segunda-feira, 21 de maio de 2012

HRTM inaugura setor de hemodiálise

O Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) inaugurou ontem o setor de hemodiálise. A estrutura que conta com máquina de diálise móvel atenderá pacientes que necessitam passar pelo procedimento e estão na enfermaria ou no pronto-socorro da unidade hospitalar. A instalação do setor – que faz parte das comemorações dos 26 anos do hospital – era uma necessidade antiga no HRTM.
A médica nefrologista Ângela Nóbrega de Sá destacou que é um serviço muito importante para salvar vidas. “Muitos pacientes chegam aqui com insuficiência cardíaca, em coma e são tratados com sucesso. O trabalho tem sido satisfatório porque a família vê como o paciente melhora depois de ser tratado. A vantagem é que a população vai ter acesso a um tratamento adequado, vidas não vão ser perdidas sem razão. Nesses pacientes muito graves, a gente consegue melhorar muito a qualidade de vida, o estado clínico deles, para que eles possam ter alta da UTI, ou ter alta do hospital para poder ir a outra clínica de diálise”, afirmou.
O serviço de hemodiálise já vinha sendo pleiteado pela médica há sete anos. Ela diz que “agora, com um custo muito baixo, vamos manter o serviço, e o Estado não vai ficar sobrecarregado com a terceirização, já que antes era um serviço terceirizado”, acrescentou.
Uma máquina de diálise já funciona há dois meses na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas os pacientes da enfermaria não podiam utilizá-lo por estar em um local restrito, segundo o diretor técnico do Tarcísio Maia, Diego Dantas. “Agora, há esse novo local para atender todos os pacientes que necessitarem”, destacou.
O médico nefrologista Antônio Leite trabalha no hospital há 24 anos. “Esta máquina de hemodiálise era uma necessidade do hospital”, destacou.
O diretor-geral do Hospital, Ney Robson, destacou que era uma necessidade de mais de 20 anos e que, por algum tempo, o serviço foi prestado por uma empresa terceirizada, e de forma limitada. “Percebemos que o hospital já possuía esses equipamentos, mas que estavam guardados, e que também tínhamos uma equipe competente, então não se justificava renovar contrato com a terceirizada”, afirmou.
Ney Robson afirmou que, a partir daí, foi feito um planejamento que seguiu todos os tramites da Vigilância Sanitária e do Ministério da Saúde. “Vamos poder proporcionar melhorias na qualidade de vida das pessoas”, concluiu.
Fonte:gazeta do oeste

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