quinta-feira, 20 de outubro de 2016

La Niña pode trazer boas chuvas em 2017 no RN

De acordo com as últimas análises feitas pelo setor de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), as previsões de inverno para 2017 são bem melhores do que as dos últimos cinco anos, período em que o RN vem amargando prejuízos causados por uma forte seca até então ininterrupta. O prognóstico desmente boatos que vem circulando nas redes sociais de que o Rio Grande do Norte deve enfrentar mais um ano de seca em 2017.
Para Gilmar Bristot, gerente de meteorologia da Emparn, o grande responsável por essa possível mudança de quadro é a atuação do Fenômeno La Niña no Oceano Pacífico que, diferentemente do El Niño, deve contribuir para a ocorrência de chuvas em toda a Região Nordeste no primeiro semestre de 2017.
“A condição de La Niña fraca a moderada não causa mudanças na circulação geral da atmosfera, o que significa que no Nordeste do Brasil diminui a chance de bloqueios ou sistemas de alta pressão que possam impedir o deslocamento da Zona de Convergência Intertropical – principal sistema meteorológico causador de chuvas na região – para posições ao sul da linha do Equador, atingindo assim o Nordeste brasileiro durante os meses de fevereiro a maio, considerado o período chuvoso na nossa região”, afirma Gilmar.
De acordo com o meteorologista, o monitoramento climatológico vem seguindo um padrão desde a década de 50. Isso significa que todas as vezes que o El Niño atuou de forma muito forte causando a estiagem, como nos anos 2015 e 2016, logo em seguida passou a atuar o Fenomêno La Niña, trazendo a presença de águas mais frias do que o normal e favorecendo assim a ocorrência de chuvas nas categorias normal a acima do normal.
Acontece que, por si só, o Fenômeno La Niña não é garantia de boas chuvas. Será necessário ainda que o Oceano Atlântico tenha um comportamento favorável com águas mais aquecidas no Atlântico Sul e águas mais frias no Atlântico Norte. Por enquanto ainda não é possível precisar essa configuração para o período chuvoso de 2017, mas a Emparn segue fazendo o monitoramento em busca de evidências que confirmem as boas notícias que se aproximam.
Fonte:Portal no AR

Orquestra Sinfônica da UFRN protesta contra Michel Temer em abertura da CIENTEC

Em apresentação do hino nacional, na abertura da Cientec 2016, no campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a Orquestra Sinfônica da UFRN (OSUFRN) realizou protesto contra o atual governo. Como forma de intervenção foram levantadas folhas com letras que compunham a frase “Fora Temer”, ganhando apoio do público, que gritaram juntos em coro.
Fonte:O natalense

Brasil vai a 3º no ranking da Fifa, e se aproxima de Alemanha e Argentina

A seleção brasileira está em alta no ranking da Fifa. Nesta quinta-feira, a entidade divulgou a nova classificação e a equipe comandada por Tite aparece na terceira posição, atrás apenas da líder Argentina e da Alemanha.
Na última relação, divulgada em setembro, o Brasil estava em quarto lugar, com 1.323 pontos. As vitórias sobre Bolívia e Venezuela, pelas eliminatórias da Copa do Mundo, ajudaram a seleção a ganhar um lugar entre os três primeiros do ranking da Fifa.
A Argentina, que perdeu para o Paraguai e empatou com o Peru em seus últimos compromissos, manteve a liderança. Apesar dos tropeços, a Albiceleste está com 1.621 pontos. A Alemanha, que subiu uma posição em relação ao ranking anterior, vem em segundo com 1.465.
Já a Bélgica deixou o pódio pela primeira vez desde março de 2015. Apesar das goleadas sobre Bósnia (4 a 0) e Gibraltar (6 a 0), os Diabos Vermelhos caíram da segunda para a quarta posição. A Espanha volta a integrar o grupo dos dez primeiros.
Veja os 10 primeiros colocados no ranking da Fifa:
1. Argentina – 1.621 pontos
2. Alemanha – 1.465
3. Brasil – 1.410
4. Bélgica – 1.382
5. Colômbia – 1.361
6. Chile – 1.273
7. França – 1.271
8. Portugal – 1.231
9. Uruguai – 1.175
10. Espanha – 1.168
UOL


