sexta-feira, 14 de março de 2014

Chuvas em Natal chegam a 136mm, afirma Emparn

As chuvas que causaram diversos transtornos e alagamentos entre a manhã dessa quinta-feira (13) e a manhã de hoje (14), em Natal, alcançaram 136 milímetros em um dos pontos de monitoramento da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn). Em cinco pontos de controle da Emparn, foram registrados pelo menos 110 mm de chuva na capital potiguar. Previsão da empresa é que precipitações continuem, em todo o Estado, pelo menos pelos próximos cinco dias.
 "A chuva das 9h de ontem às 9h de hoje foi de 111 mm no ponto de monitoramento na UFRN. Em outros pontos foi ainda maior, como em Nossa Senhora da Apresentação, com 136mm", afirma Gilmar Bristot, chefe do setor de Meteorologia da Emparn. Em Neópolis também foi contabilizado 111mm, na Cidade Alta 116mm, e em Ponta Negra 110mm.

Ele acrescenta que, apesar de a média para Natal em março ser de cerca de 180 a 200 mm de chuva, os valores registrados em 24 horas elevados devido à Zona de Convergência Intertropical, estimulada pelas águas mais aquecidas do litoral nordestino. "As águas mais quentes no litoral do Nordeste intensificam as chuvas, além de outros fatores que tivemos nos últimos dias, como aumento da umidade e pouco vento", explicou.

No interior do Estado também chove, segundo a Emparn, mas não em tanto volume quanto na capital. "As chuvas no interior estão bem distribuídas, dentro da média para o período chuvoso no Semiárido, entre fevereiro e maio. Hoje, essas chuvas vão atingir com mais intensidade a região de Mossoró e do Alto Oeste". A previsão do órgão é de mais chuvas nos próximos cinco a dez dias, não só no RN, mas em todo o Nordeste.

"Agricultores já estão plantando, mas não devem correr riscos, nem por falta de chuva, nem por excesso. As condições estão boas e, mesmo que as chuvas sejam fracas, trarão boas condições para o solo e desenvolvimento da agricultura", garante Bristot.

A continuidade das chuvas deve vir de forma mais fraca, já que em Natal as precipitações são mais intensas de abril a junho. Sobre os transtornos causados na cidade, o coordenador de Meteorologia diz que diz que já eram esperados, devido à urbanização da cidade e pouca drenagem. "Nas áreas urbanas há maior área impermeabilizada e pouca drenagem, causando muitos transtornos. No interior as águas são mais absorvidas pelos rios e solo", disse.

Fonte:Tribuna do Norte

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