domingo, 4 de dezembro de 2011

Corinthians segura o Palmeiras, empata e homenageia Sócrates com o penta brasileiro

O Corinthians é o campeão brasileiro de 2011. A quinta conquista do clube foi alcançada neste domingo, com o empate por 0 a 0 com o Palmeiras. Um empate sofrido, suado, mas que colocou ponto final a uma campanha histórica. Campanha que teve um início fulminante, uma fase complicada e a retomada na fase decisiva, quando os adversários tentaram atrapalhar a festa.
Mas a festa aconteceu e em um dia triste para toda a nação corintiana. Morreu neste domingo, horas antes da final, o meio-campista Sócrates, um dos maiores ídolos da histórica do Corinthians. O grande homenageado do dia.
Ao fim de 38 rodadas, o Corinthians liderou 27. Foi constante, consistente e regular, para usar três das palavras mais utilizadas pelo treinador Tite. Um gaúcho que inventou a "treinabilidade", que deu show nas entrevistas pré e pós-jogo. Um técnico que admitiu precisar de um título de Campeonato Brasileiro para ter maior reconhecimento.
Neste domingo, o reconhecimento chegou pela primeira vez para Tite e para grande parte do elenco corintiano. Mas, para dois jogadores, a conquista é ainda mais especial: Júlio César e Bruno Octávio estavam na conquista de 2005.
O meio-campista Danilo, campeão com o São Paulo em 2006, e o atacante Adriano, destaque do Flamengo que levantou a taça em 2009, também chegam ao bicampeonato. E o atacante Emerson entra para a história como o primeiro tricampeão brasileiro por três equipes diferentes, depois das conquistas por Flamengo, em 2009, e Fluminense, no ano passado.
Para o clube paulista, são agora cinco títulos nos últimos 22 campeonatos. O pentacampeonato deixa o Corinthians a apenas um de São Paulo e Flamengo na lista de vencedores do Campeonato Brasileiro no formato iniciado em 1971.
O jogo ­ O Corinthians chegou para o clássico de sua possível consagração com três desfalques importantes. O meia Danilo, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, deu lugar a Alex; no ataque, Emerson não pôde jogar por suspensão no STJD e foi substituído por Jorge Henique. O volante Ralf, outro suspenso, deu lugar ao zagueiro Wallace, improvisado no meio.
A primeira boa chance do Palmeiras aconteceu na jogada característica do time: a bola parada com Marcos Assunção. O levantamento na área foi bom, mas Wallace ­ a grande aposta de Tite para a partida ­ afastou de cabeça.
Apesar de o Corinthians ser o maior interessado na partida, era o Palmeiras quem dominava a partida. Nos 20 minutos iniciais, o clube do Palestra Itália tinha 71% de posse de bola, embora o domínio não se convertesse em grandes oportunidades.
O domínio continuou até o fim da primeira etapa. Mas o Palmeiras passou a ter mais presença ofensiva, sempre nas bolas paradas. Aos 41, em jogada logo após uma cobrança de escanteio, Cicinho e Leandro Amaro tentaram, mas a bola desviou na defesa corintiana e saiu pela linha de fundo.
A grande oportunidade do primeiro tempo, contudo, foi do Corinthians. Willian entrou na área e foi travado na hora do chute. A bola sobrou para Jorge Henrique, que tentou mais uma vez e viu a bola ir para fora da meta defendida por Deola.
No início da segunda etapa, o Palmeiras teve um duro golpe em sua tentativa de atrapalhar a vida do rival. Aos 2 minutos, Valdivia foi expulso após um choque ríspido com Jorge Henrique. Sem o chileno, o Palmeiras perdeu muito da superioridade que apresentava em campo ­ o Corinthians passou a pressionar mais.
Curiosamente, foi quando o Corinthians passou a se impor que o Palmeiras a chance mais clara de toda a partida. Aos 26 minutos, após cobrança de falta de Marcos Assunção, Fernandão desviou e a bola bateu na trave. No rebote, com Julio César fora do gol, Luan chutou por cima do travessão.
Dois minutos depois, foi a vez de o Corinthians ficar com dez jogadores: Wallace deu uma entrada violenta em Maikon Leite e levou o cartão vermelho de forma direta. Com sua aposta para a partida expulsa, Tite tirou o atacante Willian e colocou Chicão em campo.
Aos 43 minutos, quando o Corinthians já vibrava com o título, Jorge Henrique provocou os jogadores do Palmeiras com um chute no ar. O resultado foi uma confusão que envolveu até jogadores reservas e membros das duas comissões técnicas.
Fonte:espn.com

