terça-feira, 13 de julho de 2010

MESSIAS ONLINE ATUALIZADO

O BLOG MESSIAS ONLINE VOLTA A SER ATUALIZADO DEPOIS DE UNS 15 DIAS DE FÉRIAS VOLTAMOS PARA ENFORMAR A TODOS O MESSIENSES COM IMPARCIALIDADES.

Alex Escobar diz que não guarda mágoas de Dunga, mesmo após desentendimento com o ex-treinador da seleção


O jornalista Alex Escobar revelou, em entrevista ao repórter José Ilan, do blog Ilanhouse, que não sente mágoas do ex-treinador da Seleção, Dunga, com quem se desentendeu durante uma entrevista coletiva realizada após o jogo entre Brasil e Costa do Marfim, no dia 20 de junho.

“Fiquei dois dias bem chateado. Triste mesmo. Não fui para lá com essa intenção. Não ia nem fazer pergunta. Só Deus pode explicar o que aconteceu com ele. Mas o tempo cura tudo e hoje não guardo mágoa nenhuma do episódio. Se eu o encontrasse hoje, não teria o menor problema em cumprimentar o Dunga”, diz o jornalista, que pela primeira vez resolveu comentar o assunto na imprensa.

Segundo o Na Telinha, apesar do desentendimento, Escobar aproveitou o espaço para elogiar o trabalho desenvolvido por Dunga à frente da Seleção. “Para se fazer justiça, acho que trouxeram uma seleção bem preparada fisicamente e ficamos para trás por um time bom que chegou à final”.

Galvão Bueno anuncia que Copa de 2014 será a sua última como locutor


O narrador esportivo Galvão Bueno irá se aposentar. Durante a transmissão da final da Copa do Mundo, entre Espanha e Holanda, no último domingo (11), ele revelou que a Copa de 2014, no Brasil, será a última como locutor esportivo da Globo. Segundo o Na Telinha o narrador falou que, “A Copa da África é a última que eu narro, fora do Brasil. O sentimento é de dever cumprido”.

Mais tarde, em um bate papo com Tiago Leifert, o jornalista voltou a tocar no assunto e disse estar satisfeito em ter feito a cobertura de dez Mundiais, sendo nove deles, diretamente do país sede. “A decepção da derrota para a Argentina em 90 foi muito forte, mas aquela final de 94 foi inesquecível. Aquela coisa maluca do Pelé puxando de um lado, o Arnaldo puxando do outro e a voz que já não vinha e gritava que acabou, que é tetra, uma coisa muito louca. E depois a volta por cima do meu querido amigo Ronaldo Fenômeno”, relembra.

Sobre a Copa de 2018, Galvão revelou que poderá até acompanhá-la de perto, entretanto, apenas como espectador. “A próxima Copa é no Brasil e depois, a outra, se pudesse falar como o nosso ex-presidente Jânio Quadros, eu diria o seguinte: Pode ser até que lá estarei, mas não trabalharei, apenas assistirei”, garante.

Galvão Bueno é locutor esportivo há mais de 35 anos. Começou na TV Gazeta, na cobertura da Copa de 1974, e depois acumulou passagens por Band, Rede OM (atual CNT) e Globo, para a qual se transferiu em 1981. No ano seguinte, Galvão se tornou o narrador número um da maior emissora do país, com a saída de Luciano do Valle. Narrou diversos eventos, como títulos mundiais de clubes, os tricampeonatos de Nelson Piquet e Ayrton Senna na “Fórmula 1” e o tetra e o penta da Seleção Brasileira.

Record desafia afiliada da Globo


Após comprar briga com a Globo e com o Ibope, a Record volta a desafiar o canal carioca. Anteontem, o “Domingo Espetacular” exibiu a entrevista da mãe de uma menina de 13 anos que foi estuprada em Florianópolis, em maio. Entre os suspeitos está o filho de um dos donos da RBS, TV afiliada da Globo.

A reportagem (de 16 minutos) diz que o caso foi abafado e não tem repercutido porque envolve pessoas importantes. É a segunda investida do jornalístico sobre o tema. Ontem, o “Record Notícias”, reprisou a entrevista. O “Domingo Espetacular” acompanhará o caso. A Globo afirma que veiculou o estupro dentro das normas do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)

Representante da Unicef elogia avanços com estatuto da criança, mas diz que ainda há desigualdades

O Brasil construiu uma boa rede de proteção ao público infantojuvenil em 20 anos de implementação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), mas as desigualdades persistem. A avaliação foi feita hoje (13) pela coordenadora de Proteção à Infância, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Casimira Benge, no seminário Os 20 Anos do ECA e as Políticas Públicas: Conquistas e Desafios.

