quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Soprando Velinhas

                                                          Kelvin Martins

15 de Novembro Proclamação da República


CNBB comenta pedido de retirada da expressão “Deus seja louvado” das cédulas de reais

A expressão “Deus seja louvado” pode ser retirada das cédulas da moeda brasileira. Isto é o que pede uma ação da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC), em São Paulo. O principal argumento utilizado é o de que o Brasil é um país laico e, portanto, não deve estar vinculado a qualquer manifestação religiosa. Os comentários do secretário foram feitos ao Jornal Folha de São Paulo.
“Deveríamos nos preocupar com coisas muito mais essenciais. Muitas pessoas dar-se-ão conta da frase somente depois desta ação. Não é novidade esse tipo de ação! A frase, agora, recordará a presença de Deus na vida do povo brasileiro”, afirma o secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner.
A ação também pede que seja concedido à União o prazo de 120 dias para que as cédulas comecem a ser impressas sem a frase, sob pena de multa diária de R$ 1,00 caso a União não cumpra a decisão de retirar a expressão religiosa das cédulas. A multa teria caráter simbólico.
O pedido da PDCR ainda alega que a expressão “constrange a liberdade de religião de todos os cidadãos que não cultuam Deus, como os ateus e os que professam a religião budista, muçulmana, hindu e as diversas religiões de origem africana”.
Para dom Leonardo, a expressão “não constrange, mas pode incomodar aos que afirmam não crer”. “As pessoas que vivem a sua fé, em suas diversas expressões, certamente não se sentem constrangidas, pois vivem da grandeza da transcendência. É que fé não é em primeiro lugar culto a um deus, mas relação. Se a frase lembra uma relação, poderia lembrar que o próprio dinheiro deve estar a serviço das pessoas, especialmente dos pobres, na partilha e na solidariedade. Se assim for, Deus seja louvado!”, afirma o bispo.
Fonte:O xerife

Municípios incham máquinas públicas com contratações feitas sem concursos

A máquina pública das cidades do país ficou mais inchada nos últimos dois anos, atingindo a marca de 5,96 milhões de servidores em 2011. Se considerar apenas os funcionários lotados nas prefeituras e seus órgãos administrativos, a chamada administração direta, o aumento no número de efetivos em relação a 2009 foi de 4,8%, alcançando 5,64 milhões.

Os dados sobre o perfil de gestão dos municípios estão em estudo divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Se considerar apenas os cargos comissionados, o aumento no período foi de 9,5%, com quase meio milhão de pessoas contratadas sem concurso, ou seja, por meio de indicação política, na maioria dos casos. 
Fonte:Mural de Riacho da Cruz