Rio Grande do Norte tem nota rebaixada pelo Tesouro Nacional

Com a redução da quantidade de Estados aptos a tomarem empréstimos com garantias da União, o Tesouro Nacional divulgou nesta quinta-feira, 20, o primeiro boletim anual de Finanças Públicas dos Entes Nacionais. O número de Estados com nota de rating B - que os credencia ao aval do Governo Federal - caiu de 16 no ano passado para 14 neste ano. O Rio Grande do Norte está entre os estados com nota rebaixada por causa da queda na arrecadação, elevação dos serviços da dívida e aumenta da despesa com pessoal. 
Para conferir o rating a cada Estado e ao Distrito Federal, o Tesouro leva em conta a capacidade de pagamento dos governos regionais, considerando seus níveis de endividamento e o custo do serviço de suas dívidas. Conceitos A e B sinalizam um risco de crédito baixo e médio, respectivamente. 
Novamente, nenhuma Unidade da Federação conseguiu nota A nessa escala. Dentre as 14 Unidades da Federação que estão aptas a receberem o aval da União, 11 têm notas B-, sendo elas Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Maranhão, Pernambuco, Paraná, Rondônia e Tocantins. Com nota B estão Espírito Santo e Roraima. E o Pará continua tendo a melhor nota, com B+. 
Do ano passado para agora, apenas três estados melhoraram seus ratings junto ao Tesouro. Alagoas e Mato Grosso do Sul passaram de D+ para C-, enquanto o Paraná subiu de C+ para B-. 
Por outro lado, dez Unidades da Federação pioraram suas notas. Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte inclusive saíram do rol de Estados aptos a receberem aval da União, com seus ratings passando de B- para C+. "Queda na arrecadação, elevação do serviço da dívida e aumento da despesa de pessoal são os possíveis responsáveis pela piora da situação financeira", avaliou o Tesouro no documento. 
De acordo com o boletim, o Estado do Rio de Janeiro, que enfrenta grave crise fiscal e inclusive precisou que o Tesouro cobrisse o pagamento de uma dívida de quase R$ 1 bilhão garantida pela União neste ano, continuou com nota D. 
Os ratings de Rio Grande do Sul e Minas Gerais, que também têm passado por problemas de caixa, passaram de D+ em 2015 para D neste ano. Já o rating do Estado de São Paulo ficou estacionado em C-. 
Alerta
O alívio trazido pela renegociação da dívida dos Estados com a União "deverá ser temporário", e a situação de insolvência pode retornar caso os governos estaduais não promovam ajuste em suas contas, mostra o Boletim de Finanças Públicas dos Entes Subnacionais do Tesouro Nacional. O acordo, firmado em junho, terá impacto de R$ 50 bilhões nos cofres da União neste e nos próximos dois anos. 
"Caso os Estados não ajustem suas contas agora, estes se encontrarão no mesmo quadro de insolvência de antes e a renegociação perderá o seu sentido. O intuito do acordo foi o de conceder um alívio financeiro no momento atual para que os estados ajustem suas contas, criando mecanismos de contenção de gastos", diz o relatório.
O acordo concedeu um desconto de 100% nas parcelas até o fim do ano, limitado a R$ 500 milhões por mês para cada ente. A partir de janeiro de 2017 até junho de 2018, haverá um abatimento decrescente, até o retorno do pagamento integral do serviço da dívida. O boletim mostra que, neste momento, as contas dos Estados ficarão oneradas novamente, por isso a necessidade de promover ajustes nas finanças regionais.
A despesa mais alarmante nos Estados é com pessoal ativo e inativo. Segundo o boletim do Tesouro, a partir de dados de 2015, oito Estados estavam desenquadrados da meta do Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal (PAF). A meta prevê relação da despesa com pessoal e Receita Corrente Líquida (RCL) de até 60%
Estão desenquadrados Minas Gerais (78%), Mato Grosso do Sul (73,49%), Rio Grande do Sul (70,62%), Paraíba (64,44%), Distrito Federal (64,19%), Goiás (63,84%), Rio de Janeiro (62,84%) e Paraná (61,83%). Esses porcentuais, no entanto, desconsideram gastos com indenizações e restituições trabalhistas, sentenças judiciais e despesas de exercícios anteriores.
O boletim ainda mostra que as estatísticas do PAF, calculadas pelo Tesouro, são diferentes - na maioria das vezes maiores - do que os apresentados por cada Estado no Relatório de Gestão Fiscal (RGF). De acordo com o RGF, por exemplo, o Rio de Janeiro tem uma relação de despesa com pessoal sobre RCL de 41,77%. Isso acontece porque muitos Estados criam exceções à classificação, abrindo brechas para que o número apresentado seja mais benigno
"Em alguns casos, há diferença nas metodologias, sancionada pelos respectivos Tribunais de Contas, dos cálculos da despesa com pessoal feitos por alguns Estados. Em muitos casos não se consideram algumas rubricas de despesa, por exemplo, as despesas com obrigações patronais e com aposentadorias e pensões especiais", explicou o Tesouro.
Além dois oito Estados desenquadrados pelo PAF, há outros que estão no limite do permitido para a relação despesa com pessoal/RCL. Entre eles estão Roraima (59,76%), Mato Grosso (59,72%), Amapá (58,91%) e Bahia (58,48%).
Fonte:Novo Jornal