sexta-feira, 2 de junho de 2017

'Abandonado e com medo de morrer o tempo todo', diz delator do maior esquema de desvio de recursos públicos da história do RN

 Medo, frustração e arrependimento. São estes os atuais e principais sentimentos do operador do “maior desvio de recursos públicos que se tem notícia na história do Rio Grande do Norte”. Ex-diretor Administrativo do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema),Gutson Bezerra foi condenado a 17 anos de prisão por envolvimento na retirada ilegal de R$ 35 milhões dos cofres do órgão entre os anos de 2011 e 2015. Após delação premiada, ficou em prisão domiciliar. E foi no local onde mora, em Natal, que ele falou pela primeira vez com a imprensa desde que foi sentenciado.

A condenação do delator foi decorrência da chamada 'Operação Candeeiro', deflagrada pelo Ministério Público em setembro de 2015. Além dos 17 anos de prisão, Gutson foi sentenciado a restituir R$ 13.790.100,60 aos cofres do Idema, coisa que ele afirma já ter feito. Outras seis pessoas também foram condenadas pela Justiça.

A expressão "maior desvio de recursos públicos que se tem notícia na história do Rio Grande do Norte" foi usada 16 vezes pelo juiz Guilherme Newton Pinto, da 6ª Vara Criminal, na sentença condenatória do processo da Operação Candeeiro.

O único que permanece preso, mesmo que em domicílio, é o próprio Gutson. Até o final de junho, a propósito, ele aguarda progressão da pena para o cumprimento da sentença em regime semiaberto – quando também deverá deixar de usar tornozeleira eletrônica.

A entrevista de Gutson, exclusiva ao G1, foi acompanhada por um dos advogados. Ele só não quis falar sobre a delação propriamente dita, pois alega já ter falado tudo o que deveria ao Ministério Público – incluindo, segundo ele, como teria sido a participação de um senador e dois deputados federais no esquema.

Na semana passada, o deputado estadual Ricardo Motta, que presidiu a Assembleia Legislativa entre os anos de 2011 e 2015, foi denunciado pelo Procurador-Geral de Justiça do RN por envolvimento nos desvios dos recursos do Idema. De acordo com a denúncia, dos R$ 35 milhões, o parlamentar teria usurpado R$ 19 milhões, tendo embolsado R$ 11 milhões deste montante.

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Fonte:Barriguda News

Janduís e outras 12 cidades do RN estão inscritas na Formação para Elaboração de Planos Municipais de Cultura

A Secretaria de Articulação e Desenvolvimento do Ministério da Cultura deve reunir representantes de municípios inscritos na Formação para Elaboração de Planos Municipais de Cultura, dias 08 e 09 de junho de 2017, no Porto Digital, em Recife/PE.

A formação conta com a parceria do Curso de Administração da Universidade Federal da Bahia, a Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

O Grupo Nordeste VI compreende os estado do Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba e Alagoas, com 107 cidades representadas inscritas no Sistema Nacional de Cultura.

Apenas 13 municípios do Rio Grande do Norte estão inscritos na formação. Confira lista:

Janduís
Jançanã
Major Sales
São João do Sabuji
Lagoa de Pedras
Várzea
Brejinho
Bom Jesus
Currais Novos
Ipanguaçu
Pedro Velho
Rodolfo Fernandes
Serra Negra do Norte
Fonte:CG na Mídea

CEO da Netflix quer transmitir filmes ao mesmo tempo que saem no cinema

A tecnologia de duas décadas para cá fez muita coisa mudar nos nossos costumes do dia a dia. Quase ninguém mais consome música como antigamente, joga video games como antes ou mesmo assiste a filmes ou séries como acontecia até os anos 1990 e 2000. Algumas mudanças vieram para o bem, outras nem tanto, mas, seja como for, o passar do tempo nos mostrou que a indústria que não se adapta aos novos ares pode correr sérios riscos.
Após ter revolucionado a maneira como as pessoas assistem a séries e filmes em casa, a Netflix agora quer transmitir películas que ainda estão em cartaz nos cinemas de maneira simultânea. Essa é a mesma ideia da plataforma de Sean Parker, cofundador do Napster, que luta em busca de um sistema antipirataria que deixe as grandes produtoras confortáveis em liberar filmes para serem vistos dessa maneira.

