domingo, 26 de agosto de 2012

Sistema prisional no Rio Grande do Norte enfrenta sérios problemas de funcionamento

Na semana em que o representante da Coordenação de Administração Penitenciária (Coape), Ailson Dantas, foi à imprensa da capital para divulgar melhorias no Sistema Prisional do Rio Grande do Norte, depois que um grupo intervencionista realizou várias ações em penitenciárias e cadeias públicas do Estado, o juiz Henrique Baltazar, que responde pela comarca de Nísia Floresta e pela Vara das Execuções Penais, também utilizou os meios de comunicações do RN para afirmar que o sistema prisional e a segurança pública, de uma forma geral, está falida, precisando urgente de reformulação. Na visão do coordenador Ailson Dantas, o sistema penitenciário vive o caos, mas apontou melhorias executadas desde que foi nomeado para o cargo. "Eu tenho pouco mais de 20 dias no sistema, quando chegamos, eu e o secretário da Sejuc, Kércio Pinto, encontramos um verdadeiro caos. Não é que somos o pior dentro do Brasil, há situações piores, mas temos problemas graves. E diante disso, articulamos uma parceria com o Poder Judiciário para tentar resolver os problemas".
O juiz criminal Henrique Baltazar destacou a precariedade do sistema de segurança do RN. Para o magistrado, o Estado precisa priorizar algumas áreas, inclusive a segurança, que, segundo ele, é um dos principais setores de qualquer administração e está comprometida. Ele disse que a Polícia Civil, por exemplo, vive uma situação de miséria. Não existe material humano suficiente para um trabalho mais aprofundado e investigativo, além de lamentar o fato de os profissionais aprovados no concurso de 2008 ainda não terem sido todos nomeados.
Para Baltazar, o sistema prisional também enfrenta sérios problemas. "O RN tem um número de agentes prisionais bem inferior à quantidade necessária para realização dos trabalhos nas unidades prisionais", diz.
A situação caótica nas prisões, não só recai apenas sobre as unidades da capital, no interior, por exemplo, a situação não foge à regra e chega a ser muito pior ainda, como é o caso das unidades prisionais de Mossoró e Caicó, que sofrem com superlotação e constantes fugas.

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Fonte:O mossoroense

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