segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Os dois castigos do RN: seca e as prioridades invertidas de Rosalba


Os especialistas disseram em longa reportagem do Portal UOL que a região Nordeste, principalmente Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco, vão precisar de pelo menos mais dez anos para se recuperar a maior seca dos últimos quarenta anos.
O castigo do Rio Grande do Norte será duplo. Além de não haver um plano de convivência com a seca, que permitisse a sobrevivência dos rebanhos, ajudasse a própria sobrevivência do homem do campo, o estado sobre com as prioridades invertidas do governo Rosalba.
Observamos com facilidade que o grande estrago deixado pelo governo Vilma de Faria foi não ter investido na estruturação da polícia Civil e ITEP para combater o crime organizado, deixando a violência avançar de forma assustadora na capital e no interior.
Vilma de Faria também deixou afundar os serviços de saúde pública, quando deixou de investir na estruturação de hospitais de clínica cirúrgicas, para dá suportes aos hospitais regionais com seus prontos socorros de emergência urgência, especialmente de Mossoró e Natal.
Ainda na área de saúde, a ex governadora deixou de investir na reestruturação da pediatria e também obstetrícia, cometendo um pecado gravíssimo, deixando um cenário de terror para as mulheres terem seus filhos em especial nas cidades de pequeno porte.
Na educação, a ex governadora foi ainda mais desastrosa, quando não investiu, com recursos federais, para transformar as escolas de ensino médio em escolas técnicas, como fez o Estado do Ceará, do Pernambuco, entre outros da região Nordeste.
Vilma de Faria também não investiu no que seria a porta do crescimento do Rio Grande do Norte, ou seja, um ramal ferroviário interligando a transnordestina, permitindo assim o crescimento do setor de extração mineral no Oeste do Rio Grande do Norte.
O atual governadora, ao invés de procurar reverter este quadro, investindo pesado em saúde, educação e segurança, fez foi investir em estradas, cercas, acessos, contornos e construir o Arena das Dunas, que vai custar aos cofres públicos, com 20 anos de uso, R$ 1,3 bi.
Esta inversão de valores resultou num caos na saúde, na segurança e também na educação, causando um prejuízo par ao Rio Grande do Norte incalculável.
Talvez o estrago da seca se consiga recuperar em dez anos, mas o estrago deixado pela falta de investimento no essencial a vida não se recupere nunca, em especial para quem tem parentes nos corredores dos hospitais implorando por leito de UTI, ou que já teve parentes assassinados por falta de combate efetivos da violência e ainda as pessoas que não conseguem inserir seus filhos no mercado de trabalho por falta de uma qualificação adequada.
Fonte:Retrato do Oeste

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