quarta-feira, 5 de julho de 2017

Vai a júri popular nesta quarta-feira dupla que matou colega de assalto por discordar da partilha dos roubos

O Tribunal do Júri Popular se reúne nesta quarta-feira, 5, para julgar os réus Alisson Feniks da Costa Martins, de 22 anos, e gesseiro Daniel de Moura Faustino, conhecido por Pão com Ovo, de 21 anos, denunciados pelo homicídio de Robson da Silva Lemos, no dia 4 de junho de 2016, na Alameda dos Cajueiros, no grande Alto São Manoel.
Os trabalhos que serão aberto às 8 horas com o sorteio do sete jurados terão a presidência do juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros. O Ministério Público Estadual será presentado, na ocasião, pelo promotor de Justiça Criminal Italo Moreira Martins.
O Ministério Público Estadual relata que Alisson Feniks e Daniel Faustino foram numa moto Honda Pop na casa da mãe da Robson Lemos, Poliana Silva Oliveira, com a intenção de mata-lo. Na ocasião a vítima não se encontrava e os dois saíram em busca dele.
Perto da residência o encontraram. Atiraram, mas erraram. Daniel fugiu para dentro de casa, mas foi alcançado pelos atiradores, que o executaram com tiro de doze. O tiro mortal foi disparado por Daniel Faustino. Tudo foi testemunhado por Maria Dennes Rodrigues.
Após consumado o crime, a dupla começou a fuga, mas não foram longe. O policial militar Antônio Ferreira da Silva, que mora perto e que havia ouvido os disparos, saiu em diligência na hora e conseguiu prender os dois em flagrante e conduzi-los a Delegacia de Homicídios com a arma do crime.
Durante as investigações da Policia Civil, conforme relata o Ministério Público Estadual, a mãe de Robson Lemos, Poliana Silva de Oliveira narrou o motivo do crime.
Os três praticavam assaltos juntos e Robson Lemos estava se apropriando dos produtos dos roubos em detrimento dos dois comparsas.  Por esta razão, os outros dois que estavam no prejuízo com relação a partilha dos produtos oriundos de assalto, o mataram.
A defesa dos réus, que aguaram julgamento preso desde o dia do crime, será feita pela Defensoria Pública. Após oitiva das testemunhas e acusados em plenário, Promotoria de Justiça e Defensoria Público terão 180 minutos para defender suas teses sobre o caso.
Uma vez concluído os debates, o jurados votam em sala secreta se os réus merecem ou não serem punidos em função do crime que comentaram e foram presos em flagrante. A previsão de conclusão deste júri é meio dia, considerando ser um caso sem grandes polêmicas.
Fonte:Mossoró Hoje

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