- Exercitar-se regularmente não é equivalente a ser ativo - explica Peter Katzmarzyk, que também participou da pesquisa de Pennington, referindo-se à diferença entre a atividade física oficial, como correr, andar de bicicleta, fazer musculação, e a não-oficial, como andar até o carro ou manter-se em pé. - Uma pessoa pode ir à ginástica diariamente, mas se depois se mantiver sentada o resto do dia não estará tendo uma vida ativa.
" Exercitar-se regularmente não é equivalente a ser ativo "
- Só o fato de ficar mais em pé já faz diferença - diz Katzmarzyk. - Por exemplo, uma pessoa que trabalha em pé queima 1.500 calorias enquanto está no trabalho. A que trabalha sentada queima mil.
Mas o problema não está só nas calorias. Em 2009, Katzmarzyk estudou o estilo de vida de mais de 17 mil homens e mulheres e descobriu que os que se mantinham sentados ao longo do dia tinham 54% a mais de risco cardíaco do que os que quase não se sentavam. E, neste caso, não teve relevância a frequência com que se exercitavam.
- São grandes as evidências de que ficar sentado aumenta o risco de problema coronarianos - explica Katzmarzyk. - Vemos pessoas que fumam e as que não fumam, as que se exercitam e as que não se exercitam. Ficar muito tempo sentado é um fator de risco independente. As pessoas ficam tempo demais sentadas e a cura para isso não é se exercitar mais. Não há contraponto para as tantas e tantas horas que alguém passa sentado. A verdadeira cura é manter-se mais tempo em pé.
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