“É preciso trabalhar na redução das disparidades que atingem, principalmente, crianças negras e indígenas e garantir que as políticas públicas cheguem a todas as regiões do país, onde estão as pessoas com maior nível de vulnerabilidade”, disse.

Segundo Casimira, nesses anos, houve importantes avanços na implementação de um complexo sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente. “O estatuto trouxe dois novos órgãos: o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente [Conanda] e o Conselho Tutelar. E, atualmente, 91% dos municípios brasileiros têm varas e defensorias dos direitos das crianças”, lembrou.

Em duas décadas, foram criados 5.084 Conselhos de Direitos, cobrindo 91,4% dos municípios brasileiros. Já os Conselhos Tutelares estão presentes em 98,3% dos municípios (5.472). No total, 5.039 municípios têm ambos os conselhos.

A ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes, destacou a importância da participação dos adolescentes na luta pela implementação dos estatuto. “É muito importante que os próprios adolescentes e jovens assumam esta luta e ajudem a divulgá-la, denunciando o trabalho infantil e qualquer forma de exploração da criança e do adolescente”, afirmou.

A adolescente Érica Viana, de 17 anos, está cursando o ensino médio em uma escola pública de Brasília. Há um ano, integra o projeto Adolescentes em Movimento pelos Direitos (Omda), do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), onde teve acesso ao Estatuto da Criança e do Adolescente. Lá, ela contou que é filha adotiva e que tem sete irmãos. Segundo relatou, ela tem dividido com os outros membros da família tudo que tem aprendido sobre seus direitos.

“Eu mostrei para minha mãe o ECA. Ela tem que saber que nós, adolescentes temos nossos direitos e deveres. Mostrei também para minha irmã de 12 anos. Ela gosta muito de brigar. Eu disse pra ela que se ela fizer alguma coisa errada, ela poderá ir para um local onde se detêm adolescentes”, contou.

A estudante disse que já sofreu discriminação por ser negra e “gordinha” e teve vontade de denunciar. “Eu sou uma pessoa que sou meia negra e meio cheinha. Eu já sofri discriminação por isso. Não é porque eu sou gordinha que a pessoa vai me discriminar, não é porque eu sou negra também. A pessoa tem que saber que ela está errada”, afirmou a adolescente.

Da Agência Brasil.

Brasil pode acabar com a miséria em 2016, diz Ipea


O desafio, segundo o Ipea, é fazer com que os estados apresentem ritmos diferenciados de redução da miséria.

Rio de Janeiro- Até 2016, o Brasil pode superar a miséria e diminuir a taxa nacional de pobreza absoluta (rendimento médio domiciliar per capita de até meio salário mínimo por mês), segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre pobreza e miséria.

O levantamento apresentado hoje (13) no Rio de Janeiro alerta que, para atingir esse ideal, o país precisa equilibrar a desigualdade que existe entre os estados em relação às taxas de redução da pobreza.

Segundo o levantamento baseado em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), entre 1995 e 2008 saíram da condição de pobreza absoluta 12,8 milhões de pessoas enquanto 12,1 milhões superaram a condição de pobreza extrema (rendimento médio domiciliar per capita de até um quarto de salário mínimo mensal).

O desafio, segundo o Ipea, é fazer com que os estados apresentem ritmos diferenciados de redução da miséria, justamente por apresentarem níveis diferentes de distribuição de renda e de riqueza.

Entre 1995 e 2008, as taxas de pobreza extrema entre as unidades da federação foram bem desiguais. Em 1995, Maranhão (53,1%), Piauí (46,8%) e Ceará (43,7%) eram os estados com maior proporção de miseráveis em relação à população.

Treze anos depois, Alagoas assumiu o topo do ranking, com a taxa de pobreza extrema de 32,3%. Na outra ponta da lista, Santa Catariana (2,8%), São Paulo (4,6%) e Paraná (5,7%) apresentaram os melhores resultados.

Em relação à pobreza absoluta, entre os estados que tiveram os melhores resultado nesse período estão Santa Catarina, que reduziu a taxa em 61% no período de 13 anos, Paraná (52,2%) e Goiás (47,3%). Já o Amapá (12%), o Distrito Federal (18,2%) e Alagoas (18,3%) tiveram as menores taxas de redução do universo de pessoas nessas condições.