quarta-feira, 26 de março de 2014

Titular do gol da seleção brasileira mal chegou ao Canadá e já quer sair

Julio César revelou ter proposta do Benfica e mira volta à Europa rapidamente
Julio César mal chegou ao Canadá, e já quer sair. Provável titular do gol da seleção brasileira na Copa do Mundo, o arqueiro do Toronto trocou o Queens Park Rangers pelo seu atual clube apenas para se manter jogando. Mas quer mais... 
 O preferido de Felipão para ocupar a posição no Mundial está novamente de olho no mercado europeu, e espera ter como nova casa um país bem conhecido do treinador brasileiro: Portugal 
 Em entrevista para a Rádio Antena 1, o experiente jogador revelou que as conversas com o Benfica, anteriores ao acerto com o Toronto, só não deram certo por causa dos números, mas que podem voltar à tona 
 — O Benfica é um grande clube e seria maravilhoso jogar lá. Não chegamos a um denominador comum nas conversas anteriores, mas, quem sabe na próxima janela, possamos sentar e acertar 
 Julio César é um dos homens de confiança de Luiz Felipe Scolari e chegará para o Mundial com moral, ao menos no Brasil
 Na Europa, por sua vez, precisará lutar para recuperar o prestígio, já que ficou bom tempo encostado no Queens Park Rangers, o que forçou sua saída para o fraco futebol canadense 
Fonte:R7

Justiça nega liberação de R$ 203 milhões à BBom

Dinheiro seria usado para pagar aluguéis de imóveis de luxo e dívidas adquiridas após o bloqueio das contas da empresa

 A Justiça Federal de Goiás (JF-GO) negou a liberação de R$ 203 milhões à empresa BBom, que teve as contas bloqueadas em julho do ano passado por suspeita de operar como pirâmide financeira.

 Na ação, a BBom pedia o descongelamento dos recursos para pagar aluguéis de imóveis residenciais de luxo em Alphaville. Trata-se de um condomínio de luxo em Barueri (na região Metropolitana de São Paulo). Além disso, a empresa pretendia usar os R$ 203 milhões para quitar dívidas adquiridas após o bloqueio de seus bens.

Mas a juíza da 4ª Vara Federal de Goiás, Luciana Gheller, entendeu que é preciso preservar os bens bloqueados para ressarcir os consumidores lesados no negócio, “não se mostrando razoável sua liberação para pagamento de dívidas [de outra natureza]”.
Em julho, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 300 milhões em posse do grupo Embrasystem – dono da marca BBom.
Dois meses depois, a Polícia Federal apreendeu, por determinação judicial, 45 carros de luxo de propriedade da empresa, entre eles 18 Mercedes Benz, quatro Lamborghinis, três Ferraris, uma Maserati e um Rolls Royce Ghost.
A ação que bloqueou os bens da empresa em julho passado partiu de uma denúncia do Ministério Público Federal de Goiás (MPF-GO), que alegou um "aumento expressivo no faturamento" em um ano, de R$ 300 mil, em 2012, para R$ 100 milhões no ano seguinte.
De acordo com a procuradora da República em Goiás, Mariane Guimarães, uma das responsáveis pela denúncia, a Embrasystem teria vendido mais rastreadores por satélite do que conseguiria entregar.
Quatro meses após o bloqueio, a BBom conseguiu, no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), a liberação parcial de seus recursos para pagar fornecedores, dívidas trabalhistas e tributárias, bem como "água, luz e material de expediente, necessários para o funcionamento da empresa”.

O relator responsável pelo pedido no TRF havia autorizado o levantamento de valores para o pagamento de determinadas despesas da empresa, “desde que atendidas algumas condições”.
Mas a juíza Luciana considerou, na sentença proferida na segunda-feira (24), que o pedido para liberar os R$ 203 milhões não atendia a estes requisitos.
Além disso, a magistrada argumentou, como outro motivo para manter o bloqueio da verba, “fortes evidências de que os negócios empreendidos pela BBom constituem prática de pirâmide financeira”.
Fonte:IG

Com recorde de assassinatos, Natal já é apontada como ‘mais violenta que África’

Levantamento comparou capital do RN e Fortaleza com cidades que receberam jogos na Copa de 2010 

Às vésperas da Copa do Mundo, a reputação de Natal em todo o Brasil e no mundo não é das melhores. Depois de a capital potiguar ser apontada em uma pesquisa de uma Ong do México como a 12ª cidade mais violenta do planeta, agora foi a vez da ESPN, uma das principais empresas esportivas da área da comunicação, divulgar em seu site uma matéria classificando Natal como mais violenta do que municípios da África do Sul, país que recebeu a edição de 2010 do mundial e que tinha a segurança como principal problema para a realização do evento.
A reportagem, que é assinada pelo repórter Paulo Cobos, também utiliza números de Fortaleza para afirmar que as duas cidades são tão perigosas a ponto de fazer “a África do Sul, sede do Mundial em 2010 e tão ‘temida’ por sua violência que impressionava pelas ruas desertas à noite, um ‘oásis’ de segurança”. Para fazer a comparação, a ESPN tabulou a quantidade de homicídios de 2013, fornecidos por órgãos de segurança pública nas cidades da Copa. Depois, listou a população das cidades pelas projeções do IBGE. Então calculou o índice de assassinatos por 100.000 habitantes, medida padrão internacional para atestar o nível de violência de uma cidade.
Com os cálculos se constatou que Natal tem uma média de 66,6 homicídios para cada 100 mil habitantes, números maiores do que os que foram apresentados pela ONG mexicana Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal AC, que apontaram o município potiguar com uma média de 57,62 homicídios para cada 100 mil habitantes. Salvador também aparece de forma negativa, com 47 mortes a cada 100 mil pessoas. Fora do Nordeste, destaque negativo para Manaus, com o índice de 42,5. Em 2010, ano da Copa do Mundo na África do Sul, as cidades mais violentas daquele país ficavam longe dos números de Natal. O município mais perigoso era a Cidade do Cabo, com 46,2 homicídios para 100.000 habitantes. Em Port Elizabeth o índice era de 45,5, caia para 36,9 em Durban e despencava para 30,6 em Joanesburgo.
A matéria ainda traz o comparativo dos índices em Natal no ano de 2007, quando o Brasil foi anunciado como sede do Mundial de 2014, para mostrar que a cidade não se preocupou com a questão da segurança para sediar o evento. De acordo com o Mapa da Violência, a mais completa publicação sobre segurança no Brasil, o número de assassinatos naquele ano era muito menor do que o registrado em 2013. Em 2007, Natal teve 28,3 homicídios para cada 100 mil habititantes, número que mais do que dobrou no ano passado.
De acordo com informações do Conselho Estadual de Direitos Humanos (CEDH), até o dia 15 de março de 2014, 122 homicídios já tinham sido registrados em Natal.
Fonte:JH