Uma coisa é uma coisa…

Segundo Reed Hastings, CEO da Netflix, as pessoas não vão deixar de ir ao cinema ver filmes apenas porque podem fazê-lo em casa. Seria a mesma coisa que sair para almoçar ou jantar fora quando é possível, também, se alimentar em sua própria residência, segundo um exemplo que ele mesmo deu.
Para defender o interesse da Netflix em transmitir filmes assim que os mesmos são lançados no cinema, Hastings também afirmou que a janela de espaço entre a saída da película do circuito de cinemas até seu lançamento para o público geral na forma de DVD, Blu-ray ou cópias digitais para streaming tende a diminuir cada vez mais. Hoje, esse tempo varia bastante, mas pode chegar a até três meses.

…e outra coisa é outra coisa!

A redução dessa janela já vem sendo estudada pela indústria cinematográfica para amenizar os efeitos da queda de vendas de DVDs e Blu-rays, dando mais foco para as versões digitais em plataformas de streaming, que ganharam o gosto do público de vez nos últimos anos. Isso cairia como uma luva para os planos da Netflix de se tornar um verdadeiro cinema em casa.
Quando questionado se a empresa faria o caminho inverso, ou seja, se há alguma chance de vermos por aí uma rede de cinemas com a marca Netflix, Hastings foi enfático: “não há nenhum plano para isso”.
Fonte:Tec mundo

WhatsApp vai ao STF para evitar mais bloqueios; “Brasil é um mercado importante para nós”

