quinta-feira, 26 de junho de 2014

Docentes da Uern esperam resultado de reunião antes de discutir sobre greve

Segundo o presidente da Aduern, Valdomiro Morais, ainda não há nenhum indicativo de paralisação. Ele ressalta que o sindicato esteve sempre aberto ao diálogo.

A Associação dos Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (ADUERN) aguarda resultados da reunião marcada para hoje, 26, entre a Reitoria da universidade e o Governo do Estado, para só então marcarem uma assembleia com os docentes que deve acontecer no início de julho.
Segundo o presidente da Aduern, Valdomiro Morais, ainda não há nenhum indicativo de greve, tudo dependerá do resultado da reunião desta quinta-feira. “A gente não está indo (para a reunião). Entre nós estamos marcando assembleia para analisar as proposta que surgirem para a gente”, diz.
A campanha salarial dos professores foi iniciada ainda em abril deste ano. Valdomiro ressalta que o sindicato esteve sempre aberto ao diálogo, porém “até agora não houve negociação, só diálogo”, afirma. Uma possível greve, então, depende da proposta de hoje e do resultado da assembleia dos docentes que ainda será marcada.
Na semana passada, a Reitoria da Uern noticiou ter se reunido com o representante da Controladoria Geral do Estado para discutir a campanha salarial dos docentes da instituição de ensino.
Em nota publicada no website da instituição, mas já retirada, a Uern responsabilizou a Aduern e o Sindicato dos Servidores Técnicos Administrativos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (SINTAUERN) pela falta de encaminhamento nas negociações.
Porém, a assessoria de comunicação da Aduern destaca que desde abril a associação tem discutido a campanha salarial e entregado a pauta reivindicatória aprovada nas assembleias. A assessoria destaca ainda que a universidade pediu para a Aduern apresentar os cálculos de como foi chegado ao índice de reposição salarial de 57,53%.
Na visão da Aduern, o que houve foi uma tentativa clara de atrasar as negociações com a categoria, estreitando o tempo para os debates que precisam ser realizados e consequentemente desmobilizando os docentes, que buscam por melhorias nas condições salariais e de trabalho.
Fonte:Gazata do Oeste

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