quinta-feira, 10 de julho de 2014

Mulher surtada come placenta, agride médico e corre nua em hospital de Natal

Direção da unidade hospitalar irá se reunir com médico para iniciar apuração dos fatos

Um dos mais reconhecidos obstetras e ginecologistas de Natal, Iaperi Araújo, decidiu não mais realizar partos depois de um episódio inesperado na sua história como profissional: uma parturiente o agrediu verbalmente, correu nua no meio do hospital e depois se trancou para comer a sua própria placenta dentro de uma sala sob a guarda da família.
De acordo com o médico, o fato teria acontecido na quarta-feira passada (2). Segundo ela, a mulher chegou ao hospital já com 30 horas de trabalho em casa de parto por volta das 20h30. O tempo de espera em casa pode ter ocorrido em função da tentativa de um parto domiciliar planejado – nova tendência surgida dentro do escopo de humanização do parto.
Segundo Araújo, a parturiente não havia feito o pré-natal e estava muito agitada a ponto de xingá-lo. A família também o agrediu verbalmente. Na hora de realizar o parto, a grávida exigiu que o marido fizesse o parto, mas o médico afirmou que não deixou, até porque o homem não tinha habilitação profissional para tanto.
Porém, o pai ainda teve a possibilidade de cortar o cordão umbilical quando o bebê finalmente veio ao mundo por volta das 23h30. Segundo o obstetra, a mulher teria gritado reivindicando os direitos sobre a placenta. “Coloquei dentro de um saco e a entreguei”, escreveu em uma postagem na rede social.
A mãe da parturiente a persuadiu para que a mulher deixasse que outra médica a examinasse. A paciente consentiu. Mas logo em seguida, segundo o médico, ela entrou em “surto” no momento em que a neonatologista levou a criança para o berçário. Conforme Iaperi, a mulher foi em busca da cria, bateu no vidro do berçário até que o pai da criança arrombou a porta para tirar a criança do ambiente.
“Ela correu sangrando nua no meio do hospital com a placenta numa mãe e a criança na outra”, relatou o médico a nossa equipe de reportagem na manhã desta terça-feira (8). Ainda segundo ele, ela estava nua neste momento. Depois disso, a família inteira se trancou numa sala do terceiro andar do hospital. Só saíram de lá para pedir uma tesoura para cortar a placenta e pedir um pouco de coentro para temperar o “alimento”.
O médico afirmou nunca ter visto algo do tipo na sua história como obstetra. Além do fato inusitado, Araújo ficou transtornado com a forma como foi tratado pelos familiares e pela paciente. “Ela tem o direito até de morrer se quiser, mas dentro do hospital ela tem que respeitar o profissional”, declarou.
O episódio contribui definitivamente para que o médico decidisse encerrar sua carreira obstétrica. “Foi tão chato para mim que não vou mais fazer obstetrícia, só ginecologia”, sentenciou. Iaperi Araújo irá entregar um relatório à direção do hospital na próxima sexta-feira (11). Ele espera que as câmeras de segurança do estabelecimento corroborem com o seu testemunhou sobre o caso. Iaperi Araújo não especificou o quadro de saúde da criança e o que houve na sequência. “Para mim, esse caso morreu”, disse.
Tentamos entrar em contato com a direção do Hospital Papi, mas não foi possível. No entanto, O Jornal de Hoje apurou que a diretoria clínica e gerente médica irão se reunir com Iaperi Araújo na próxima sexta-feira para iniciar a apuração dos fatos. Não houve notícia no hospital se aconteceu algum prejuízo material ou para outros pacientes durante a noite da quarta-feira passada.
Placentofagia
O ato de guardar a placenta para comer depois do parto tem crescido nos Estados Unidos. Em geral, tem ocorrido entre mulheres de classe média, brancas, casadas e com formação universitária. Os estudos científicos sobre os benefícios do consumo dessa membrana que revestem os fetos na barriga das mães não são muito vastos. A maioria dessas mulheres se baseia numa pesquisa divulgada pela revista científica “Ecology of Food and Nutrition”. Nos EUA, há até empresas especializadas em acondicionar placentas. Os estudos apontam para a presença de ferro, ocitocina e outros hormônios que ajudariam inclusive a reduzir o sangramento pós-parto.
Fonte:JH