No primeiro evento do mundo dedicado a imprensa nesta quarta-feira (31), em São Paulo, a equipe do WhatsApp falou sobre a importância do Brasil para a empresa, criptografia e também dos casos de bloqueio do aplicativo pela Justiça Brasileira.
De acordo com o engenheiro de software Ehren Kret, o aplicativo tem mais de 1,2 bilhão de usuários espalhados em 180 países. No Brasil, são 120 milhões de usuários. “É um mercado extraordinariamente importante para nós”, afirmou o responsável jurídico da empresa Mark Kahn em relação ao nosso país.
WhatsApp vai ao STF para evitar mais bloqueios; “Brasil é um mercado importante para nós”
E justamente por isso, Kahn afirma que não faz sentido a Justiça Brasileira bloquear o aplicativo. “É desproporcional bloquear um aplicativo de conversa usado por tantos brasileiros”, disse.
Isso porque o WhatsApp teve problemas com a justiça três vezes. Em todas o aplicativo foi bloqueado em todo o território nacional porque a empresa não forneceu às autoridades informações referentes a investigações.
Devido a isso, a equipe de executivos da empresa veio ao Brasil para uma audiência pública no Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília, na próxima sexta-feira, (2), onde vai discutir o fato de decisões judiciais impedirem o funcionamento do aplicativo.
“Respeitamos o sistema jurídico brasileiro e suas leis e vamos tentar ajustar nossas expectativas às dele”, disse Kahn. Mas deixou claro que não pode desfazer a criptografia. “Criar uma maneira de romper a criptografia do WhatsApp enfraquece o aplicativo para todo mundo, e nos deixa vulnerável a hackers“, complementa Kret.
Kahn pretende mostrar às autoridades a importância do aplicativo e a inviabilidade de romper a criptografia, além de mostrar como o app pode cooperar com a Justiça sem prejudicar seus usuários. “A última coisa que nós queremos é ser bloqueados de novo por aqui”, diz.
Entre as informações que a empresa pode liberar estão o número de telefone do usuário, nome (que não necessariamente é verdadeiro), qual plataforma (Android, iOS ou Windows Phone) o usuário usa, quando começou a usar o app, qual versão do app ele tem, quais grupos participa, qual foi o último acesso dele no app e os contatos dele, disse o responsável jurídico que afirmou ainda que com a criptografia as informações ficam limitadas até mesmo para a empresa.
Kahn disse ainda que a empresa já teve problemas em outros países, mas que o Brasil é o único país com o qual eles enfrentam dificuldades tais como os bloqueios. A empresa nunca teve que quebrar a própria criptografia e por isso não pretende fazer isso por aqui. “Somos uma empresa dos Estados Unidos, e nem mesmo lá nós já tivemos que quebrar nossa própria criptografia”, diz.
Criptografia
A criptografia de ponta a ponta adotada pelo WhatsApp começou a ser implantada no Brasil em abril de 2016 e aos poucos foi contemplando todos os usuários do app. “Era um desejo de Jam Koum [criador do aplicativo] ter os dados totalmente criptografados, porque nasceu e cresceu na Ucrânia, quando ainda era parte da União Soviética, e tudo era espionado”, disse Kret.
Hoje 100% dos usuários usam a criptografia de ponta a ponta, sem precisar ativar nada. As mensagens, áudios e vídeos já saem do celular criptografadas. “Nosso servidor já nem está mais configurado para receber mensagens descriptografadas”, disse o engenheiro.
Para implementar o recurso, a empresa adotou um sistema de chamado Open Whisper System, que usa o protocolo Signal, que é amplamente considerado na indústria como a forma mais segura de comunicação, e passa por revisões constantes de terceiros, segundo Kret. Ele informou que 71% dos brasileiros confiam no aplicativo para mandarem mensagens confidenciais pessoais e 57% acham que é seguro o suficiente para realizar compartilhar informações financeiras.
Para entender melhor: segundo os executivos, as mensagens que você envia para alguém ou em algum grupo só podem ser vistas por você e por quem as recebe. Nem o servidor central do aplicativo é capaz de ver o conteúdo das mensagens, sabe apenas que houve uma troca de mensagens entre os envolvidos. As mensagens que são entregues ficam apenas nos celulares dos respectivos usuários, não há cópias no servidor central da empresa.
Cada mensagem tem sua própria chave criptografada, ou seja, se caso alguém decifrar o código de uma conversa terá acesso ao conteúdo de uma única mensagem enviada e não da conversa inteira.
“Com o máximo de poder computacional disponível hoje, levaria milhões de anos para descriptografar uma das nossas mensagens, áudios ou vídeos. E seria necessário repetir o processo para cada mensagem que você quisesse ler”, disse Kret.
Negócios
Kret informou também que a empresa pretende desenvolver o WhatsApp para que ele também se torne uma maneira de empresas e serviços se comunicarem com seus clientes, mas não informou de que forma pretende fazer isso.
Matt Steinfield, gerente de comunicações e relações públicas da empresa, afirmou que essa nova frente não vai rechear o aplicativo de propagandas, e que o serviço oferecido aos usuários continuará gratuito. Quando forem avaliar como vai funcionar para empresas, eventualmente, as que quiserem usar os recursos do app poderão ser cobradas, mas os usuários, não.
Kret disse também que o WhatsApp não pretende estender suas operações para uma unidade da empresa no Brasil, por enquanto.
VIA INFOMONEY/O natalense

Pesquisadores criam repelente contra Aedes aegypti a partir de planta amazônica

A luta contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue e vírus zika, está prestes a ganhar uma nova arma. Pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) estão desenvolvendo um larvicida e repelente à base de aninga, planta encontrada nas áreas alagadas da Amazônia.
 
