Síntese sobre as práticas da Cura
Desde os primórdios que haviam as mais variadas formas de cura que conviviam lado a lado com a medicina oficial na época do Império, a qual era tida como medicina cientifica. Embora proibidas por leis, havia ainda as práticas ilegais da medicina, realizadas por diversos e mais variados cidadãos.
No decorrer do Império, grupos de médicos bem sucedidos passaram a procurar um maior prestígio diante as autoridades e a sociedade, tentando fortalecer a sua medicina como a legítima forma do curar. Porém, no meio de tantos contratempos, escândalos envolviam médicos que realizavam de forma errônea procedimentos em seus pacientes, os quais buscavam outros médicos para contornasse tal problema. E a partir daí que, começaram surgir as criticas entre médicos considerados adversários, as quais eram sempre publicadas na imprensa.
As controvérsias promovidas pelos médicos mostravam que na sua medicina existiam falhas e absurdos que os próprios tanto recriminavam quando se referiam aos praticantes de outras atividades de curas, chamado “Charlatões”.
Contudo, a empresa criticava os tidos charlatões e defendia a verdadeira medicina, a medicina cientifica. No entanto, em momentos faziam duras criticas aos doutores, denunciando suas imperícias, absurdos cometidos e ironizando a classe medica, embora fosse contra qualquer de forma de Charlatanismo.
Ao passo que os charlatões surgiram a partir dos erros dos próprios médicos, que “criaram” tal categoria para que em contraposição fosse sendo construída a figura do médico como o único portador da ciência. Para caracterizar os charlatões, narravam-se casos de erros, procedimentos equivocados. Eram tidos como charlatões os curandeiros, espíritas, parteiros, ervateiros e farmacêuticos que produziam remédios e não revelavam sua formula, pois somente os médicos teriam o verdadeiro conhecimento tornando-se confiáveis pra tratar da saúde. Diante de tais discrepâncias médicas a elite ainda procurava o curandeirismo, mas era considerada pela imprensa como “inteligência esclarecida” levadas pelo desespero.
Com a epidemia da febre amarela na capital do Império, novamente os médicos eram acusados de negligência, pois a falta de solução para os problemas causados pela febre amarela induziu de certa forma protestos por parte dos cidadãos. Com isso começou a surgir uma nova classe médica preocupada com a saúde publica, os médicos sanitaristas, passando assim ter um importante papel no planejamento urbano a fim de garantir um melhor desenvolvimento para cidade.
Respaldado nesse princípio, desde o período colonial começaram a surgir preocupações sobre combater as epidemias e embelezar a cidade e foi a partir desse princípio que os médicos higienista passam a terem um papel importante, porém a implantação dessas medidas era de difícil instalação devido os hábitos e crenças antigas, além da pratica ilegal da medicina que além de ameaçarem o sustento dos “senhores médicos”, era um empecilho para as autoridades higienistas, limitando o alcance de suas prescrições.
Portanto, até a legitimação do saber medico ocorreram diversos conflitos entre as “elites médicas” e os órgãos políticos poderosos dentro da própria corporação médica, entretanto, quando era necessário se opor aos concorrentes , os conflitos e criticas interna desapareciam para combater as práticas ilegais da medicina e com conseguir a confiança e o prestigio que acreditavam merecer como representantes da doutrina científica.
*Síntese do texto retirado do livro Nas trincheiras da Cura.
**Krysnah Allen(Académica em enfermagem, 6º período).
No decorrer do Império, grupos de médicos bem sucedidos passaram a procurar um maior prestígio diante as autoridades e a sociedade, tentando fortalecer a sua medicina como a legítima forma do curar. Porém, no meio de tantos contratempos, escândalos envolviam médicos que realizavam de forma errônea procedimentos em seus pacientes, os quais buscavam outros médicos para contornasse tal problema. E a partir daí que, começaram surgir as criticas entre médicos considerados adversários, as quais eram sempre publicadas na imprensa.
As controvérsias promovidas pelos médicos mostravam que na sua medicina existiam falhas e absurdos que os próprios tanto recriminavam quando se referiam aos praticantes de outras atividades de curas, chamado “Charlatões”.
Contudo, a empresa criticava os tidos charlatões e defendia a verdadeira medicina, a medicina cientifica. No entanto, em momentos faziam duras criticas aos doutores, denunciando suas imperícias, absurdos cometidos e ironizando a classe medica, embora fosse contra qualquer de forma de Charlatanismo.
Ao passo que os charlatões surgiram a partir dos erros dos próprios médicos, que “criaram” tal categoria para que em contraposição fosse sendo construída a figura do médico como o único portador da ciência. Para caracterizar os charlatões, narravam-se casos de erros, procedimentos equivocados. Eram tidos como charlatões os curandeiros, espíritas, parteiros, ervateiros e farmacêuticos que produziam remédios e não revelavam sua formula, pois somente os médicos teriam o verdadeiro conhecimento tornando-se confiáveis pra tratar da saúde. Diante de tais discrepâncias médicas a elite ainda procurava o curandeirismo, mas era considerada pela imprensa como “inteligência esclarecida” levadas pelo desespero.
Com a epidemia da febre amarela na capital do Império, novamente os médicos eram acusados de negligência, pois a falta de solução para os problemas causados pela febre amarela induziu de certa forma protestos por parte dos cidadãos. Com isso começou a surgir uma nova classe médica preocupada com a saúde publica, os médicos sanitaristas, passando assim ter um importante papel no planejamento urbano a fim de garantir um melhor desenvolvimento para cidade.
Respaldado nesse princípio, desde o período colonial começaram a surgir preocupações sobre combater as epidemias e embelezar a cidade e foi a partir desse princípio que os médicos higienista passam a terem um papel importante, porém a implantação dessas medidas era de difícil instalação devido os hábitos e crenças antigas, além da pratica ilegal da medicina que além de ameaçarem o sustento dos “senhores médicos”, era um empecilho para as autoridades higienistas, limitando o alcance de suas prescrições.
Portanto, até a legitimação do saber medico ocorreram diversos conflitos entre as “elites médicas” e os órgãos políticos poderosos dentro da própria corporação médica, entretanto, quando era necessário se opor aos concorrentes , os conflitos e criticas interna desapareciam para combater as práticas ilegais da medicina e com conseguir a confiança e o prestigio que acreditavam merecer como representantes da doutrina científica.
*Síntese do texto retirado do livro Nas trincheiras da Cura.
**Krysnah Allen(Académica em enfermagem, 6º período).
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