Turismo: roteiros alternativos ganham espaço no RN

Esqueça a ideia de que o turismo do Rio Grande do Norte se restringe a sol, mar e dunas. Os roteiros alternativos, que envolve serras e pontos turísticos religiosos, rurais, gastronômicos e culturais em cidades do interior, ganham força e também têm despertado o interesse de visitantes. Atentas ao potencial, as agências de turismo locais começam a apostar nesse nicho, principalmente em função dos turistas estrangeiros que virão conhecer um pouco mais da cultura local. É o caso da Dandara Tour, uma agência de turismo e eventos de Natal que registra um crescimento anual de 20% focando nesse segmento.

Atuando há nove anos no mercado, a empresa gradativamente foi se posicionando como uma empresa emissiva e receptiva que promove a identidade regional. Os destinos mais comercializados pela Dandara são da região do Seridó e Agreste devido à proximidade com a capital potiguar, dando mais ênfase às cidades com mais estrutura para receber. Nesses destinos, a empresa leva o turista por um passeio para vivenciar a cultura do lugar, destacando a religiosidade, a música, a dança, a gastronomia e a cultura de um modo geral.
Um exemplo dessa integração, que envolve experimentação, está no pacote para a cidade de Carnaúba dos Dantas, onde a agência explora o Monte do Galo (monumento tradicional do roteiro religioso do RN), o artesanato e o Sítio Arqueológico Xique-Xique, finalizando com o pôr do sol no Castelo de Bivar, ao som de um artista da cidade. Situação semelhante ocorre em Caicó. O roteiro começa com visita à Igreja de Sant’Ana e continua com apresentação das rendeiras, do queijo, dos doces, dos biscoitos, da carne de sol e de outras iguarias típicas do Seridó. Pacotes como esses são oferecidos a cada trimestre e envolve várias cidades, chegando a atrair grupos de até 100 pessoas.
 “Escolhemos esses roteiros para comercializar pela essência que representa. Buscamos fugir do turismo engessado, levando o visitante a experimentar e vivenciar”, explica a diretora comercial da Dandara Tour, Rosângela Farias. Estratégia que proporciona um faturamento médio anual superior a R$ 270 mil e tem agradado visitantes vindos de Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e de outros estados nordestinos, como Paraíba e Pernambuco.
Essa modalidade de turismo valoriza o regionalismo. São aspectos como os causos contados por moradores da região, o sabor da comida feita na panela de barro, o despertar ao som o galo, o passeio na feira, a fruta retirada do pé no quintal da casa. “Nosso diferencial está na transparência. O cliente consegue enxergar que a empresa vivencia e acredita no que está oferecendo. Por isso, priorizando a elaboração de um roteiro abrangendo curiosidades culturais em que o turista pode interagir com a comunidade local”, ressalta Rosângela Farias.
Consultorias
Essas novas opções de destino, que considera o conceito de turismo com vivência e interação com a cultura local, são incentivadas pelo Sebrae no Rio Grande do Norte porque dinamizam a economia local e competitividade às empresas do setor. Essa proposta visa proporcionar aos turistas que visitarão a capital em função da Copa FIFA 2014 roteiros diferenciados que levam em consideração o ver, gostar, provar e levar os valores, os sabores e a riqueza da cultura potiguar, diversificando as opções de destino dentro do estado, além das atrações tradicionais.
A Dandara é uma das agências que tem abraçado a proposta e incluído em pacotes os roteiros idealizados pelo Sebrae, além de ter participado de diversas capacitações disponibilizadas pela Instituição. “O Sebrae tem sido um constante parceiro, merecidamente responsável pelo nosso crescimento, e temos nos oferecido a oportunidades de aprimorar nossas atividades. Essas capacitações complementam nossos conhecimentos e dá mais qualidade à prestação de serviço da empresa”, destaca a diretora da Dandara.
Uma das consultorias prestadas pelo Sebrae foi na área de gestão ambiental, em 2012. Hoje, a agência é pautada na sustentabilidade. O jardim reúne flores tropicais e uma horta com ervas e temperos. Vem dessas especiarias o chá de hortelã com mate gelado servido aos clientes. O adubo é oriundo de animais da Fazenda Chaparral. A água da chuva é aproveitada para molhar as plantas. O material gráfico também é ambientalmente correto e as folhas impressas são reutilizáveis. A coleta do lixo é seletiva. No teto e no piso, as placas de telhas e cerâmica são indicativas e referendam o consumo de água e energia.
 (Agência Sebrae RN) via O MOSSOROENSE