Exclusivo: Tite está apalavrado com a Seleção Brasileira desde o final de 2013

O Jornal Defato.com colheu informações ligadas ao técnico Tite e detectou que ele já está apalavrado com a Seleção Brasileira desde o final de 2013, quando decidiu deixar o comando do Corinthians. Por isso, o técnico não aceitou quaisquer propostas de clubes, tanto do exterior como do Brasil no primeiro semestre de 2014.
Tite aproveitou esse tempo para estudar e se preparar para o cargo que deverá ser anunciado oficialmente na próxima semana. O nome dele se dá pela admiração do presidente eleito da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero.
O acordo foi feito entre Tite e o próprio Del Nero, mas o dirigente só irá assumir a Confederação em 2015. Tite chegará a Seleção Brasileira com um projeto de quatro anos e o treinador agrada justamente por ser um técnico com perfil de estabilidade e passou mais de uma temporada na maioria dos clubes que trabalhou. Em seu último clube, o Corinthians, ele passou mais de três anos.
O próprio técnico Luiz Felipe Scolari chegou ao cargo de técnico da Seleção Brasileira sabendo que o seu projeto seria encerrado após a Copa do Mundo no Brasil, por isso, a derrota por 7 a 1 diante da Alemanha não teve qualquer influência nessa decisão.
Apesar de já estar apalavrado com a Seleção Brasileira, Tite não está permitido a dar qualquer entrevista sobre o tema, bem como a ordem em todos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é se calar sobre o tema.
Tite vai levar para a comissão técnica da Seleção, o seu auxiliar Cleber Xavier, mas também irá negociar com a Seleção Brasileira a possibilidade de colocar outros nomes de sua confiança, como o ex-técnico do Baraúnas, Joel Cornelli.
Fonte:De Fato

Governo desiste de recurso e fará convocação para a Saúde

A governadora Rosalba Ciarlini vai cumprir a decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte para nomeação dos 737 candidatos aprovados no último concurso público realizado em 2010 pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). Ontem, o titular da pasta, Luiz Roberto Leite Fonseca, afirmou que a governadora determinou que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) desista do recurso impetrado na semana passada junto ao TJRN e que, com isso, já está adotando as providências necessárias para convocação dos aprovados.
Segundo ele, a divulgação com a lista dos convocados deverá ser publicada no Diário Oficial do Estado até o começo da próxima semana.

Nos cálculos da Secretaria de Saúde, os convocados trarão um impacto de R$ 2,1 milhões/mês para a folha de pagamento. Para cumprir com a decisão, o Governo do Estado leva em consideração o envelhecimento do quadro de servidores da Sesap - com a previsão de um considerável número de aposentadorias até o próximo ano; a atual carência de servidores em áreas essenciais aos serviços de saúde; e a economia que será gerada em função da redução dos plantões eventuais e gastos com cooperativas que recebem repasses para cobrir a falta de profissionais. 

O grupo a ser nomeado está no cadastro de reserva para a Secretaria Estadual da Saúde Pública (Sesap), conforme as necessidades apontadas pelo parecer da Comissão Técnica de Dimensionamento de Recursos Humanos. O Governo do Estado já convocou, desde 2012, mais de 1.550 servidores para trabalharem na rede estadual de saúde. O último levantamento feito pela Sesap e fornecido ao Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindsaúde), em março, apontou um déficit de mais de dois mil servidores da saúde em todo o Estado. Somente o maior hospital da rede estadual,  Monsenhor Walfredo Gurgel, tinha uma deficiência de 559 servidores.

Com a última publicação, no dia 20 de junho, o Governo do Estado já havia realizado o máximo de convocações possíveis dentro do critério estipulado para não exceder o limite prudencial definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Desta forma, o Estado já tinha tomado todas as medidas legais, cabíveis ao Poder Executivo, respeitando a LRF, para completar as vagas disponíveis por vacância, decorrente de aposentadoria ou morte na pasta da Saúde. Com a decisão do TJRN, o Governo terá a possibilidade, dentro do critério legal, de cobrir o déficit de recursos humanos necessários a toda rede hospitalar da região metropolitana a fim de garantir uma melhor resolutividade dos serviços prestados.

“Mesmo fora do processo eleitoral, a governadora Rosalba Ciarlini dá, mais uma vez, uma demonstração de espírito público e responsabilidade e empenha novamente o seu o compromisso com a Saúde Pública, numa demonstração de coerência e atitude pelo interesse coletivo. Essa é uma medida que vai contribuir para fazer do SUS um sistema efetivamente forte e resolutivo”, destacou o secretário estadual Luiz Roberto Fonseca.

Fonte:Tribuna do Norte