo plenário do Congresso, sendo esse o julgamento definitivo das contas do presidente da República.
G1


CCJ aprova suspensão do prazo de validade de concurso público

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou agora há pouco parecer do senador Garibaldi Filho favorável à proposta de emenda à Constituição (PEC 130/2015) da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) que suspende o prazo de validade de um concurso público quando as nomeações são interrompidas em função de restrições orçamentárias.
A proposição estipula que o prazo de validade de concursos públicos pode ser estendido sempre que a administração suspender nomeações de aprovados ou a realização de novos certames. A discussão se dá pelo fato de muitos prejuízos serem enfrentados por candidatos aprovados, que esperam uma nomeação decorrente do cancelamento de contratações.
Fonte:Blog do Robson pires