ra duas bases da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), deixando ao menos 21 militantes mortos. Não houve vítimas entre os soldados ocidentais.
Os ataques tiveram como alvo as bases de Chapman e Salerno, na Província de Khost, próximo à fronteira leste com o Paquistão, onde os Estados Unidos têm intensificado suas operações de combate ao Taleban.
De acordo com a Otan os rebeldes usaram foguetes, granadas e metralhadoras na operação.
O ataque foi reivindicado por um porta-voz taleban, Zabiulah Mujahid, que disse que 28 de seus homens, que levavam explosivos no corpo e armas de diferentes calibres participaram dos ataques, segundo a agência AIP.
Khost é uma das áreas com maior atividade da insurgência taleban, presente sobretudo nas regiões sul e leste do país, onde predomina a etnia pashtun.
As forças internacionais indicaram que reforços aéreos foram enviados após o ataque às bases em Khost e confirmou a morte de ao menos 21 insurgentes.
Dois militantes talebans conseguiram entrar na base de Salerno, mas foram imediatamente mortos, informaram fontes militares americanas.
Cinco talebans permanecem sob custódia da Otan e um dos mortos durante a operação pertencia à rede Haqqani, um grupo ligado à Al Qaeda, informou a aliança militar.
CIA
Os ataques chegam dois dias após o jornal "The New York Times" ter denunciado que um dos principais assessores do presidente afegão, Hamid Karzai, Mohammad Zia Salehi, investigado por corrupção, recebeu dinheiro da CIA (agência de inteligência americana).
O jornal, que cita fontes oficiais americanas e afegãs, assinala que Salehi, chefe do Conselho de Segurança Nacional, esteve na folha de pagamento da CIA durante anos, mas não se sabe o motivo.
Segundo o jornal, a relação de Salehi com a CIA ressalta "as profundas contradições" que há na política do governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, quanto à estratégia no Afeganistão.
"Por um lado, exigem a Karzai que corte pela raiz a corrupção que persiste em seu governo, enquanto às vezes financia pessoas suspeitas de cometê-la", aponta.
Salehi foi detido em julho por ordem do procurador-geral e libertado pouco depois, por ordem de Karzai.
Segundo o "Times", porém, seus vínculos com a CIA não tiveram nada a ver com a libertação.
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