quarta-feira, 8 de julho de 2015

Um ano após o vexame: 7 pecados sem perdão

O futebol brasileiro pouco aprendeu após a pior derrota da história de 100 anos da Seleção. O placar de 7 a 1 para a Alemanha, no dia 8 de julho de 2014 deveria ter provocado mais que comoção. O resultado e a consequente eliminação do Mundial jogando em casa, seria o sinal de que o futebol nacional carecia de uma revolução. Passados 365 dias, pouco mudou . A prova de que o resultado vexatório daquela partida no Mineirão, em Belo Horizonte não produziu efeitos práticos foi obtida há poucos dias. Em mais uma participação questionável, a Seleção Brasileira foi eliminada da Copa América. Na competição, o time venceu o Peru com um gol perto do final, foi derrotado pela Colômbia e passou, com dificuldades pela Venezuela. A queda, contra os paraguaios, na segunda fase, se deu através da cobrança de penalidades. Além dos resultados ruins, ficou evidente a deficiência técnica, tática e por vezes psicológica do grupo de jogadores.
Em jogos abaixo da média, a Seleção só mostrou inspiração quando Neymar o fez. Descontrolado emocionalmente, quando esteve mal diante da Colômbia, o craque desabou novamente.  A Confederação Brasileira de Futebol, que deveria defendê-lo, o liberou e sequer tinha um “cartola” no Chile para auxiliar. Temendo novas prisões devido as investigações de corrupção, o presidente da entidade ficou no Brasil.De todos os pecados, apenas uma remissão: o amor da torcida parece ter ficado após a Copa. No torneio do Chile, o índice de audiência surpreendeu até as emissoras de TV. A reaproximação se deu pelos jogos no País, uma vez que a Seleção, antes,  abusou de jogar longe de casa.

Desequilíbrio emocional

Time desaba após vencer o Chile
Na cobrança de penalidades, contra o Chile, em 2014, os jogadores da Seleção caíram no choro após a vitória nas oitavas de final.

Brigas dentro e fora de campo
Após várias confusões no jogo contra a Colômbia na Copa América, Neymar agrediu rival e foi expulso. No túnel, agrediu o juiz e pegou gancho.

Técnico apenas motivador

Felipão vivia fase ruim
A CBF demitiu Mano e apostou na volta de Felipão acreditando que bastaria motivação. O técnico que rebaixara o Palmeiras estava em má fase.

Dunga estava sem emprego
Assim como Felipão, Dunga é fraco taticamente e aposta na motivação do grupo. Reassumiu a seleção quando estava, inclusive, desempregado.

Planejamento incorreto

Replay na Copa das Confederações
A conquista da Copa das Confederações deu ao técnico a sensação de que estava tudo certo e o grupo foi mantido para a Copa do Mundo.

Replay  nos amistosos
Vitórias em amistosos, como contra a França, transmitiu a idéia de que sucesso se repeteria na Copa América. Nada especial foi treinado.

Neymar dependência

Seleção caiu sem Neymar
Contra a Alemanha Neymar não estava em campo e, apesar das homenagens, faltou brilho ao time que caiu também contra a Holanda (3 a 0).

Nova queda sem o craque
Pela Copa América, diante do Paraguai, o Brasil não teve Neymar, punido pela expulsão. O resultado foi um time pobre e eliminado.

Apostas na Ucrânia

A “alegria nas pernas”
Felipão disse que Bernard (jogando na Ucrânia) tinha “alegria nas pernas” e apostou nele para o lugar de Neymar. Errou feio.

O garoto da Ucrânia
Dunga acreditou na nova promessa que jogava na Ucrânia. Douglas Costa amarelou e mandou para longe sua cobrança de pênalti contra o Paraguai.

Falta de liderança em campo

T. Silva deixou o time nos pênaltis
Durante a cobrança dos pênaltis contra o Chile, em 2014, o capitão Thiago Silva chorou e se recusou a fazer as cobranças tendo a liderança questionada.

Neymar foi embora no torneio
Punido, o capitão Neymar teria pedido para que a CBF não recorresse da punição na Copa América e preferiu deixar o time para aproveitar as férias.

Estrutura mantida

Marín e Del Nero 
A CBF era comandada pelo então presidente José Maria Marín, hoje preso na Suíça. Marco Polo Del Nero era o vice.

Del Nero e Marín
A dupla apenas inverteu a ordem de comando na CBF e nada foi feito para mudar a estrutura arcaica do futebol.

Fonte:Tribuna do Norte

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