Mitos e verdades das salas de aula

A educação no Brasil é um tema que divide opiniões, sejam elas abalizadas ou fruto do senso comum. Professores, alunos, pesquisadores e todos aqueles que se propõem a discutir o tema têm suas ideias, teorias e críticas específicas, algumas mais plausíveis, outras nem tanto. O que se nota, entretanto, é que por mais heterogêneos que sejam, estes pontos de vista acabam quase sempre levando a uma conclusão comum: a de que a qualidade do ensino público praticado no país ainda está aquém da expectativas da sociedade.
Uma rápida visita às escolas é suficiente para constatar a insatisfação tanto dos professores quanto dos alunos. Reclamando da desvalorização, os primeiros dizem que são os únicos responsabilizados pela má qualidade da educação. "Professor não é milagreiro. Ele trabalha com o que tem, faz o melhor com aquilo que lhe é oferecido, porém, isso não é o suficiente", diz a professora de química Karen Avelar. Em sua opinião, a situação não vai mudar enquanto a educação não seja encarada como prioridade para os governos.
Já a estudante Ketlyn Ohana de Sousa revela que se sente desestimulada a prestar atenção nas aulas por conta da maneira com a qual os conteúdos são abordados pela maioria dos professores. "Geralmente eles dão aquela aula chata em que a gente escuta, copia e pronto. É muito cansativo", diz. Para Fernanda Santos da Silva, o problema é não entender a necessidade de se aprender aquilo que é passado em sala de aula. "Tem coisa ali que a gente nem sabe se vai precisar um dia na vida", afirma.
A opinião das jovens revela a precariedade do sistema educacional da rede público. Para entender os fatores que fazem com que educação não tenha alcançado o patamar desejado, a Tribuna Do Norte procurou especialistas que descreveram os principais mitos e verdades do tema. Confira abaixo as opiniões da pesquisadora do IDE, Cláudia Santa Rosa, da diretora do Centro de Educação da UFRN, Márcia Gurgel e da secretária adjunta da SEEC, Adriana Diniz, sobre alguns dos pontos mais polêmicos como a remuneração dos professores, a relação da família e da escola e o desgaste do modelo pedagógico.

 DEBORA RAMOS
Da Tribuna do Norte

Falsos servidores da Receita Federal aplicam golpe em órgãos públicos e entidades filantrópicas

Em comunicado encaminhado por sua assessoria de imprensa, a Delegacia da Receita Federal do Brasil, em Mossoró, alerta aos órgãos públicos e entidades filantrópicas da cidade e do interior quanto ao fato de algumas pessoas estarem se passando por servidores da Receita, oferecendo doação de mercadorias apreendidas pela instituição federal.
De acordo com o comunicado, a Receita Federal tomou conhecimento de casos em que Secretaria Estadual e prefeitos do interior foram contactados, sendo oferecidos equipamentos hospitalares sob pretexto de doação e mediante cobrança de pequena taxa.
Ainda de acordo com o comunicado, os contatos estão sendo realizados sempre por telefone.
A Delegacia da Receita Federal em Mossoró informa à população que toda e qualquer doação efetuada pelo órgão não exige pagamento de taxa ou qualquer outro tipo de pagamento e que somente os seus dirigentes estão autorizados a tratar desse assunto
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FONTE: O MOSSOROENSE

