segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Uso da planta Crotalária no combate à dengue

A Crotalária Juncea, uma leguminosa, tipicamente plantada após a retirada das produções em lavouras (Correção do solo), um tipo de adubação verde. Vinda da lavoura, a Crotalária vem ganhando cada vez mais espaço nos jardins de casas e empresas. Isso porque descobriu-se nela uma poderosa arma biológica para o controle da dengue.
A Crotalária atrai a libélula, um inseto predador do mosquito da dengue. Com o plantio da Crotalária no jardim ou quintal de casa, ou até no jardim da empresa, a libélula, que busca colocar ovos em água parada, assim como o mosquito Aedes Aegypti, vai depositar seus ovos, essas larvas vão se alimentar das larvas do mosquito transmissor da dengue acabando com aquele foco. O mesmo acontece com a libélula adulta, ela é predadora e se alimenta de pequenos insetos, o que inclui o Aedes Aegypti. Assim, quebra-se a cadeia reprodutora do mosquito da dengue. Mas, atenção! As outras armas de combate, como manter quintais e jardins limpos e sem água parada continuam. A Crotalária vai ajudar no combate a infestação, mas os cuidados em casa ou na empresa permanecem. Fique atento!
A Crotalária Juncea cresce de 60 centímetros a no máximo 1 metro de altura. Se bem cuidada, ela floresce em até 90 dias. O manejo deve ser feito justamente nessa fase de florescimento, quando o adubo verde apresenta o máximo acumulado de nutrientes. Esse é o momento em que normalmente o mosquito da dengue já é mandado para bem longe de casa. Em algumas cidades do país como em Sorriso, no Mato Grosso, sementes de Crotalária estão sendo plantadas pela cidade, que num único mês de pleno verão, com chuvas intensas, não registrou nenhum caso de dengue depois que as sementes foram espalhadas pelo município. Na cidade de Dracena, no interior de São Paulo, sementes de Crotalária foram distribuídas aos moradores para que plantem em suas casas, na tentativa de diminuir os casos de dengue no município.
NOTA DO BLOG;Na cidade de Messias Targino o projeto vai ser conduzido pelo cetro Juazeiro na pessoa de Fabrício Barbosa com ajuda do vereador Juscelino Herculano,que pretendem espalhar a leguminosa pelos canteiros da cidade e distribuir as semente para os moradores do município,o blog parabeniza a iniciativa e se prontifica para qualquer forma de divulgação desse projeto.

Recorde de calor em Salvador-BA, Natal-RN e em Campo Grande-MS, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia

As capitais Salvador, Natal e Campo Grande registraram recordes de calor no domingo, 14 de fevereiro.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, a tarde do domingo foi a mais quente do ano em , capital da Bahia. A temperatura máxima foi de 33,1°C.
A tarde de ontem também foi a mais quente em 2016 até agora em , capital de Mato Grosso do Sul. A temperatura máxima chegou aos 34,9°C, a maior do ano.
Em capital do Rio Grande do Norte, a madrugada do domingo é que foi a mais abafada deste ano até agora, com temperatura mínima de 27,5°C.
Terra


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Aegypti já se tornou mosquito doméstico, alerta epidemiologista

