Familiares da jovem que gravou vídeo torturando vítima se apresentaram.
Vítima das agressões conversou com exclusividade com a equipe do G1.
A mãe e a irmã da jovem que sequestrou e torturou uma adolescente de 17 anos prestaram depoimento na Delegacia da Mulher de Praia Grande, no litoral de São Paulo. A agressora foi identificada como Elisângela Granneman, de 22 anos, e segundo os familiares está desaparecida. A agressão ocorreu após Elisângela suspeitar que a adolescente estava tendo um caso com o namorado dela. Um vídeo da agressão foi publicado na internet e teve grande repercussão.
De acordo com a delegada Rosemar Cardoso, responsável pela investigação do caso, a mãe e a irmã da agressora já prestaram depoimento na delegacia. A mãe da jovem informou que não sabe nada sobre o paradeiro da filha e que irá procurar a garota para que ela também possa dar uma versão sobre o caso. Já a irmã da jovem negou que estivesse presente durante o espancamento.
Informações obtidas pelo G1 apontam que a jovem teria fugido para o Paraná. Segundo a delegada, outras duas pessoas que participaram das agressões já foram identificadas. "A mãe da Elisângela sabia da existência do vídeo. Todas as jovens já estão intimadas a depor. Elas devem responder por sequestro, cárcere e tortura. O ex-namorado das garotas foi identificado também, mas ainda não foi localizado", explica.
Histórico
A adolescente de 17 anos que foi sequestrada, torturada e espancada por outra jovem que suspeitava de uma traição do marido falou, nesta terça-feira (30), pela primeira vez sobre as agressões que sofreu. Em entrevista aoG1, a vítima, que prefere não ser identificada, admitiu ter namorado o pivô da confusão (marido da acusada). Porém, ela afirma que nunca se relacionou com ele enquanto o rapaz estava com a outra. Além das cicatrizes causadas por queimaduras de cigarro, a adolescente sofreu uma deformação no crânio. Ela conta também que tem evitado sair de casa .
A adolescente de 17 anos que foi sequestrada, torturada e espancada por outra jovem que suspeitava de uma traição do marido falou, nesta terça-feira (30), pela primeira vez sobre as agressões que sofreu. Em entrevista aoG1, a vítima, que prefere não ser identificada, admitiu ter namorado o pivô da confusão (marido da acusada). Porém, ela afirma que nunca se relacionou com ele enquanto o rapaz estava com a outra. Além das cicatrizes causadas por queimaduras de cigarro, a adolescente sofreu uma deformação no crânio. Ela conta também que tem evitado sair de casa .
Quase um mês após o caso, a adolescente resolveu buscar ajuda da polícia. "Ela não tem que fazer isso com ninguém. Não tem preço o que ela fez. Ela tem que amargar na cadeia, que é o lugar dela”, afirma a vítima. A jovem registrou um boletim de ocorrência somente nesta terça-feira (30), por medo de represálias. Na companhia do advogado Wilson Barbosa e da mãe, ela prestou depoimento na Delegacia da Mulher de Praia Grande.
O relato da vítima
A jovem relata que conheceu o rapaz em uma casa noturna. Eles começaram a sair juntos e namoraram durante um ano. Após o término do namoro, em maio, a vítima diz que apenas conversava com o ex por telefone. “Ele começou a ficar com ela. Passou uma semana e ele já foi morar com a garota. Aí passou um mês, ele começou a me ligar, a me procurar. Ela descobriu, começou a me xingar no Facebook, falar que eu era 'talarica', que ela ia me pegar, que eu era safada”, lembra.
A jovem relata que conheceu o rapaz em uma casa noturna. Eles começaram a sair juntos e namoraram durante um ano. Após o término do namoro, em maio, a vítima diz que apenas conversava com o ex por telefone. “Ele começou a ficar com ela. Passou uma semana e ele já foi morar com a garota. Aí passou um mês, ele começou a me ligar, a me procurar. Ela descobriu, começou a me xingar no Facebook, falar que eu era 'talarica', que ela ia me pegar, que eu era safada”, lembra.
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FonteG1
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