O médico geriatra Dr. Lázaro explica que ainda na primeira fase da doença pode ocorrer somente embotamento cognitivo - o paciente fica desmotivado, não quer sair de casa, começa a se isolar. "Começa a notar prejuízo na habilidade do dia a dia. O idoso começa a ficar confuso em realizar tarefas do cotidiano, a ser repetitivo, especialmente para eventos. Às vezes um evento acaba de acontecer e ele fala como se não tivesse ocorrido, tudo de novo. Ele começa a ter alterações do ciclo normal, pede ajuda para fazer as tarefas que ele fazia cotidianamente, troca os nomes, passa a ter vocabulário mais pobre, não tem mais desenvoltura ao falar, comete erros grosseiros absurdos que se ele não estivesse doente não cometeria. O idoso não diz que está se esquecendo e se nega a achar que aquilo é esquecimento e começa a dar desculpas e ao invés de responder alguma pergunta, foge dela", comenta Lázaro.
A segunda fase da doença, a moderada, segundo Medeiros, é a mais complicada para a família, pois os sintomas da primeira fase passam a ser mais evidentes. O médico ressalta que o idoso fica mais repetitivo, confuso, com delírios de roubo e perseguição, confusão tempo no espaço, confundir os filhos com outros parentes, mais irritadiço.
"Na fase de agitação, é preciso muito companheirismo e medicamentos para o que chamamos de alterações psicocomportamentais. Além da medicação deve haver uma convivência de forma harmoniosa. É a fase mais complicada porque o paciente quer voltar à casa dos pais, que muitas vezes já morreram, começa a voltar ao passado e isso gera desconforto à família. O idoso começa a viver no mundo criado por ele e lembra mais do passado, de pessoas que eram da sua época, já falecidas. Quer fazer atividades como se tivesse a mesma capacidade de rendimento de antes e empobrece ainda mais o vocabulário. Alguns pacientes ficam mais quietos e não passam pelo quadro de irritabilidade, se isolam e gradualmente vão perdendo as habilidades", esclarece Lázaro Medeiros.
Outras situações que devem ser evitadas pelos familiares do idoso acometido pela doença de Alzheimer, conforme o especialista, são: visitas volumosas, elevada quantidade de pessoas morando junto a ele, ambiente residencial barulhento, perguntas que vão deixá-lo constrangido como "Mamãe, você não está mais me conhecendo?", e cobrança de conhecimentos. Na fase mais avançada do Alzheimer pode ocorrer mutismo (ficar se falar), passa apenas a emitir gemidos, imobilidade, atrofia muscular gerada por atrofia de desuso ou dificuldade para andar.
"Nesta fase, ele se torna muito dependente e precisa de ajuda de outros profissionais além do geriatra, como psicólogo e nutricionista. Ele passa a depender de um cuidador de forma integral para as atividades do dia a dia. Porém, ele pode não compreender o que as pessoas estão dizendo, mas ele observa o tom de voz, a expressão facial e a emoção permanece. E é preciso que permaneçam o gesto amoroso, afago e carinho", ressalta o geriatra, complementando que músicas calmas ajudam o paciente.
A segunda fase da doença, a moderada, segundo Medeiros, é a mais complicada para a família, pois os sintomas da primeira fase passam a ser mais evidentes. O médico ressalta que o idoso fica mais repetitivo, confuso, com delírios de roubo e perseguição, confusão tempo no espaço, confundir os filhos com outros parentes, mais irritadiço.
"Na fase de agitação, é preciso muito companheirismo e medicamentos para o que chamamos de alterações psicocomportamentais. Além da medicação deve haver uma convivência de forma harmoniosa. É a fase mais complicada porque o paciente quer voltar à casa dos pais, que muitas vezes já morreram, começa a voltar ao passado e isso gera desconforto à família. O idoso começa a viver no mundo criado por ele e lembra mais do passado, de pessoas que eram da sua época, já falecidas. Quer fazer atividades como se tivesse a mesma capacidade de rendimento de antes e empobrece ainda mais o vocabulário. Alguns pacientes ficam mais quietos e não passam pelo quadro de irritabilidade, se isolam e gradualmente vão perdendo as habilidades", esclarece Lázaro Medeiros.
Outras situações que devem ser evitadas pelos familiares do idoso acometido pela doença de Alzheimer, conforme o especialista, são: visitas volumosas, elevada quantidade de pessoas morando junto a ele, ambiente residencial barulhento, perguntas que vão deixá-lo constrangido como "Mamãe, você não está mais me conhecendo?", e cobrança de conhecimentos. Na fase mais avançada do Alzheimer pode ocorrer mutismo (ficar se falar), passa apenas a emitir gemidos, imobilidade, atrofia muscular gerada por atrofia de desuso ou dificuldade para andar.
"Nesta fase, ele se torna muito dependente e precisa de ajuda de outros profissionais além do geriatra, como psicólogo e nutricionista. Ele passa a depender de um cuidador de forma integral para as atividades do dia a dia. Porém, ele pode não compreender o que as pessoas estão dizendo, mas ele observa o tom de voz, a expressão facial e a emoção permanece. E é preciso que permaneçam o gesto amoroso, afago e carinho", ressalta o geriatra, complementando que músicas calmas ajudam o paciente.
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