Em análise política, o jornalista José Pinto Junior destrincha os efeitos da saída do potiguar Henrique Alves do Ministério do Turismo
O ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) está fora do Governo Federal - entregou o cargo de ministro do Turismo - e sem foro privilegiado, exposto à Justiça comum.
De um lado pressionado pelo amigo Michel Temer para largar o Ministério, e de outro pelo Planalto para garantir os votos do PMDB contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, Henrique não viu outra alternativa a não ser largar o ministério.
Henrique não tem poder para garantir o voto do deputado Walter Alves, que já tinha se distanciado do Planalto. Também não teria garantido o voto de Garibaldi Filho que até recentemente estava em cima do muro. Sem garantir o voto contra o impoeachment dos próprios primos, perdeu força no Governo. E Garibaldi nem defendia o governo ao qual serviu como Ministro da Previdência e nem declarava apoio ao maior interessado no impedimento: Michel Temer.
Se Temer assumir a presidência, Alves se fortalece no RN.
Se Dilma continuar, Henrique Alves se fragiliza no estado.
Fonte:Potiguar Notícias
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