sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Pílula da USP usada em tratamento contra o câncer divide opiniões

Decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) trouxe à tona uma discussão envolvendo médicos, advogados e pacientes sobre o uso da fosfoetanolamina sintética para o tratamento do câncer. O presidente do TJSP, desembargador José Renato Nalini, liberou, no último dia 9, a entrega da substância produzida no Instituto de Química de São Carlos (IQSC), da Universidade de São Paulo (USP), para os pacientes que solicitaram judicialmente acesso à droga. A substância não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A fosfoetanolamina sintética foi estudada pelo professor Gilberto Orivaldo Chierice, hoje aposentado, enquanto ele ainda era ligado ao Grupo de Química Analítica e Tecnologia de Polímeros da USP. Algumas pessoas tiveram acesso às cápsulas contendo a substância, produzidas pelo professor, que usaram como medicamento contra o câncer. O instituto disse, em nota, que a produção da droga foi um “ato oriundo de decisão pessoal” de Chierice.
Em junho de 2014, a USP reforçou a proibição de produção de qualquer tipo de substância que não tenha registro, caso das fosfoetanolamina sintética. O instituto editou portaria determinando que “tais tipos de substâncias só poderão ser produzidas e distribuídas pelos pesquisadores do IQSC mediante a prévia apresentação das devidas licenças e dos registros expedidos pelos órgãos competentes determinados na legislação [do Ministério da Saúde e da Anvisa]”. De acordo com a instituição, desde a edição da medida, não foram apresentados registros ou licenças que permitissem a produção das cápsulas para uso como medicamento.
Fonte:Blog do Xerife

Trabalhadores irão às ruas de Natal contra Dilma, Cunha, Temer e Aécio e ajuste fiscal‏

Ocorrerão manifestações e paralisações em algumas cidades do País

Nesta sexta-feira (23), trabalhadores de diversas categorias irão às ruas contra o pacote de medidas aplicadas pelo governo federal, como ajuste fiscal e os cortes no Orçamento da saúde e educação, diante da crise econômica, que tem afetado a população mais pobre e os trabalhadores. Mas também, contra o Congresso Nacional que lançou uma proposta de cobrança no SUS por faixa de renda e entre outros ataques. A manifestação está sendo convocada pela CSP-Conlutas e faz parte do Outubro de Lutas, aprovado no Encontro Nacional de Lutadores e Lutadoras, que aconteceu em São Paulo, em 19 de setembro.  .
Ocorrerão manifestações e paralisações em algumas cidades do País. Estão marcados atos nas cidades de Fortaleza (CE) e Teresina (PI), para esta quinta-feira (22), e no Rio de Janeiro e em Natal, nesta sexta-feira (23). Em Natal, a concentração da saúde será em frente à Sesap, às 9h.
O Outubro de Luta tem como centro a construção de uma alternativa dos trabalhadores contra Dilma-PT, Cunha, Temer e Renan-PMDB e Aécio-PSDB. Os trabalhadores também irão protestar contra o governo de Robinson Faria que já sacou mais de 70 % do fundo previdenciário e nega reajuste salarial às categorias, alegando a lei de responsabilidade fiscal.
“Cerca de 15 mil pessoas tomaram a Avenida Paulista para dizer que os trabalhadores não vão pagar pela crise. É preciso que os trabalhadores preparem uma alternativa realmente de luta. Temos que unificar as lutas aqui em natal, no estado e em todo o Brasil. Porque o ajuste fiscal é pra todos os trabalhadores. O dia 23 de outubro é um passo importante para formarmos um campo que não seja do governo Dilma e da oposição de direita”, declarou Simone Dutra, do Sindsaúde.
Também no dia 23 (sexta-feira) de outubro, acontecerão duas atividades durante a tarde. A primeira é uma roda de conversa sobre “Violência obstétrica e a luta pela humanização do parto em Natal” no auditório do DCE da UFRN às 14h, promovida pelo Movimento Mulheres em Luta, Movimento pela Humanização do Parto e Nascimento em Natal e a Associação Potiguar de Doulas. A segunda será um ato público no edifício do Banco do Brasil, na Av. Rio Branco, às 16h.
Fonte:JH

Professores da UERN acatam decisão de desembargador e encerram greve

A assembleia que decidiu pôr fim a greve, que já durava quase cinco meses, ocorreu na manhã desta quinta-feira, 22, na sede da Associação dos Docentes da UERN (Aduern).
As aulas podem ser retomadas já nesta segunda-feira, 26.
Fonte:De Fato