quinta-feira, 24 de abril de 2014

Pesquisa revela que 11 das 30 cidades mais violentas do mundo estão no Brasil

O líder do Democratas no Senado, José Agripino (RN), considerou lamentável estudo divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quarta-feira (23) sobre a violência no Brasil e responsabilizou o governo federal pelo crescimento da criminalidade no país.
De acordo com a pesquisa, 11 das 30 cidades mais violentas do mundo estão no Brasil. Segundo o levantamento do Escritório sobre Drogas e Crimes da ONU - feito com base em assassinatos ocorridos no ano de 2012 – Natal é a 12ª cidade, entre as 30, mais violentas do mundo.
“Que o Brasil é um país tido como violento, o mundo inteiro lamentavelmente hoje compreende. Agora das 30 cidades mais violentas, 11 estarem no Brasil é simplesmente lamentável”, frisou o parlamentar pelo Rio Grande do Norte.
De acordo com o estudo, o Nordeste ganha destaque em termos de cidades mais violentas. Maceió é a quinta cidade em homicídios por cada 100 mil habitantes. Fortaleza está na sétima posição e João Pessoa, em nono.
Para Agripino, o governo do PT peca no investimento à educação e de políticas públicas de inserção do jovem no mercado de trabalho. “A violência está fundamentalmente entre os jovens, que deveriam ser a razão fundamental das preocupações e ações do governo. Eles estão mais desamparados e sendo levados pela violência, droga, pela falta de assistência, desocupação e educação inexistente”, destacou. “Uma série de razões que todas são responsabilidade do governo”, acrescentou o senador.
Ainda de acordo com a ONU, a América Latina desbancou a África como a região mais violenta. Honduras, na América Central, é hoje o país com maior número de assassinatos por 100 mil habitantes. O segundo país mais violento é a Venezuela, seguido por Belize e El Salvador.
Além de Maceió, Fortaleza e João Pessoa, foram listadas pelo levantamento das Nações Unidas Natal (12ª posição); Salvador (13ª); Vitória (14ª); São Luís (15ª); Belém (23ª); Campina Grande (25ª); Goiânia (28ª); e Cuiabá (29ª).
Fonte:Defato

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