terça-feira, 7 de agosto de 2012

67 anos depois Japão lembra a insanidade americana

O Japão lembrou nesta segunda (6) as vítimas da bomba atômica que arrasou Hiroshima há 67 anos, em cerimônia que o primeiro-ministro do país, Naoto Kan, aproveitou para questionar ‘o mito da segurança’ da energia nuclear.
Às 8h15 locais (20h15 de sexta-feira pelo horário de Brasília), um minuto de silêncio só rompido por várias badaladas lembrou no Parque Memorial da Paz de Hiroshima o momento em que a bomba caiu sobre a cidade e acabou de forma imediata com a vida de 120 mil de seus habitantes.
Representantes de cerca de 70 países – incluindo os Estados Unidos – e da ONU estiveram entre os quase 50 mil presentes na homenagem, entre eles idosos que sobreviveram à bomba e seus familiares, cuja mensagem contra a radioatividade se viu amplificada este ano pela crise na usina nuclear de Fukushima.
Diante da mortal lembrança, o primeiro-ministro do Japão expressou seu ‘profundo pesar’ por ter acreditado no ‘mito da segurança’ da energia nuclear e prometeu investigar a fundo as causas do acidente na central de Fukushima Daiichi, o pior em 25 anos.
Naoto Kan, que chegou ao governo há pouco mais de um ano e anunciou que renunciará uma vez que esteja encaminhada a solução para a crise provocada pelo terremoto de março, insistiu que o Japão ‘revisará sua política energética desde a base’, para reduzir seu nível de dependência com relação às centrais atômicas.
Fonte: Agência EFE/padua campos

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