Segundo a pesquisadora Cristine Bastos do Amarante, os estudos para criar o repelente contra o Aedes começaram há três anos com a participação de 20 pesquisadores e devem durar mais cinco anos. Os cientistas trabalham no desenvolvimento de um composto produzido com os óleos essenciais e extratos das espécies do gênero Montrichardia, do qual a aninga faz parte.
 
A pesquisa começou há dez anos, após a constatação de ribeirinhos de que não havia mosquitos transmissores da malária nos locais onde era encontrada a Montrichardia linifera, nome científico da aninga.
 
"Isso nos motivou a levar ao laboratório, estudar a composição química e fazer ensaios com a aninga. Vimos que, realmente, os extratos dessa planta inibiram o crescimento dos ovos do Plasmodium falciparum, que é o parasita causador da malária. Repetimos os testes e começamos a ter resultados positivos", relata Cristine Bastos.
 
"Publicamos um estudo em 2010 sobre o combate à malária. Agora, estamos estendendo os estudos para o Aedes. Esperamos bons resultados pelas substâncias que já encontramos, que são reconhecidamente repelentes na literatura. Queremos desenvolver uma formulação ou transferir essa tecnologia para uma empresa", disse a pesquisadora.
 
De acordo com informações do Ministério da Saúde, em 2016, pelo menos 794 pessoas morreram no País em consequência das doenças transmitidas como dengue, zika e febre chikungunya. 
Fonte:De Fato

Sinal analógico de TV será desligado em 26 cidades do RN no domingo

A partir do próximo domingo, 04 de junho, o sinal analógico de televisão será desligado em 26 municípios potiguares. A suspensão temporária é apenas um alerta para a contagem regressiva de um ano para o desligamento definitivo do sinal analógico, marcado para o dia 30 de maio de 2018.
Neste domingo, o sinal analógico será desligado nos municípios de Natal, Arês, Brejinho, Ceará-Mirim, Extremoz, Ielmo Marinho, Lagoa de Pedras, Lagoa Salgada, Macaíba, Maxaranguape, Monte Alegre, Nísia Floresta, Parnamirim, Poço Branco, Riachuelo, Rio do Fogo, Santa Maria, São Gonçalo do Amarante, São José do Mipibu, São Pedro, Senador Giorgino Avelino, Serra de São Bento, Taipu, Tibau do Sul, Vera Cruz e Vila Flor.
Com a saída do sinal analógico, entra sinal digital. Os telespectadores podem acessar o novo sinal através da TV Digital ou com o conversor para TV de tubo.
Beneficiários de programas sociais do Governo Federal, como o Bolsa Família, têm direito a receber o kit de TV Digital gratuitamente. Para isso, é preciso fazer cadastro no site Seja Digital.
Fonte:O mossoroense

Tasso diz que PSDB tomará decisão sobre rompimento com governo semana que vem

Diante da pressão de deputados federais e estaduais — principalmente da ala jovem tucana — para um rompimento com o governo do presidente Michel Temer, o presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissatti (CE), disse nesta quinta-feira, pela primeira vez de forma assertiva, que semana que vem, independente do resultado do julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o partido vai se reunir e tomar uma decisão definitiva precisa ser resolvida. O Palácio do Planalto já contabiliza uma debandada parcial dos tucanos na próxima semana.
 
Porém, houve um recuo em relação ao dia 6 de junho, data do início do julgamento da ação de cassação da chapa no TSE, visto como o dia “D” para o PSDB decidir se rompe ou continua sustentando o governo, já que a saída de Temer pode demorar até quatro meses. O julgamento deve durar três dias. A única diretriz de sua presidência, diz Tasso, é que a decisão não rache o partido.
 
— Nós do PSDB vamos ter que tomar uma decisão, que eu não sei qual será, seja qual for o resultado do TSE. Semana que vem vamos nos reunir e resolver. O partido não pode se dividir. Vou fazer o possível e o impossível para que, na minha presidência interina, o PSDB não se divida — disse Tasso.
Fonte: O Globo