Há cerca de 50 anos, o Aedes aegypti iniciava um processo de transição de mosquito selvagem para urbano. Originário do Egito, o mosquito se dispersou pelo mundo a partir da África: primeiro para as Américas e, em seguida, para a Ásia.
s teorias mais aceitas indicam que o Aedes tenha se disseminado para o continente americano por meio de embarcações que aportaram no Brasil para o tráfico de negros escravizados. Registros apontam a presença do vetor em Curitiba, no final do século 19, e em Niterói (RJ), no início do século 20.
Ao chegar às cidades, o Aedes passou a ser o responsável por surtos de febre amarela e dengue. A partir de meados dos anos 1990, com a classificação da dengue como doença endêmica, passou a estar em evidência todos os anos, principalmente no verão, época mais favorável à reprodução do mosquito.
A infecção se dá pela fêmea, que suga sangue para produzir ovos. Uma vez infectado, o mosquito transmite o vírus por meio de novas picadas. Atualmente, o inseto transmite, pelo mesmo processo, febre chikungunya e zika.
Em entrevista à Agência Brasil, o epidemiologista e secretário-geral da Sociedade Brasileira de Dengue e Arbovirose, Luciano Pamplona, disse que o Aedes aegypti já pode ser considerado um mosquito doméstico. “Ele é praticamente um bichinho de estimação”, disse Pamplona, que também é professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Dados do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), do Ministério da Saúde, apontam que, no Nordeste, o principal tipo de criadouro do mosquito são tonéis e caixas d’água. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, o depósito domiciliar, categoria em que se enquadram vasos de plantas e garrafas, predomina como criadouro do vetor. No Norte e no Sul, a maior parte dos criadouros do mosquito está no lixo.
Confira abaixo a entrevista com o especialista:
Agência Brasil: O Aedes aegypti se adaptou ao longo dos anos?
Luciano Pamplona: Com certeza. Registros de 40 ou 50 anos atrás indicam que, naquela época, ele estava se tornando um mosquito urbano. Essa transição aconteceu de forma bastante acelerada. Hoje, ele é um mosquito doméstico, totalmente adaptado aos nossos hábitos domiciliares. A principal prova disso é o mapa com os principais criadouros do país. Em torno de 80% a 90% dos focos do vetor estão dentro das casas das pessoas.
Agência Brasil: O Aedes já se reproduz em água suja e não mais apenas em água limpa?
Pamplona; O que é água limpa pra você? Para o mosquito, é apenas uma água que não tem matéria orgânica em decomposição e que não está turva. Isso basta. Em uma fossa, por exemplo, quando o sedimento desce, a água se torna limpa para ele. Por isso, a definição de água limpa para o mosquito é muito relativa. E mais: se não houver um recipiente com água limpa, ele procura a menos limpa, até chegar ao esgoto. Tudo pode se transformar em foco.
Agência Brasil: Qual o ambiente considerado ideal pelo Aedes para se reproduzir?
Pamplona: Muita gente acha que a fêmea do mosquito coloca o ovo na água, mas, na verdade, ela coloca na parede dos depósitos. Ela precisa que o recipiente tenha paredes. Por isso, não pode colocar ovos em rios, por exemplo. O fato de a água estar parada ou não influencia pouco. Mas a fêmea tem sim preferência por água parada, locais mais escuros, paredes porosas que fixem melhor os ovos e pouco movimento. São esses os depósitos predominantes para o mosquito.
Agência Brasil: É verdade que o Aedes já consegue chegar a alturas mais elevadas?
Pamplona: Quem mora em apartamento chega em casa de que forma? Pelo elevador. E o mosquito faz isso da mesma maneira que nós. Na prática, o fato de não voar grandes altitudes não impossibilita que ele chegue até locais mais altos. Como nós, ele também sobe de elevador, anda de carro, viaja de avião. O mosquito se locomove utilizando os mesmos mecanismos que a gente. Onde a gente vai, ele vai atrás.
Agência Brasil: O Aedes é capaz de espalhar o vírus Zika de forma mais rápida que a já conhecida dengue?

Pamplona: Vivemos um momento de muita especulação. Sabe-se pouca coisa sobre o Zika. É uma doença que de pouquíssima gravidade e que, em 80% dos casos, não causa nenhum sintoma. As três pessoas que morreram por Zika podem ter fatores associados e que provavelmente contribuíram para o óbito. No caso da dengue, temos mais de 800 pessoas morrendo por ano no Brasil. O fato é que ainda temos muito mais perguntas que respostas. Creio que vamos demorar um bom tempo estudando o vírus Zika.
Fonte:Agência Brasil

Prefeito de Antônio Martins reajusta salários de servidores em mais de 10%

Os funcionários da Prefeitura do município de Antônio Martins, no Oeste do RN, não estão sentindo muito os efeitos da crise não…
É que o prefeito Zé Júlio autorizou reajuste salarial de 11,60% para todos os servidores do município com efeito já para o pagamento da folha de janeiro.
Para os professores, o reajuste será de acordo com o novo piso do Magistério: 11,36% para os níveis P1, P2 e P3.
No caso dos professores P1, além dos 11,36%, haverá ainda um aumento previsto no plano municipal de 6%, totalizando 17,36%.
A Prefeitura tem conseguido pagar a folha apesar das perdas dos últimos 8 meses, tanto do FPM quanto do Fundeb.
“Faremos todo o esforço para honrarmos com a nova política salarial, mesmo que esteja distante da nossa realidade financeira”, disse o prefeito, que prevê para 2016, um ano ainda mais difícil.
Fonte:Thaisa Galvão