segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Vaias recebidas por Dilma e Lula na chegada ao velório de Eduardo campos repercutem

A chegada da presidente Dilma Rousseff, acompanhada do ex-presidente Lula, do ministro Aloizio Mercadante e do candidato ao governo de São Paulo Alexandre Padilha, ao velório de Eduardo Campos, em Recife, foi marcada por vaias da população e gritos de "Fora PT". Em seguida, uma salva de palmas cobriu a desaprovação de parte do público. 

Mesmo assim, as vais repercutiram entre as autoridades presentes. O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), atual aliado de Eduardo Campos e candidato a deputado federal, disse que as vaias do público dirigidas à presidente Dilma Rousseff foram "justificadas". "Ela não tinha nada que vir aqui. É falso, ela não gostava mais de Eduardo", disse Jarbas. "Eu não faria isso, mandaria uma coroa de flores". Vasconcelos disse ainda que as vaias não foram para Lula. "O Lula não, o povo gosta dele, ele gostava do Eduardo". 

O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), disse que as vaias à presidente Dilma Rousseff no velório de Eduardo Campos refletem a indignação da população. "O povo está indignado. Pediram até para tirar a coroa de flores [enviada por Dilma]", afirmou. Freire prevê o crescimento do movimento anti-governo nos próximos dias. "Ele era um crítico ao governo mais contundente que Aécio (Neves, candidato do PSDB). E isso vai ficar. As pessoas não o conheciam e querem saber agora o que o Eduardo pensava", comentou. 
A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula deixaram o Palácio Campo das Princesas, onde foi realizada a cerimônia, sem comentar as vaias do público à Dilma. Lula alegou que não era momento para falar sobre o assunto. 
Fonte;cg na mídia

Servidores do Judiciário Federal no RN entram em greve nesta quinta

Os servidores do Poder Judiciário Federal no Rio Grande do Norte decidiram, por unanimidade, entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima quinta-feira, dia 21 de agosto. A deliberação foi tomada durante a Assembleia Geral Extraordinária realizada na manhã da última sexta-feira (15), quando ocorreu o Apagão Geral em frente ao prédio do Tribunal Regional do Trabalho, no bairro de Lagoa Nova.
A movimentação teve um número recorde de servidores e decisão inédita de uma paralisação dos servidores do TRE em pleno ano eleitoral. Com a greve ficam vão funcionar apenas 30% dos serviços no TRE, TRT e Justiça Federal.
No país quatro estados já estão em greve: São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina além do Distrito Federal. Entram em greve na próxima semana, igualmente com o Rio Grande do Norte, os Estados de Mato Grosso, Bahia e Rio de Janeiro. Os demais realizam piquetes e apagões de 24 horas.
O movimento nacional tem como objetivo pressionar o Supremo Tribunal Federal a negociar com o Governo e garantir o orçamento em sua integralidade, para que o reajuste da categoria seja reencaminhado ao Congresso, e que o Executivo inclua orçamento, tudo a tempo, para a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).  O prazo para isso se encerra no dia 30 de agosto. A categoria está há seis anos sem aumento e a mobilização é em defesa de um reajuste emergencial, as perdas salarias se encontram na casa dos 50%.
De acordo com o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal no Rio Grande do Norte (Sintrajurn), Leandro Gonçalves, cruzar os braços em um ano de eleição é a única maneira que os servidores possuem para forçar o Executivo a negociar. “Somente a greve para abrir um canal de negociação”, disse ele ressaltando a importância de se juntar aos demais sindicatos do País. “Cada Estado que entra reforça o movimento e anima os outros para entrar também e garantir que não haja corte no orçamento”.
A greve por tempo indeterminado foi aprovada por unanimidade a partir do dia 21 de agosto, além da realização de uma Assembleia Geral no primeiro dia de paralisação como também atos públicos nos dias 21, 25 e 26 deste mês, todos em frente a sede do Tribunal Regional Eleitoral.
Fonte:Jornal de Fato