quarta-feira, 28 de junho de 2017

Pesquisadores da UFRN descobrem novas espécies de fungos

A pesquisadora Julieth Sousa, doutoranda em Sistemática e Evolução do Centro de Biociências (CB) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), sob orientação do professor Dr. Iuri Baseia, descobriu novas espécies de fungos importantes para compreensão e elaboração de novos medicamentos. A pesquisa foi publicada na revista PLoS ONE, uma das mais importantes da área.
Com base em características morfológicas e evidência filogenética (análise das sequências de genes no DNA das plantas), o estudo revelou novas espécies de fungos. “O reconhecimento correto das espécies é um requisito essencial para a compreensão da sistemática, da evolução e da ecologia” destaca a pesquisadora.
A Taxonomia Biológica é a área da Biologia voltada para a ordenação e classificação dos seres vivos. Nesta ciência, são estudadas as relações de parentescos entre os organismos e suas histórias evolutivas. A Taxonomia opera depois que ocorre a geração da árvore filogenética (representação gráfica das relações evolutivas) de um ser vivo.
“Os dados atuais da iniciativa global da Lista Vermelha dos Cogumelos da IUCN indicam que as populações estão aumentando em alguns países da Europa e, provavelmente, são subestimadas em outros países, como o Brasil” destaca o professor Iuri Baseia sobre a importância de estudos taxonômicos usando diferentes fontes de evidências para determinar espécies.
Métodos e descobertas
A espécie denominada M. O coliforme é considerada rara em todo o continente e listada em 20 países europeus, no entanto, faltam evidências em larga escala. Nesse sentido, o estudo consistiu em aplicar uma análise molecular dessa espécie.
Possuindo como base a microscopia eletrônica, que observa os padrões dos fungos para assim extrair o DNA, foi mostrado que o nome Myriostoma coliforme tem sido erroneamente aplicado, pelo menos, em duas espécies que estavam ocultas encontradas na Costa Rica e África do Sul, respectivamente. Além disso, outro gênero foi estabelecido como uma nova espécie descrita para o Brasil e Argentina.
Fungos
A descoberta do antibiótico se deu por meio de fungos. Isso ocorreu acidentalmente, em 1928, por Alexander Fleming, um médico microbiologista londrino, que antes de sair de férias, esqueceu de colocar as suas placas de cultura no frigorífico.
Ao retornar, verificou que numa das placas havia algo como uma auréola transparente à volta de um pouco de fungo, o que ficou percebido que ele estava produzindo uma substância bactericida (matava as bactérias). Desde então, a investigação neste campo tem sido imensa.
Atualmente, os antibióticos são substâncias químicas, naturais ou sintéticas, que possuem a capacidade de impedir a multiplicação de bactérias ou de as destruir, sem causar efeitos tóxicos para o indivíduo.

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