Quatro grandes corrupções marcam a história do RN

Passou o tempo em que os atos de improbidade administrativa dos políticos não se faziam notar pela população brasileira. Com a forte atuação do Ministério Público (MP) e a cobertura da imprensa, as ações desonestas dos gestores públicos começaram a vir à tona. Até a década passada, era incomum ver um prefeito, um vereador ou um governador preso ou denunciado como cabeça de um escândalo de corrupção. A situação mudou.
De 2007 para os dias de hoje, os políticos brasileiros têm sido protagonistas das grandes denúncias. No Rio Grande do Norte os Ministérios Públicos Estadual (MPE) e Federal (MPF) têm se desdobrado. Só neste ano, o MPE e o MPF realizaram quatro operações envolvendo políticos no RN: Via Ápia, Hefesto, Pecado Capital e Sinal Fechado. No rol de políticos investigados por corrupção, somam-se os denunciados pela Operação Impacto, realizada em 2007, e a Operação Hígia, deflagrada em 2009.
A Operação Impacto, que indiciou 21 réus, foi a primeira que expôso jogo sujo nos bastidores da política. O MP acusa vereadores de Natal de receberem propina para votar a favor dos interesses dos empresários contra veto do então prefeito Carlos Eduardo (PDT) no projeto do Plano Diretor de Natal. O atual presidente da Câmara, vereador Edivan Martins (PV), junto com os vereadores Adenúbio Melo (PSB), Dickson Nasser (PSB), Adão Eridan (PR), Aquino Neto (PV) e Júlio Protásio (PSB) respondem ao processo instaurado no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.
Dois anos depois do escândalo da Impacto, os potiguares foram pegos de surpresa por mais uma operação. Durante a Hígia, deflagrada pelo MPF, o filho da então governadora Wilma de Faria (PSB), o advogado Lauro Maia (PSB), foi preso junto com mais 12 acusados de formar um esquema de desvio de dinheiro da Saúde. A operação cumpriu mais de 40 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão. O caso teve repercussão nacional e desgastou o governo do PSB, que acabou derrotado nas urnas em 2010.
Passado o ano eleitoral, oMPF voltou a agir. Em abril deste ano, o órgão, em parceria com a Polícia Federal, deflagrou a Operação Via Ápia, que prendeu o engenheiro Gledson Maia, sobrinho do deputado federal João Maia (PR), e o ex-superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Fernando Rocha. Os dois haviam sido indicados para o cargo pelo deputado. Apesar de não ter sido envolvido na investigação, João Maia teve sua imagem pública abalada com o caso. Durante a operação, a PF efetuou 10 prisões.
Em setembro deste ano, o MPF deflagrou duas operações: Pecado Capital e Hefesto. A primeira denunciou nove pessoas pelos crimes de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Na ocasião, foram presos os irmãos Rychardson e Rhandson Rosário de Macedo Bernardo e a mãe deles, Maria das Graças de Macedo Bernardo. Os três são suspeitos de desviarem dinheiro do Instituto de Pesos e Medidas do RN (Ipem/RN). O protagonista político do escândalo foi o deputado estadual Gilson Moura(PV), que indicou Rychardson paraa presidência do Ipem e tem seu nome citado em gravações suspeitas.
A segunda operação, de setembro, foi denominada Hefesto. Na ocasião, a PF esteve na casa do vereador Enildo Alves (DEM), no Tirol, para cumprir um dos mandados de busca e apreensão. A Operação investiga indícios de formação de cartel no setor de combustíveis , como a pouca oscilação da margem média de revenda; a margem de revenda do combustível em Natal ser superior ao padrão da margem média observada para todo o RN.
Para finalizar 2011, mais um escândalo veio à tona. No mês passado, a Operação Sinal Fechado, realizada pelo MPE, prendeu 13 pessoas suspeitas de montar um esquema de fraude no processo de implantação da Inspeção Veicular no RN. Pelo menos três políticos se destacaram como protagonistas do escândalo: o suplente de senador João Faustino (PSDB), o ex-governador Iberê Ferreira de Souza (PSB), e a ex-governadora Wilma de Faria (PSB), que desafiou o MP a provar seu envolvimento no esquema.
Do Diário de Natal

Consumo de ecstasy no Carnatal aumentou, afirma delegado

Segundo Fernando Alves, loló e lança perfume foram, aparentemente, “aposentadas” e trocadas pelas drogas sintéticas.

 O delegado Fernando Alves, de plantão nesse sábado (3) na delegacia especial do Carnatal, revelou que o consumo das drogas sintéticas aumentou este ano.
“Me parece que o lança perfume e o loló foram aposentados. Em compensação o ecstasy está começando a tomar o lugar”, afirmou.
Para Alves, isso demonstra como o tráfico de drogas está se modernizando e alguns efeitos colaterais que a cidade sofre com o aumento do fluxo de turistas.
“Hoje fizemos dois flagrantes de tráfico de drogas e vários TCO por consumo de entorpecentes", disse o delegado.
Contudo, o delegado avaliou o terceiro dia de Carnatal como tendo sido mais calmo que a sexta-feira (2).
“Apesar de ser um sábado, a quantidade de ocorrências registradas ficou dentro das nossas expectativas”, pontuou Fernando Alves.

Fonte:no minuto

 

DOUTOR SÓCRATES MORRE AOS 57 ANOS EM SÃO PAULO


Morreu às 4h30min deste domingo (4), em São Paulo, Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira, o Doutor Sócrates, aos 57 anos. O ex-jogador teve passagens pelo Corinthians, Flamengo, Santos e seleção brasileira. A informação foi confirmada ao R7 pela assessoria de imprensa do hospital Albert Einstein. A morte foi causada, segundo os médicos, em consequência do choque séptico sofrido pelo ex-jogador na última quinta-feira. Essa foi a sua terceira internação neste ano. Antes, ele já havia ficado no hospital para tratar problemas no fígado, causados pelo vício em álcool. Revelado pelo Botafogo de Ribeirão Preto, Sócrates se destacou como um meia habilidoso e líder de grupo. Estreou na equipe em 1974, contra o América-SP, em jogo vencido por sua equipe por 1 a 0. Lá, foi artilheiro e ajudou o clube do interior a conquistar o Campeonato Paulista de 1976. Após quatro anos no time do interior paulista, transferiu-se para o Corinthians, com o qual conquistou três títulos paulistas (1979, 1982 e 1983) e foi um dos idealizadores da chamada Democracia Corintiana, em que jogadores tomavam parte nas decisões que influenciariam o time. Adorado por uns e incompreendido por outros, deixou o Corinthians em 1984, após seis anos no clube paulista, e foi para a Itália, onde atuou pela Fiorentina.
Retornou ao Brasil dois anos depois para vestir a camisa do Flamengo, e logo que chegou conquistou o Campeonato Carioca daquele ano.
Fonte:erivam morais