terça-feira, 24 de março de 2015

Fotos de chuva pela manhã em Messias Targino



Relatório do TCU diz que Correios não poderia ter remetido panfletos de Dilma

O Tribunal de Contas da União (TCU) confirmou que os Correios distribuíram em São Paulo, de forma irregular, 4,8 milhões de panfletos da presidente Dilma Rousseff na campanha eleitoral do ano passado. Relatório de auditoria da corte diz que a estatal, controlada pelo PT, descumpriu suas próprias normas e não poderia ter remetido propaganda da então candidata sem chancela ou comprovante de postagem. A estampa serve para atestar que a quantidade de material enviado corresponde ao que foi contratado e pago pelos partidos.
A fiscalização do TCU foi feita nas duas diretorias regionais de São Paulo em outubro do ano passado, após o jornal O Estado de S. Paulo revelar o caso na reta final do primeiro turno. Conforme o relatório, não há previsão nas normas dos Correios para que santinhos sejam despachados sem a chancela – só há autorização para distribuição de estampas com leiaute fora dos padrões previstos pela empresa.
Ao avaliar documentos e procedimentos dos Correios, os auditores também concluíram que não foi possível aferir se a quantidade de folders distribuída correspondeu ao que foi contratado pelo PT. Segundo os correios, também houve remessa de material nas mesmas condições para outros candidatos, mas em volume muito inferior.
Até 19 de setembro, data em que o jornal publicou reportagem a respeito, a Diretoria Metropolitana dos Correios em São Paulo deu duas autorizações para a emissão sem chancela. Numa, liberou a campanha de Dilma para despachar os 4,8 milhões de panfletos. Em outra, permitiu o envio de 339,4 mil peças do candidato a deputado federal Paulo Frange (PTB).
Após a reportagem, houve mais oito autorizações, a maioria para partidos da coligação “Com a Força do Povo”, de Dilma. No primeiro turno, os panfletos da presidente, segundo o TCU, foram 73,3% do total distribuído sem chancela pela diretoria; 94% eram de legendas aliadas a ela.
Para o TCU, há indícios de que os procedimentos dos Correios feriram a isonomia entre candidatos nas eleições. A equipe apurou que carteiros chegaram a ser confundidos com cabos eleitorais na campanha.
Ao dar parecer sobre o caso, o Ministério Público concordou com as conclusões. “É inadmissível que uma empresa pública abra exceções às suas normas em benefício de determinado candidato ou de determinada coligação política, em afronta aos princípios da isonomia, que deve reger as eleições, e ao da impessoalidade, que deve reger a administração pública”, escreveu o procurador Júlio Marcelo Oliveira, autor da representação que provocou a auditoria.
fonte: Estadão Conteudo


Blog do BG: http://blogdobg.com.br#ixzz3VJIfqGwd

Quase 60% dos brasileiros são a favor do impeachment de Dilma Rousseff

O governo da presidenta Dilma Rousseff foi avaliado positivamente por 10,8% das pessoas ouvidas na 127ª Pesquisa Confederação Nacional do Transporte (CNT/MDA), divulgada hoje (23). Os dados mostram que 64,8% avaliaram o governo de forma negativa. Para 23,6%, a gestão atual é regular e 0,8% dos entrevistados não sabem ou não responderam.
De acordo com a CNT, a avaliação positiva do governo é a menor desde outubro de 1999, quando o desempenho do governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso foi aprovado por 8% das pessoas ouvidas. A pesquisa foi feita no período de 16 a 19 de março, com 2.002 entrevistados em 137 municípios de 25 unidades da Federação.
Na pesquisa anterior, durante a campanha eleitoral, feita nos dias 27 e 28 de setembro do ano passado, o governo da presidenta Dilma foi considerado positivo por 41% dos entrevistados. A avaliação negativa ficou em 23,5%, a regular registrou 35% e 0,5% dos entrevistados não souberam ou não responderam. O levantamento consultou 2.002 pessoas de 137 municípios de 25 unidades da Federação.
O levantamento divulgado nesta segunda-feira pela CNT constatou que o desempenho pessoal da presidenta Dilma Rousseff foi considerado positivo por 18,9% dos entrevistados, 77,% avaliaram negativamente e 3,4% não souberam dizer ou não responderam. Na pesquisa anterior, 55,6% aprovavam o desempenho da presidenta da República, 40,1% desaprovavam e 4,3% não souberam ou não responderam.
Sobre um eventual pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, 59,7% responderam ser a favor, 34,7% disseram ser contra e 5,6% não souberam ou não responderam. A pesquisa também perguntou aos entrevistados se eles acreditam na eficácia das medidas do governo para combater a crise política e econômica, 66,95 disseram que não.
A pesquisa também abordou o segundo mandato da presidenta, indagando quais os setores que deveriam ser priorizados pelo governo: 66,7% dos entrevistados responderam a saúde. A educação foi escolhida por 46,8%; emprego, 24,6%; segurança, 23,5%; economia, 13,3%; habitação, 6,6%; transporte, 5,5%; e saneamento, 2,6%.
Fonte:De Fato